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Ibovespa fecha em queda de 1,8% e abaixo de 51 mil pontos

O Ibovespa foi afetado pela piora dos pregões em Wall Street com pano de fundo o anúncio da nova equipe econômica do governo interino de Temer

Bovespa: o Ibovespa caiu 1,86 por cento, a 50.839 pontos (.)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 17h39.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda de quase 2 por cento nesta terça-feira e abaixo de 51 mil pontos, afetada pela piora dos pregões em Wall Street em meio a apreensões relacionadas ao ciclo de aumento dos juros norte-americanos.

A alta de commodities ficou em segundo plano, com ações de bancos guiando as perdas no pregão brasileiro, em sessão que também teve como pano de fundo o anúncio da equipe do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Ibovespa caiu 1,86 por cento, a 50.839 pontos.

O giro financeiro somou 7 bilhões de reais, influenciado por oferta pública de aquisição de ações da Arteris, que movimentou cerca de 527 milhões de reais.

Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,94 por cento, com dados de inflação ao consumidor nos EUA e comentários de autoridades do Federal Reserve endossando expectativas de alta de juro mais tarde neste ano.

Do front doméstico, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o economista Ilan Goldfajn será o novo presidente do Banco Central, agradando o mercado, que agora espera medidas concretas para a economia.

DESTAQUES

- BRADESCO caiu 3,24 por cento e ITAÚ UNIBANCO perdeu 2,13 por cento, apesar da avaliação positiva sobre a equipe econômica, mas que, de modo geral ficou em linha com as expectativas. Ao mesmo tempo, a retomada de especulações de aumento do tributo sobre combustíveis Cide trouxe apreensão sobre elevações de outros tributos, como CSLL e IOF, citaram operadores, afetando o setor financeiro como um todo.

BANCO DO BRASIL cedeu 4,83 por cento.

- PETROBRAS encerrou com as preferenciais em baixa de 2,56 por cento, enquanto as ordinárias perderam 1,12 por cento, a despeito da melhora dos preços do petróleo, tendo no radar lançamento de títulos de cinco e dez anos denominados em dólares pela estatal. Também repercutiram especulações sobre eventual volta da Cide e potencial mudança do comando da empresa.

- GERDAU fechou em baixa de 2,6 por cento, ainda pressionada pelo indiciamento na véspera de 19 pessoas no âmbito da operação Zelotes, incluindo, segundo a mídia, o presidente-executivo do grupo, André Gerdau Johannpeter. GERDAU METALURGICA perdeu 5,19 por cento. No pior momento, as duas ações caíram ao redor de 6,5 por cento.

- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 2,9 por cento, encontrando suporte na alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>m, e exercendo a maior influência positiva para o Ibovespa.

- COSAN subiu 3,22 por cento, em meio à retomada de discussões para aumento na Cide, que, se confirmado, favorece a companhia.

- LOJAS AMERICANAS subiu 6,36 por cento, em nova sessão de forte alta, tendo como pano de fundo melhora recente na recomendação por analistas.

Texto atualizado às 17h39

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda de quase 2 por cento nesta terça-feira e abaixo de 51 mil pontos, afetada pela piora dos pregões em Wall Street em meio a apreensões relacionadas ao ciclo de aumento dos juros norte-americanos.

A alta de commodities ficou em segundo plano, com ações de bancos guiando as perdas no pregão brasileiro, em sessão que também teve como pano de fundo o anúncio da equipe do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Ibovespa caiu 1,86 por cento, a 50.839 pontos.

O giro financeiro somou 7 bilhões de reais, influenciado por oferta pública de aquisição de ações da Arteris, que movimentou cerca de 527 milhões de reais.

Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,94 por cento, com dados de inflação ao consumidor nos EUA e comentários de autoridades do Federal Reserve endossando expectativas de alta de juro mais tarde neste ano.

Do front doméstico, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o economista Ilan Goldfajn será o novo presidente do Banco Central, agradando o mercado, que agora espera medidas concretas para a economia.

DESTAQUES

- BRADESCO caiu 3,24 por cento e ITAÚ UNIBANCO perdeu 2,13 por cento, apesar da avaliação positiva sobre a equipe econômica, mas que, de modo geral ficou em linha com as expectativas. Ao mesmo tempo, a retomada de especulações de aumento do tributo sobre combustíveis Cide trouxe apreensão sobre elevações de outros tributos, como CSLL e IOF, citaram operadores, afetando o setor financeiro como um todo.

BANCO DO BRASIL cedeu 4,83 por cento.

- PETROBRAS encerrou com as preferenciais em baixa de 2,56 por cento, enquanto as ordinárias perderam 1,12 por cento, a despeito da melhora dos preços do petróleo, tendo no radar lançamento de títulos de cinco e dez anos denominados em dólares pela estatal. Também repercutiram especulações sobre eventual volta da Cide e potencial mudança do comando da empresa.

- GERDAU fechou em baixa de 2,6 por cento, ainda pressionada pelo indiciamento na véspera de 19 pessoas no âmbito da operação Zelotes, incluindo, segundo a mídia, o presidente-executivo do grupo, André Gerdau Johannpeter. GERDAU METALURGICA perdeu 5,19 por cento. No pior momento, as duas ações caíram ao redor de 6,5 por cento.

- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 2,9 por cento, encontrando suporte na alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>m, e exercendo a maior influência positiva para o Ibovespa.

- COSAN subiu 3,22 por cento, em meio à retomada de discussões para aumento na Cide, que, se confirmado, favorece a companhia.

- LOJAS AMERICANAS subiu 6,36 por cento, em nova sessão de forte alta, tendo como pano de fundo melhora recente na recomendação por analistas.

Texto atualizado às 17h39

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