Bovespa fecha em queda e renova mínima desde 2009
O principal índice da Bovespa fechou em queda de mais de 1 por cento pelo tombo das ações da Petrobras
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 19h44.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda de 1 por cento nesta terça-feira, renovando mínima em quase sete anos, pressionado particularmente pelo tombo da Petrobras, na esteira do recuo do preço petróleo e de ajuste no plano de negócios da estatal, e das ações da Vale.
O Ibovespa caiu 1,09 por cento, a 39.513 pontos, menor nível de fechamento desde 17 de março de 2009.
Pela manhã, amparado pelo avanço de bolsas no exterior, o índice de referência do mercado acionário brasileiro chegou a subir 0,8 por cento. No ano, o índice de referência do mercado acionário brasileiro já acumula perda de 8,85 por cento, com alta em apenas 1 pregão. O volume financeiro da sessão somou apenas 4,76 bilhões de reais, ante média diária em 2015 de 7,332 bilhões de reais. Nos primeiros pregões de 2016, a média é de 5,077 bilhões de reais.
No exterior, o petróleo nos Estados Unidos recuou brevemente abaixo de 30 dólares o barril pela primeira vez em 12 anos, dando sequência às perdas que já se aproximam de 20 por cento este ano, diante de preocupações com a fragilidade da demanda chinesa e manutenção dos níveis de produção da commodity globalmente. A pauta corporativa também foi destaque no pregão local. Além do ajuste no plano de negócios da Petrobras, o Grupo Pão de Açúcar divulgou dados considerados fracos para as vendas do quarto trimestre de 2015, pressionando os papéis para a mínima em mais de seis anos.
DESTAQUES
=PETROBRAS fechou em queda de 9,2 por cento nas preferenciais, a 5,53 reais, menor valor de fechamento desde 26 de agosto de 2003, diante da forte queda dos preços do petróleo. A queda, a maior em quase 1 ano, ocorreu no dia em que a estatal anunciou ajustes em seu plano de negócios para o período 2015-2019, com corte em investimentos e na previsão de produção em 2016. Além disso, o Credit Suisse reiniciou a cobertura da companhia com recomendação "underperform" e preço-alvo de 2 dólares para o ADR, recibo de ação negociado nos Estados Unidos, que encerrou a 3,49 dólares. O Barclays, por sua vez, cortou o preço-alvo do ADR de 6,50 para 4 dólares. As ações ordinárias da Petrobras despencaram 7,65 por cento, a 7 reais, menor cotação desde 5 de novembro de 2003.
=VALE fechou com as preferenciais em queda de 8,33 por cento, maior queda percentual desde agosto de 2011, para 7,26 reais, mínima desde julho de 2004. A nova queda dos preços do minério de ferro na China e notícia de que a mineradora usará 3 bilhões dos 5 bilhões de dólares disponíveis em linhas de crédito rotativo para aumentar a liquidez e amortizar títulos de dívida pesaram nas ações da mineradora. No ano, as ações preferenciais da Vale acumulam queda de 29 por cento.
=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR recuou 4,95 por cento, a 34,95 reais, mínima desde 26 de junho de 2009, após divulgar queda de 2,3 por cento na receita líquida consolidada pelo conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) no quarto trimestre. Analistas do BTG Pactual e o Itaú BBA consideraram os números fracos.
=WEG foi destaque na ponta positiva do Ibovespa, com alta de 4,45 por cento. O papel, que entrou no índice neste ano, figura em carteiras recomendadas de casas como o JPMorgan e Santander Brasil.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda de 1 por cento nesta terça-feira, renovando mínima em quase sete anos, pressionado particularmente pelo tombo da Petrobras, na esteira do recuo do preço petróleo e de ajuste no plano de negócios da estatal, e das ações da Vale.
O Ibovespa caiu 1,09 por cento, a 39.513 pontos, menor nível de fechamento desde 17 de março de 2009.
Pela manhã, amparado pelo avanço de bolsas no exterior, o índice de referência do mercado acionário brasileiro chegou a subir 0,8 por cento. No ano, o índice de referência do mercado acionário brasileiro já acumula perda de 8,85 por cento, com alta em apenas 1 pregão. O volume financeiro da sessão somou apenas 4,76 bilhões de reais, ante média diária em 2015 de 7,332 bilhões de reais. Nos primeiros pregões de 2016, a média é de 5,077 bilhões de reais.
No exterior, o petróleo nos Estados Unidos recuou brevemente abaixo de 30 dólares o barril pela primeira vez em 12 anos, dando sequência às perdas que já se aproximam de 20 por cento este ano, diante de preocupações com a fragilidade da demanda chinesa e manutenção dos níveis de produção da commodity globalmente. A pauta corporativa também foi destaque no pregão local. Além do ajuste no plano de negócios da Petrobras, o Grupo Pão de Açúcar divulgou dados considerados fracos para as vendas do quarto trimestre de 2015, pressionando os papéis para a mínima em mais de seis anos.
DESTAQUES
=PETROBRAS fechou em queda de 9,2 por cento nas preferenciais, a 5,53 reais, menor valor de fechamento desde 26 de agosto de 2003, diante da forte queda dos preços do petróleo. A queda, a maior em quase 1 ano, ocorreu no dia em que a estatal anunciou ajustes em seu plano de negócios para o período 2015-2019, com corte em investimentos e na previsão de produção em 2016. Além disso, o Credit Suisse reiniciou a cobertura da companhia com recomendação "underperform" e preço-alvo de 2 dólares para o ADR, recibo de ação negociado nos Estados Unidos, que encerrou a 3,49 dólares. O Barclays, por sua vez, cortou o preço-alvo do ADR de 6,50 para 4 dólares. As ações ordinárias da Petrobras despencaram 7,65 por cento, a 7 reais, menor cotação desde 5 de novembro de 2003.
=VALE fechou com as preferenciais em queda de 8,33 por cento, maior queda percentual desde agosto de 2011, para 7,26 reais, mínima desde julho de 2004. A nova queda dos preços do minério de ferro na China e notícia de que a mineradora usará 3 bilhões dos 5 bilhões de dólares disponíveis em linhas de crédito rotativo para aumentar a liquidez e amortizar títulos de dívida pesaram nas ações da mineradora. No ano, as ações preferenciais da Vale acumulam queda de 29 por cento.
=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR recuou 4,95 por cento, a 34,95 reais, mínima desde 26 de junho de 2009, após divulgar queda de 2,3 por cento na receita líquida consolidada pelo conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) no quarto trimestre. Analistas do BTG Pactual e o Itaú BBA consideraram os números fracos.
=WEG foi destaque na ponta positiva do Ibovespa, com alta de 4,45 por cento. O papel, que entrou no índice neste ano, figura em carteiras recomendadas de casas como o JPMorgan e Santander Brasil.