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Bovespa fecha em leve alta após renovar mínima intradia

A Bovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em leve alta, recuperando fôlego na esteira de Wall Street

O Ibovespa fechou com valorização de 0,16 %, a 52.884 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,5 bilhões de reais (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 18h32.

São Paulo - A Bovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em leve alta, recuperando fôlego na esteira de Wall Street, mas investidores evitaram fazer apostas mais pronunciadas antes do relatório de emprego dos Estados Unidos a ser divulgado na sexta-feira.

O Ibovespa fechou com valorização de 0,16 %, a 52.884 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,5 bilhões de reais.

A sessão foi marcada por instabilidade em Nova York e na bolsa local. O Ibovespa chegou a cair 1,05 % e renovou a mínima intradia do ano, a 52.244 pontos --testando importante resistência técnica nos 52.200 pontos.

Investidores mostraram cautela um dia antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA em maio, considerados importantes sinalizadores do futuro dos estímulos monetários na maior economia do mundo.

"O mercado parou à espera do payroll amanhã", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Não dá para saber qual será a reação dos investidores ao dado. Dependerá da leitura que será feita sobre a possibilidade ou não de uma redução dos estímulos do Fed (banco central dos EUA)."

A preocupação com as perspectivas para a economia brasileira também seguiram no radar de investidores, segundo Galdi, com o mercado na expectativa pela divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na manhã de sexta-feira.

O dado deve mostrar que a inflação se manteve no teto da meta do governo em maio, em 6,51 % nos 12 meses até maio, de acordo com uma pesquisa da Reuters.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, o Banco Central voltou a afirmar que ficará "especialmente vigilante" no combate à alta de preços. O comentário foi visto por analistas como uma elevação de tom do discurso da autoridade monetária sobre o cenário de inflação.

Essa avaliação fez os juros futuros registrarem forte alta nesta sexta-feira. A curva embutiu a taxa básica Selic entre 9,25 e 9,50 % no final do ano, segundo cálculos de analistas.

A combinação de juros em alta e alíquota zero de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos estrangeiros em renda fixa continuava a repercutir no mercado.

"Isso desloca o capital de risco para renda fixa, especialmente considerando que a nossa taxa de juros ainda é muito atrativa comparada ao exterior", disse analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.

Numa sessão volátil, as blue chips Vale e Petrobras terminaram o dia no campo positivo. Já as ações da Cosan lideraram as perdas do índice, após a companhia divulgar resultado trimestral abaixo das expectativas.

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São Paulo - A Bovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em leve alta, recuperando fôlego na esteira de Wall Street, mas investidores evitaram fazer apostas mais pronunciadas antes do relatório de emprego dos Estados Unidos a ser divulgado na sexta-feira.

O Ibovespa fechou com valorização de 0,16 %, a 52.884 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,5 bilhões de reais.

A sessão foi marcada por instabilidade em Nova York e na bolsa local. O Ibovespa chegou a cair 1,05 % e renovou a mínima intradia do ano, a 52.244 pontos --testando importante resistência técnica nos 52.200 pontos.

Investidores mostraram cautela um dia antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA em maio, considerados importantes sinalizadores do futuro dos estímulos monetários na maior economia do mundo.

"O mercado parou à espera do payroll amanhã", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Não dá para saber qual será a reação dos investidores ao dado. Dependerá da leitura que será feita sobre a possibilidade ou não de uma redução dos estímulos do Fed (banco central dos EUA)."

A preocupação com as perspectivas para a economia brasileira também seguiram no radar de investidores, segundo Galdi, com o mercado na expectativa pela divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na manhã de sexta-feira.

O dado deve mostrar que a inflação se manteve no teto da meta do governo em maio, em 6,51 % nos 12 meses até maio, de acordo com uma pesquisa da Reuters.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, o Banco Central voltou a afirmar que ficará "especialmente vigilante" no combate à alta de preços. O comentário foi visto por analistas como uma elevação de tom do discurso da autoridade monetária sobre o cenário de inflação.

Essa avaliação fez os juros futuros registrarem forte alta nesta sexta-feira. A curva embutiu a taxa básica Selic entre 9,25 e 9,50 % no final do ano, segundo cálculos de analistas.

A combinação de juros em alta e alíquota zero de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos estrangeiros em renda fixa continuava a repercutir no mercado.

"Isso desloca o capital de risco para renda fixa, especialmente considerando que a nossa taxa de juros ainda é muito atrativa comparada ao exterior", disse analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.

Numa sessão volátil, as blue chips Vale e Petrobras terminaram o dia no campo positivo. Já as ações da Cosan lideraram as perdas do índice, após a companhia divulgar resultado trimestral abaixo das expectativas.

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