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Bovespa fecha quase estável antes de votação do impeachment

O principal índice da Bovespa fechou praticamente estável, com a alta das ações preferenciais da Petrobras contrabalançando o cenário externo desfavorável

Bolsas: o principal índice da Bovespa fechou praticamente estável nesta terça-feira, com a alta das ações preferenciais da Petrobras contrabalançando o cenário externo desfavorável (seewhatmitchsee/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 18h03.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou praticamente estável nesta terça-feira, com a alta das ações preferenciais da Petrobras contrabalançando o cenário externo desfavorável, enquanto o mercado aguarda o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,06 por cento, a 58.575 pontos. O volume financeiro somou 5,38 bilhões de reais, ficando novamente abaixo da média do ano.

As bolsas nos Estados Unidos encerraram no vermelho, pressionadas particularmente por notícias envolvendo a Apple, além de dados de consumo, uma vez que o foco segue ainda voltado para o Federal Reserve e o ritmo de elevação dos juros norte-americanos.

A sessão também terminou com índice Thomson Reuters de commodities em baixa, reflexo da apreciação do dólar, diante de expectativas sobre a maior possibilidade de alta de juros nos EUA em setembro.

Em Brasília, o Senado começou nesta sessão a fase de debates no julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, com troca de argumentos entre senadores favoráveis e contrários ao impedimento da petista. A votação final do impeachment está prevista para quarta-feira.

DESTAQUES - PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 1,71 por cento, apesar da fraqueza nos preços do petróleo, conforme seguem expectativas sobre os desinvestimentos da estatal. A companhia e a norueguesa Statoil anunciaram que vão ampliar parcerias em futuros leilões de áreas de exploração de petróleo.

- VALE encerrou com as preferenciais em baixa de 2,01 por cento, na esteira do declínio de papéis de mineradoras também no exterior. O movimento foi acompanhado pelas siderúrgicas, com CSN liderando a queda com recuo de 3,09 por cento.

- ESTÁCIO cedeu 4,76 por cento, pior desempenho do índice, após o presidente Gilberto Teixeira de Castro pedir demissão, citando motivos pessoais e familiares. A segunda maior empresa de educação superior do Brasil está sendo comprada pela rival maior KROTON, que fechou o dia com declínio de 3,69 por cento.

- CESP caiu 2,44 por cento, em meio a movimento de realização de lucros após ganhos apoiados na expectativa de privatização da geradora de energia.

- BRASKEM subiu 5,64 por cento, para a máxima em quase quatro meses, tendo no radar reportagem do jornal Valor Econômico afirmando que, com a proximidade de um acordo de leniência da Odebrecht na operação Lava Jato, alguns agentes financeiros começam a se movimentar para recolocar a participação da Petrobras na petroquímica na lista de ativos prioritários para a venda.

- SUZANO valorizou-se 2,43 por cento, em sessão de alta no setor de papel e celulose, favorecido pelo fortalecimento do dólar sobre o real, apesar de nova queda nos preços de celulose de fibra curta na China.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou praticamente estável nesta terça-feira, com a alta das ações preferenciais da Petrobras contrabalançando o cenário externo desfavorável, enquanto o mercado aguarda o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,06 por cento, a 58.575 pontos. O volume financeiro somou 5,38 bilhões de reais, ficando novamente abaixo da média do ano.

As bolsas nos Estados Unidos encerraram no vermelho, pressionadas particularmente por notícias envolvendo a Apple, além de dados de consumo, uma vez que o foco segue ainda voltado para o Federal Reserve e o ritmo de elevação dos juros norte-americanos.

A sessão também terminou com índice Thomson Reuters de commodities em baixa, reflexo da apreciação do dólar, diante de expectativas sobre a maior possibilidade de alta de juros nos EUA em setembro.

Em Brasília, o Senado começou nesta sessão a fase de debates no julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, com troca de argumentos entre senadores favoráveis e contrários ao impedimento da petista. A votação final do impeachment está prevista para quarta-feira.

DESTAQUES - PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 1,71 por cento, apesar da fraqueza nos preços do petróleo, conforme seguem expectativas sobre os desinvestimentos da estatal. A companhia e a norueguesa Statoil anunciaram que vão ampliar parcerias em futuros leilões de áreas de exploração de petróleo.

- VALE encerrou com as preferenciais em baixa de 2,01 por cento, na esteira do declínio de papéis de mineradoras também no exterior. O movimento foi acompanhado pelas siderúrgicas, com CSN liderando a queda com recuo de 3,09 por cento.

- ESTÁCIO cedeu 4,76 por cento, pior desempenho do índice, após o presidente Gilberto Teixeira de Castro pedir demissão, citando motivos pessoais e familiares. A segunda maior empresa de educação superior do Brasil está sendo comprada pela rival maior KROTON, que fechou o dia com declínio de 3,69 por cento.

- CESP caiu 2,44 por cento, em meio a movimento de realização de lucros após ganhos apoiados na expectativa de privatização da geradora de energia.

- BRASKEM subiu 5,64 por cento, para a máxima em quase quatro meses, tendo no radar reportagem do jornal Valor Econômico afirmando que, com a proximidade de um acordo de leniência da Odebrecht na operação Lava Jato, alguns agentes financeiros começam a se movimentar para recolocar a participação da Petrobras na petroquímica na lista de ativos prioritários para a venda.

- SUZANO valorizou-se 2,43 por cento, em sessão de alta no setor de papel e celulose, favorecido pelo fortalecimento do dólar sobre o real, apesar de nova queda nos preços de celulose de fibra curta na China.

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