BOVESPA-Índice cede por expectativas com resultados do G20
SÃO PAULO, 22 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores paulista operava em baixa no início da tarde desta sexta-feira, com os investidores aguardando medidas concretas da reunião do G20 para determinar os rumos das questões cambiais, que vêm gerando incertezas nos mercados. Às 12h35, o Ibovespa operava em queda de 1,05 por cento, […]
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2010 às 11h38.
SÃO PAULO, 22 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores
paulista operava em baixa no início da tarde desta sexta-feira,
com os investidores aguardando medidas concretas da reunião do
G20 para determinar os rumos das questões cambiais, que vêm
gerando incertezas nos mercados.
Às 12h35, o Ibovespa operava em queda de 1,05 por
cento, aos 68.918 pontos. O giro financeiro era de 1,92 bilhão
de reais.
Logo após abertura o mercado doméstico chegou a ensaiar uma
recuperação, mas que logo foi abortada pela desaceleração das
bolsas norte-americanas.
As atenções do mundo se voltavam para a reunião do G20 na
Coreia do Sul, cuja principal pauta deve ficar em torno das
disputas cambiais entre as economias desenvolvidas e países
emergentes.
"Ainda há muita dúvida, estamos todos esperando o que vai
sair. Até o momento não se viu nada de efetivo, as novidades
concretas devem vir no fim de semana", afirmou Luiz Roberto
Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros.
A questão cambial tem sido o foco da semana após o anúncio
do governo brasileiro de novas medidas para conter a
valorização do real, o que gerou mais expectativas de mudanças
adicionais para conter o real em vista dos resultados obtidos
até agora.
O dólar operava em leve baixa contra a moeda brasileira,
com desvalorização de 0,12 por cento, cotado a 1,694 real.
Desde o primeiro aumento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) sobre aplicação de estrangeiros em renda fixa, em 4 de
outubro, até a quinta-feira, dia 21, a moeda norte-americana se
valorizou em 0,2 por cento frente ao real.
Em Wall Street, os principais índices tinham um dia
igualmente volátil, também de olho na posição dos países
emergentes no G20. O Dow Jones mostrava queda de 0,1 por
cento, enquanto que o S&P subia 0,16 por cento.
No Ibovespa, as ações da Vale traziam a maior contribuição
negativa ao índice. As preferenciais caíam 1,72 por
cento, para 47,50 reais.
As ações preferenciais da Petrobras também
recuavam, com baixa de 0,95 por cento, a 23,93 reais.
O destaque positivo era o setor de siderurgia, que vinha
sendo bem descontado nas últimas sessões. As ações
preferenciais da Usiminas tinham a maior alta do dia
dentro do Ibovespa, ganhando 3,55 por cento, para 20,70 reais.
Gerdau tinha alta de 0,94 por cento, para 24,73
reais, e CSN avançava 1,36 por cento, para 28,28
reais.
(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)
SÃO PAULO, 22 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores
paulista operava em baixa no início da tarde desta sexta-feira,
com os investidores aguardando medidas concretas da reunião do
G20 para determinar os rumos das questões cambiais, que vêm
gerando incertezas nos mercados.
Às 12h35, o Ibovespa operava em queda de 1,05 por
cento, aos 68.918 pontos. O giro financeiro era de 1,92 bilhão
de reais.
Logo após abertura o mercado doméstico chegou a ensaiar uma
recuperação, mas que logo foi abortada pela desaceleração das
bolsas norte-americanas.
As atenções do mundo se voltavam para a reunião do G20 na
Coreia do Sul, cuja principal pauta deve ficar em torno das
disputas cambiais entre as economias desenvolvidas e países
emergentes.
"Ainda há muita dúvida, estamos todos esperando o que vai
sair. Até o momento não se viu nada de efetivo, as novidades
concretas devem vir no fim de semana", afirmou Luiz Roberto
Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros.
A questão cambial tem sido o foco da semana após o anúncio
do governo brasileiro de novas medidas para conter a
valorização do real, o que gerou mais expectativas de mudanças
adicionais para conter o real em vista dos resultados obtidos
até agora.
O dólar operava em leve baixa contra a moeda brasileira,
com desvalorização de 0,12 por cento, cotado a 1,694 real.
Desde o primeiro aumento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) sobre aplicação de estrangeiros em renda fixa, em 4 de
outubro, até a quinta-feira, dia 21, a moeda norte-americana se
valorizou em 0,2 por cento frente ao real.
Em Wall Street, os principais índices tinham um dia
igualmente volátil, também de olho na posição dos países
emergentes no G20. O Dow Jones mostrava queda de 0,1 por
cento, enquanto que o S&P subia 0,16 por cento.
No Ibovespa, as ações da Vale traziam a maior contribuição
negativa ao índice. As preferenciais caíam 1,72 por
cento, para 47,50 reais.
As ações preferenciais da Petrobras também
recuavam, com baixa de 0,95 por cento, a 23,93 reais.
O destaque positivo era o setor de siderurgia, que vinha
sendo bem descontado nas últimas sessões. As ações
preferenciais da Usiminas tinham a maior alta do dia
dentro do Ibovespa, ganhando 3,55 por cento, para 20,70 reais.
Gerdau tinha alta de 0,94 por cento, para 24,73
reais, e CSN avançava 1,36 por cento, para 28,28
reais.
(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)