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Bovespa deve operar com mais estabilidade nesta terça

Indicadores econômicos dos Estados Unidos, porém, podem definir (ou não) uma direção para os negócios no pregão de hoje

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 10h44.

São Paulo - A cautela antes da cúpula da União Europeia (UE) no fim desta semana, já vista nos mercados internacionais, deve deixar a Bovespa orbitando ao redor da estabilidade nesta terça-feira. Indicadores econômicos dos Estados Unidos, porém, podem definir (ou não) uma direção para os negócios. Além disso, o principal índice de ações brasileiro pode passar por certa correção após o "exagero" de segunda-feira, quando perdeu o nível dos 54 mil pontos, impactado por Petrobrás. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,51%, aos 54.081,51 pontos. No mesmo horário, na Europa, a Bolsa de Frankfurt estava estável e a Bolsa de Paris tinha leve queda de 0,05%. Em Nova York, o futuro do S&P 500 exibia alta de 0,24%.

O operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, prevê uma "pequena correção" para o Ibovespa nesta terça-feira, mas ressalta que os investidores aguardam a reunião da UE e dados dos Estados Unidos e, assim, devem ficar "com o pé atrás". "Ontem, o mercado decidiu estressar. Hoje, deve ficar mais de lado, de olho no cenário externo. A correção, se confirmada, será em função do exagero de ontem", afirma.

Na segunda-feira, ao fechar em queda de 2,95%, aos 53.805,38 pontos, o Ibovespa voltou a ficar negativo no mês (-1,26%). No trimestre, a perda acumulada gira em torno de 17%. Na Europa, seguem as incertezas em torno da reunião de cúpula da UE desta quinta e sexta-feira. Há dúvidas sobre a capacidade dos líderes do bloco de encontrarem soluções comuns para os problemas econômicos enfrentados pelos países da região. Mais cedo, Espanha e Itália voltaram a elevar os juros ofertados em seus títulos para conseguir vender os papéis em leilões primários, o que confirma a apreensão dos investidores.

Já nos EUA, a agenda econômica traz em destaque a divulgação do índice de preços de moradias em cidades norte-americanas e do índice de atividade regional em Richmond e da confiança do consumidor. Nesta terça-feira à tarde, saem números do API sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país. "Os indicadores dos EUA têm sido divergentes, então os mercados trabalham muito no dia. Só daremos mais importância a eles quando houver uma tendência mais positiva", pondera Monteiro, referindo-se a uma eventual alta do Ibovespa diante dos dados norte-americanos previstos para esta terça-feira. "Principalmente, se vierem ruins", diz.

Internamente, o foco está novamente na Petrobras. Na segunda-feira, as ações ON da estatal petroleira caíram 8,33% e as PN, 8,95%. Os reajustes da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) "desapontaram", na avaliação de um operador de renda variável que falou sob a condição de não ser identificado. O que aconteceu com os papéis da empresa também "é típico de stop loss", diz o mesmo profissional, prevendo correção para estas ações também.

Após falar-se em reajuste entre 10% e 15% e a confirmação dos porcentuais mencionados acima, os investidores trabalham, porém, com a informação de que a Petrobras continuará brigando por aumentos e pela paridade de preços de seus produtos com os preços do mercado internacional.

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São Paulo - A cautela antes da cúpula da União Europeia (UE) no fim desta semana, já vista nos mercados internacionais, deve deixar a Bovespa orbitando ao redor da estabilidade nesta terça-feira. Indicadores econômicos dos Estados Unidos, porém, podem definir (ou não) uma direção para os negócios. Além disso, o principal índice de ações brasileiro pode passar por certa correção após o "exagero" de segunda-feira, quando perdeu o nível dos 54 mil pontos, impactado por Petrobrás. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,51%, aos 54.081,51 pontos. No mesmo horário, na Europa, a Bolsa de Frankfurt estava estável e a Bolsa de Paris tinha leve queda de 0,05%. Em Nova York, o futuro do S&P 500 exibia alta de 0,24%.

O operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, prevê uma "pequena correção" para o Ibovespa nesta terça-feira, mas ressalta que os investidores aguardam a reunião da UE e dados dos Estados Unidos e, assim, devem ficar "com o pé atrás". "Ontem, o mercado decidiu estressar. Hoje, deve ficar mais de lado, de olho no cenário externo. A correção, se confirmada, será em função do exagero de ontem", afirma.

Na segunda-feira, ao fechar em queda de 2,95%, aos 53.805,38 pontos, o Ibovespa voltou a ficar negativo no mês (-1,26%). No trimestre, a perda acumulada gira em torno de 17%. Na Europa, seguem as incertezas em torno da reunião de cúpula da UE desta quinta e sexta-feira. Há dúvidas sobre a capacidade dos líderes do bloco de encontrarem soluções comuns para os problemas econômicos enfrentados pelos países da região. Mais cedo, Espanha e Itália voltaram a elevar os juros ofertados em seus títulos para conseguir vender os papéis em leilões primários, o que confirma a apreensão dos investidores.

Já nos EUA, a agenda econômica traz em destaque a divulgação do índice de preços de moradias em cidades norte-americanas e do índice de atividade regional em Richmond e da confiança do consumidor. Nesta terça-feira à tarde, saem números do API sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país. "Os indicadores dos EUA têm sido divergentes, então os mercados trabalham muito no dia. Só daremos mais importância a eles quando houver uma tendência mais positiva", pondera Monteiro, referindo-se a uma eventual alta do Ibovespa diante dos dados norte-americanos previstos para esta terça-feira. "Principalmente, se vierem ruins", diz.

Internamente, o foco está novamente na Petrobras. Na segunda-feira, as ações ON da estatal petroleira caíram 8,33% e as PN, 8,95%. Os reajustes da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) "desapontaram", na avaliação de um operador de renda variável que falou sob a condição de não ser identificado. O que aconteceu com os papéis da empresa também "é típico de stop loss", diz o mesmo profissional, prevendo correção para estas ações também.

Após falar-se em reajuste entre 10% e 15% e a confirmação dos porcentuais mencionados acima, os investidores trabalham, porém, com a informação de que a Petrobras continuará brigando por aumentos e pela paridade de preços de seus produtos com os preços do mercado internacional.

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