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BOVESPA-Índice cede ao mau humor externo e recua

SÃO PAULO, 16 de novembro (Reuters) - A bolsa de valores brasileira operava no vermelho na manhã desta terça-feira, pressionada pelo mau humor exterior em dia de divulgação de diversos balanços e vencimento de opções sobre ações, que podem gerar uma sessão mais volátil. Às 12h45, o Ibovespa apresentava desvalorização de 0,71 por cento, para […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 11h45.

SÃO PAULO, 16 de novembro (Reuters) - A bolsa de valores
brasileira operava no vermelho na manhã desta terça-feira,
pressionada pelo mau humor exterior em dia de divulgação de
diversos balanços e vencimento de opções sobre ações, que podem
gerar uma sessão mais volátil.

Às 12h45, o Ibovespa apresentava desvalorização de
0,71 por cento, para 69.866 pontos, perto da mínima do dia. O
giro financeiro era de 1,88 bilhões de reais, inflado pelo
vencimento de opções sobre ações.

Após feriado na segunda-feira, o mercado encontra-se em um
cenário de desconforto internacional em meio a preocupações
sobre pressões inflacionárias na Ásia e saúde financeira da
Irlanda.

"Ao negociar mais próximo a suportes históricos do que
resistências acima de 72 mil pontos, o Ibovespa pode atravessar
um período de maior volatilidade com o vencimento de opções",
afirma a corretora Ágora em relatório.

Um dos destaques positivos do Ibovespa eram as empresas do
grupo EBX, MMX e LLX , que subiam 1,88 e
2,07 por cento, respectivamente.

Nesta terça-feira, ambas as companhias anunciaram que
acertaram a um acordo comercial com a Usiminas para
escoamento de produção de minério de ferro e lavra conjunta da
mina Pau de Vinho, em Serra Azul, Minas Gerais [nN16192751].

"Para a MMX, a transação aumenta potencialmente a
capacidade de produção... além de elevar a confiança dos
investidores em seus projetos", afirma o analista Marcos
Assumpção, do Itaú, em relatório.

Os papéis da Usiminas cediam 1,89 por cento, para 21,75
reais, em um dia ruim para o setor siderúrgico como um todo.
Gerdau recuava 2,42 por cento e CSN
perdia 1,93 por cento.

As ações da TAM subiam 0,44 por cento, para
41,18 reais, após a companhia aérea divulgar um lucro líquido
de 740 milhões de reais no terceiro trimestre.

Na mesma linha, o Banco do Brasil tinha alta de
1,36 por cento, para 34,30 reais, depois de apresentar um
crescimento de 32,7 por cento no lucro entre julho e setembro,
que chegou a 2,625 bilhões de reais.

Em termos de volume, as preferenciais da Petrobras
vinham na frente, negociadas em queda de 0,46 por
cento, aos 25,74 reais. Enquanto isso, as preferenciais da Vale
cediam 1,04 por cento, para 48,60 reais.

Em Wall Street, os índices acionários
operavam em queda em torno de 0,5 por cento, enquanto o
principal índice europeu recuava 1,31 por cento.

No exterior, o mau humor tinha origem principalmente na
questão da dívida irlandesa e da inflação na China, alvo de
rumores de maior aperto monetário.

O governo irlandês disse estar negociando maneiras de
estabilizar as finanças do setor e negou a necessidade de um
resgate para evitar o contágio de seus problemas em outros
países. [ID:nN16280051].

(Por Rodolfo Barbosa; Edição de Alberto Alerigi Jr.)

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SÃO PAULO, 16 de novembro (Reuters) - A bolsa de valores
brasileira operava no vermelho na manhã desta terça-feira,
pressionada pelo mau humor exterior em dia de divulgação de
diversos balanços e vencimento de opções sobre ações, que podem
gerar uma sessão mais volátil.

Às 12h45, o Ibovespa apresentava desvalorização de
0,71 por cento, para 69.866 pontos, perto da mínima do dia. O
giro financeiro era de 1,88 bilhões de reais, inflado pelo
vencimento de opções sobre ações.

Após feriado na segunda-feira, o mercado encontra-se em um
cenário de desconforto internacional em meio a preocupações
sobre pressões inflacionárias na Ásia e saúde financeira da
Irlanda.

"Ao negociar mais próximo a suportes históricos do que
resistências acima de 72 mil pontos, o Ibovespa pode atravessar
um período de maior volatilidade com o vencimento de opções",
afirma a corretora Ágora em relatório.

Um dos destaques positivos do Ibovespa eram as empresas do
grupo EBX, MMX e LLX , que subiam 1,88 e
2,07 por cento, respectivamente.

Nesta terça-feira, ambas as companhias anunciaram que
acertaram a um acordo comercial com a Usiminas para
escoamento de produção de minério de ferro e lavra conjunta da
mina Pau de Vinho, em Serra Azul, Minas Gerais [nN16192751].

"Para a MMX, a transação aumenta potencialmente a
capacidade de produção... além de elevar a confiança dos
investidores em seus projetos", afirma o analista Marcos
Assumpção, do Itaú, em relatório.

Os papéis da Usiminas cediam 1,89 por cento, para 21,75
reais, em um dia ruim para o setor siderúrgico como um todo.
Gerdau recuava 2,42 por cento e CSN
perdia 1,93 por cento.

As ações da TAM subiam 0,44 por cento, para
41,18 reais, após a companhia aérea divulgar um lucro líquido
de 740 milhões de reais no terceiro trimestre.

Na mesma linha, o Banco do Brasil tinha alta de
1,36 por cento, para 34,30 reais, depois de apresentar um
crescimento de 32,7 por cento no lucro entre julho e setembro,
que chegou a 2,625 bilhões de reais.

Em termos de volume, as preferenciais da Petrobras
vinham na frente, negociadas em queda de 0,46 por
cento, aos 25,74 reais. Enquanto isso, as preferenciais da Vale
cediam 1,04 por cento, para 48,60 reais.

Em Wall Street, os índices acionários
operavam em queda em torno de 0,5 por cento, enquanto o
principal índice europeu recuava 1,31 por cento.

No exterior, o mau humor tinha origem principalmente na
questão da dívida irlandesa e da inflação na China, alvo de
rumores de maior aperto monetário.

O governo irlandês disse estar negociando maneiras de
estabilizar as finanças do setor e negou a necessidade de um
resgate para evitar o contágio de seus problemas em outros
países. [ID:nN16280051].

(Por Rodolfo Barbosa; Edição de Alberto Alerigi Jr.)

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