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BOVESPA-Índice fecha quase estável no fim de sessão volátil

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa) Por Aluísio Alves SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O principal índice brasileiro de ações teve uma sessão volátil nesta quinta-feira, com a alta das ações de commodities amortecendo a pressão negativa de Wall Street por causa do setor bancário. No final, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h51.

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O principal índice
brasileiro de ações teve uma sessão volátil nesta quinta-feira,
com a alta das ações de commodities amortecendo a pressão
negativa de Wall Street por causa do setor bancário.

No final, o Ibovespa marcou oscilação positiva de
0,02 por cento, aos 71.692 pontos, após ter beirado os 72 mil
pontos no início da sessão. O giro financeiro da sessão somou
9,09 bilhões de reais.

O bom desempenho das ações ligadas a commodities, seguindo
a tendência global do setor, segurou o Ibovespa no azul. O
destaque foi o papel preferencial da Petrobras , a
segunda melhor do índice, com alta de 2,84 por cento, a 26,44
reais, tomando fôlego após cair quase 6 por cento no mês.

O papel preferencial da Vale também espelhou a
performance global positiva das mineradoras e avançou 0,97 por
cento, para 48,10 reais.

Outro destaque de ganhos do dia foi Eletrobras, cujo papel
preferencial cresceu 0,86 por cento, a 29,21 reais.
Segundo profissionais do mercado, os papéis têm se beneficiado
da notícias dando conta de capitalização da companhias pela
transformação de antigos créditos em ações e a possibilidade de
aumento da capacidade de geração de energia.

Analistas também citaram que o movimento pode ter refletido
o avanço do candidato de oposição José Serra na corrida
presidencial.

"Grande parte da escalada (das ações da Eletrobras) é por
causa do Serra. O PT tem uma abordagem muito estatizante",
comentou o analista Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora.

Na Europa e em Nova York, as bolsas foram abatidas pelas
ações de bancos, após a abertura de uma investigação no setor
de hipotecas nos EUA levantar temores de impacto negativo sobre
a rentabilidade do setor financeiro.

Ações do setor bancário doméstico foram algumas das que
mais pesaram sobre o índice. Banco do Brasil caiu
1,49 por cento, a 34,33 reais. Santander Brasil
perdeu 1 por cento, a 25,01 reais.

BM&FBovespa caiu 3,6 por cento, a 15,06 reais.
Nesta quinta-feira, o reportagem do jornal Valor Econômico
afirmou que o governo pode atuar sobre as operações de câmbio
na bolsa, elevando a margem de garantia no intradia.

Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) foi a
pior do Ibovespa, caindo 8,3 por cento, a 45,50 reais. Segundo
um operador, a queda pode estar relacionada à venda de
participação da portuguesa Brisa que, em junho,
anunciou a venda da fatia de 16,35 por cento que tinha na CCR.

(Edição de Silvio Cascione)

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(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O principal índice
brasileiro de ações teve uma sessão volátil nesta quinta-feira,
com a alta das ações de commodities amortecendo a pressão
negativa de Wall Street por causa do setor bancário.

No final, o Ibovespa marcou oscilação positiva de
0,02 por cento, aos 71.692 pontos, após ter beirado os 72 mil
pontos no início da sessão. O giro financeiro da sessão somou
9,09 bilhões de reais.

O bom desempenho das ações ligadas a commodities, seguindo
a tendência global do setor, segurou o Ibovespa no azul. O
destaque foi o papel preferencial da Petrobras , a
segunda melhor do índice, com alta de 2,84 por cento, a 26,44
reais, tomando fôlego após cair quase 6 por cento no mês.

O papel preferencial da Vale também espelhou a
performance global positiva das mineradoras e avançou 0,97 por
cento, para 48,10 reais.

Outro destaque de ganhos do dia foi Eletrobras, cujo papel
preferencial cresceu 0,86 por cento, a 29,21 reais.
Segundo profissionais do mercado, os papéis têm se beneficiado
da notícias dando conta de capitalização da companhias pela
transformação de antigos créditos em ações e a possibilidade de
aumento da capacidade de geração de energia.

Analistas também citaram que o movimento pode ter refletido
o avanço do candidato de oposição José Serra na corrida
presidencial.

"Grande parte da escalada (das ações da Eletrobras) é por
causa do Serra. O PT tem uma abordagem muito estatizante",
comentou o analista Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora.

Na Europa e em Nova York, as bolsas foram abatidas pelas
ações de bancos, após a abertura de uma investigação no setor
de hipotecas nos EUA levantar temores de impacto negativo sobre
a rentabilidade do setor financeiro.

Ações do setor bancário doméstico foram algumas das que
mais pesaram sobre o índice. Banco do Brasil caiu
1,49 por cento, a 34,33 reais. Santander Brasil
perdeu 1 por cento, a 25,01 reais.

BM&FBovespa caiu 3,6 por cento, a 15,06 reais.
Nesta quinta-feira, o reportagem do jornal Valor Econômico
afirmou que o governo pode atuar sobre as operações de câmbio
na bolsa, elevando a margem de garantia no intradia.

Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) foi a
pior do Ibovespa, caindo 8,3 por cento, a 45,50 reais. Segundo
um operador, a queda pode estar relacionada à venda de
participação da portuguesa Brisa que, em junho,
anunciou a venda da fatia de 16,35 por cento que tinha na CCR.

(Edição de Silvio Cascione)

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