Bovespa ensaia alta na abertura, mas não se sustenta e cai
A melhora registrada pelos índices futuros das bolsas de Nova York conduzia a tentativa de recuperação
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 10h55.
São Paulo - Depois de acumular queda de quase 5% apenas nos dois primeiros pregões de 2015, sem em nenhum momento ter exibido valorização, a Bovespa , enfim, pisou no terreno positivo pela primeira vez neste ano, após a abrir a sessão desta terça-feira, 6, em alta.
A melhora registrada pelos índices futuros das bolsas de Nova York conduzia a tentativa de recuperação, mas o mercado acionário doméstico acabou sucumbido às novas perdas acentuadas das ações da Petrobras, ao redor de 2%.
Por volta das 10h25, o Ibovespa caía 0,28%, aos 47.383 pontos, na pontuação mínima do dia, depois de avançar 0,74%, aos 47.866 pontos, na máxima até então.
Entre as ações , destaque para os papéis ON e PN da Petrobras, que, na segunda-feira, 5, encerraram cotados abaixo de R$ 9,00, nos menores níveis desde setembro de 2004 e de junho de 2005, respectivamente.
No mesmo horário, as ações da estatal petrolífera apagaram os ganhos registrados mais cedo e caíam 1,69% e 1,51%, ainda na mesma ordem.
O Bank Of America Merrill Lynch rebaixou hoje a recomendação de Brasil de "overweight" (desempenho acima da média do mercado) para "equal weight" (neutro), devido ao cenário macroeconômico desafiador que o País tem pela frente. O BofA Merrill Lynch removeu ainda as ações da Petrobras de seu portfólio de América Latina.
Em relatório sobre a região intitulado "Difícil ser otimista", os analistas Felipe Hirai e Ligia Araujo destacam que esperam retornos mais baixos para as ações na América Latina em 2015, dada a previsão de PIB mais fraco, preços mais baixos das commodities, alta alavancagem das empresas e maior tributação nos países da região.
Porém, a recuperação ensaiada pela Bolsa brasileira logo na abertura da sessão de hoje está alinhada à tentativa de melhora das bolsas internacionais.
Ainda assim, a persistente trajetória de desvalorização do preço do petróleo no mercado internacional, negociado atualmente ao redor de US$ 50, e as preocupações envolvendo a instabilidade política na Grécia seguem contaminando os negócios globais.
Ainda no mesmo horário, no mercado futuro em Wall Street, o S&P 500 subia 0,19% e o Dow Jones avançava 0,18%. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt ganhava 0,50%.
Já o WTI para fevereiro reduzia as perdas para -1,58%, a US$ 49,25 por barril. O euro, por sua vez, valia US$ 1,1895, de US$ 1,1948 no fim da tarde de ontem em Nova York.
São Paulo - Depois de acumular queda de quase 5% apenas nos dois primeiros pregões de 2015, sem em nenhum momento ter exibido valorização, a Bovespa , enfim, pisou no terreno positivo pela primeira vez neste ano, após a abrir a sessão desta terça-feira, 6, em alta.
A melhora registrada pelos índices futuros das bolsas de Nova York conduzia a tentativa de recuperação, mas o mercado acionário doméstico acabou sucumbido às novas perdas acentuadas das ações da Petrobras, ao redor de 2%.
Por volta das 10h25, o Ibovespa caía 0,28%, aos 47.383 pontos, na pontuação mínima do dia, depois de avançar 0,74%, aos 47.866 pontos, na máxima até então.
Entre as ações , destaque para os papéis ON e PN da Petrobras, que, na segunda-feira, 5, encerraram cotados abaixo de R$ 9,00, nos menores níveis desde setembro de 2004 e de junho de 2005, respectivamente.
No mesmo horário, as ações da estatal petrolífera apagaram os ganhos registrados mais cedo e caíam 1,69% e 1,51%, ainda na mesma ordem.
O Bank Of America Merrill Lynch rebaixou hoje a recomendação de Brasil de "overweight" (desempenho acima da média do mercado) para "equal weight" (neutro), devido ao cenário macroeconômico desafiador que o País tem pela frente. O BofA Merrill Lynch removeu ainda as ações da Petrobras de seu portfólio de América Latina.
Em relatório sobre a região intitulado "Difícil ser otimista", os analistas Felipe Hirai e Ligia Araujo destacam que esperam retornos mais baixos para as ações na América Latina em 2015, dada a previsão de PIB mais fraco, preços mais baixos das commodities, alta alavancagem das empresas e maior tributação nos países da região.
Porém, a recuperação ensaiada pela Bolsa brasileira logo na abertura da sessão de hoje está alinhada à tentativa de melhora das bolsas internacionais.
Ainda assim, a persistente trajetória de desvalorização do preço do petróleo no mercado internacional, negociado atualmente ao redor de US$ 50, e as preocupações envolvendo a instabilidade política na Grécia seguem contaminando os negócios globais.
Ainda no mesmo horário, no mercado futuro em Wall Street, o S&P 500 subia 0,19% e o Dow Jones avançava 0,18%. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt ganhava 0,50%.
Já o WTI para fevereiro reduzia as perdas para -1,58%, a US$ 49,25 por barril. O euro, por sua vez, valia US$ 1,1895, de US$ 1,1948 no fim da tarde de ontem em Nova York.