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Bovespa fecha no vermelho por setor financeiro

Índice recuou 0,27 por cento, a 53.028 pontos, em um pregão de baixo volume

Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 5,9 bilhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h03.

São Paulo - A Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira, pressionada por ações do setor financeiro e com investidores em compasso de espera por nova pesquisa eleitoral e pelo relatório de emprego dos Estados Unidos.

O Ibovespa recuou 0,27 por cento, a 53.028 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,9 bilhões de reais, abaixo da média diária anual de 6,58 bilhões de reais.

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Ações do setor financeiro, com destaque para o Itaú Unibanco e a Cielo, pressionaram o índice para baixo, mas a mineradora Vale subiu diante do avanço do preço do minério de ferro na China e limitou maiores perdas.

Participantes do mercado ressaltaram que a bolsa teve mais um pregão de volume fraco e de negociações em ritmo lento.

"Há um efeito direto da Copa do Mundo, do feriado na sexta-feira nos Estados Unidos e do início das férias no hemisfério norte. Isso corrobora o volume fraco e o mercado mais cauteloso", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Além disso, operadores destacaram que a produção industrial brasileira recuou pelo terceiro mês consecutivo em maio, com queda de 0,6 por cento ante abril e de 3,2 por cento ante maio do ano passado, reforçando a visão de fraqueza da economia doméstica.

No exterior, o destaque foram as contratações bem maiores que o esperado em junho pelo setor privado nos Estados Unidos, enquanto o mercado aguardava o relatório de emprego do país na quinta-feira.

"Se o dado (de emprego) vier muito forte, pode desencadear o sentimento de uma subida de juros antes do esperado", disse o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.

Apesar dos indicadores econômicos, operadores têm afirmado que o grande catalisador de movimentos da Bovespa no curto prazo têm sido as pesquisas eleitorais. Novo levantamento do Datafolha tem divulgação prevista para a partir desta quarta-feira.

A expectativa do mercado é que as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff não tenham grande variação, uma vez que a Copa tem ocupado a atenção dos eleitores e que não houve grandes problemas logísticos no torneio até o momento.

As exportadoras de papel e celulose Fibria e Suzano se sobressaíram entre as altas do Ibovespa, beneficiando-se da alta do dólar ante o real neste pregão, a maior em um mês. As siderúrgicas Usiminas, CSN e Gerdau também ficaram entre as principais valorizações do dia.

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