Exame Logo

Bovespa fecha em queda de 0,39% seguindo quadro externo

Pressionado pelo quadro desfavorável externo diante das dificuldades de Grécia e seus credores alcançarem um acordo, o Ibovespa abriu a semana no vermelho

Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa fechou nesta segunda-feira em queda de 0,39%, a 53.137 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 17h59.

São Paulo - A bolsa paulista abriu a semana no vermelho, pressionada pelo quadro desfavorável externo, diante das dificuldades de Grécia e seus credores alcançarem um acordo, e com o declínio das commodities reforçando o viés negativo das operações locais.

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira em queda de 0,39 por cento, a 53.137 pontos, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções, o que ajudou a inflar o volume negociado no pregão para 7,98 bilhões de reais.

O colapso no fim de semana nas negociações visando um acordo sobre a dívida grega levaram o comissário da Alemanha na União Europeia a dizer que chegou o momento de se preparar para um "estado de emergência".

Wall Street reduziu parte das perdas ao longo da sessão, e o S&P 500 fechou em queda 0,46 por cento, com agentes financeiros também avaliando dados econômicos dos Estados Unidos e à espera do resultado da reunião do Federal Reserve na quarta-feira.

"O mercado está cauteloso ante os eventos da semana, com chance de o Fed sinalizar na quarta-feira que não há mais necessidade de manter a política de juro perto de zero, enquanto os ministros das Finanças da zona do euro reúnem-se na quinta-feira, quando podem dar um ultimato à Grécia", disse o operador Alexandre Soares, da Gradual Investimentos.

DESTAQUES

=SABESP liderou as perdas do Ibovespa, com recuo de 4,82 por cento, repercutindo informação publicada no jornal Valor Econômico de que a Fiesp entrou com pedido de liminar contra o reajuste de 15,24 por cento nas tarifas da empresa de água e esgoto do Estado de São Paulo. =VALE exerceu uma das maiores pressões de baixa do Ibovespa, com as ações ordinárias recuando quase 4 por cento e os preferenciais em queda de 2,4 por cento, em meio ao recuo pelo segundo dia consecutivo do minério de ferro na China, após a commodity alcançar a máxima de quase cinco meses na semana passada. =PETROBRAS terminou com as preferenciais em queda de 0,23 por cento, enquanto as ordinárias subiram 0,14 por cento, após sessão volátil, tendo como pano de fundo o recuo nos preços do petróleo no mercado externo, enquanto o JPMorgan elevou a recomendação dos papéis da estatal para "overweight" e subiu preço-alvo de 11 para 18 reais.

=EMBRAER subiu 0,5 por cento, após anúncio de que a fabricante de aeronaves recebeu 50 pedidos firmes para seus jatos de corredor único na feira do setor em Paris, avaliados em um total de 2,6 bilhões de dólares.

=CESP avançou 2,38 por cento, com o noticiário incluindo a comentários do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Luiz Eduardo Barata, de que o governo tem conversado com associações do setor para negociar uma solução para o déficit financeiro das empresas de geração hidrelétrica.

Texto atualizado às 17h59

Veja também

São Paulo - A bolsa paulista abriu a semana no vermelho, pressionada pelo quadro desfavorável externo, diante das dificuldades de Grécia e seus credores alcançarem um acordo, e com o declínio das commodities reforçando o viés negativo das operações locais.

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira em queda de 0,39 por cento, a 53.137 pontos, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções, o que ajudou a inflar o volume negociado no pregão para 7,98 bilhões de reais.

O colapso no fim de semana nas negociações visando um acordo sobre a dívida grega levaram o comissário da Alemanha na União Europeia a dizer que chegou o momento de se preparar para um "estado de emergência".

Wall Street reduziu parte das perdas ao longo da sessão, e o S&P 500 fechou em queda 0,46 por cento, com agentes financeiros também avaliando dados econômicos dos Estados Unidos e à espera do resultado da reunião do Federal Reserve na quarta-feira.

"O mercado está cauteloso ante os eventos da semana, com chance de o Fed sinalizar na quarta-feira que não há mais necessidade de manter a política de juro perto de zero, enquanto os ministros das Finanças da zona do euro reúnem-se na quinta-feira, quando podem dar um ultimato à Grécia", disse o operador Alexandre Soares, da Gradual Investimentos.

DESTAQUES

=SABESP liderou as perdas do Ibovespa, com recuo de 4,82 por cento, repercutindo informação publicada no jornal Valor Econômico de que a Fiesp entrou com pedido de liminar contra o reajuste de 15,24 por cento nas tarifas da empresa de água e esgoto do Estado de São Paulo. =VALE exerceu uma das maiores pressões de baixa do Ibovespa, com as ações ordinárias recuando quase 4 por cento e os preferenciais em queda de 2,4 por cento, em meio ao recuo pelo segundo dia consecutivo do minério de ferro na China, após a commodity alcançar a máxima de quase cinco meses na semana passada. =PETROBRAS terminou com as preferenciais em queda de 0,23 por cento, enquanto as ordinárias subiram 0,14 por cento, após sessão volátil, tendo como pano de fundo o recuo nos preços do petróleo no mercado externo, enquanto o JPMorgan elevou a recomendação dos papéis da estatal para "overweight" e subiu preço-alvo de 11 para 18 reais.

=EMBRAER subiu 0,5 por cento, após anúncio de que a fabricante de aeronaves recebeu 50 pedidos firmes para seus jatos de corredor único na feira do setor em Paris, avaliados em um total de 2,6 bilhões de dólares.

=CESP avançou 2,38 por cento, com o noticiário incluindo a comentários do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Luiz Eduardo Barata, de que o governo tem conversado com associações do setor para negociar uma solução para o déficit financeiro das empresas de geração hidrelétrica.

Texto atualizado às 17h59
Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame