BOVESPA-De olho no exterior, índice sobe e volta ao azul no mês
(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa) Por Aluísio Alves SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - De olho nos mercados acionários norte-americano e europeu, que buscaram novas máximas em dois anos, os investidores retornaram à ponta compradora na Bovespa, cujo principal índice recuperou-se nesta terça-feira após ter fechado a […]
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 17h25.
(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)
Por Aluísio Alves
SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - De olho nos mercados
acionários norte-americano e europeu, que buscaram novas
máximas em dois anos, os investidores retornaram à ponta
compradora na Bovespa, cujo principal índice recuperou-se nesta
terça-feira após ter fechado a véspera no menor nível em três
meses.
O Ibovespa subiu 1,41 por cento, aos 68.214 pontos,
voltando ao azul no acumulado do mês. O giro financeiro da
sessão foi de 6,9 bilhões de reais.
Para profissionais do mercado, o avanço desta terça-feira,
bem superior aos das principais praças globais, de certa forma
foi uma correção parcial do descolamento das ações domésticas,
que vêm exibindo um desempenho mais fraco do que a média
internacional, em meio à saída de recursos de estrangeiros.
Segundo dados da Bovespa, o saldo da movimentação de
não-residentes no mercado acionário brasileiro em dezembro
passou a ficar negativo em 177 milhões de reais na última
sexta-feira.
"O cenário para a bolsa brasileira em 2011 é positivo, mas
como ainda há muitas incertezas com a crise na Europa e o
crescimento da China, o mercado fica nesse sobe-e-desce", disse
a equipe de pesquisa da Brava Investimentos.
Nesta sessão, a manifestação de apoio da China às medidas
de combate à crise da dívida na zona do euro amenizou a notícia
de que a Moody's colocou o rating soberano de Portugal em
observação para possível rebaixamento. O principal índice
europeu atingiu a máxima em 27 meses.
Em Nova York, os principais índices também flertavam com
novos picos em dois anos no momento em que a Bovespa encerrava
os negócios, em meio a notícias de fusões e aquisições.
No Ibovespa, o setor de construção civil, o de pior
desempenho na segunda-feira, recuperou-se com força, colocando
cinco representantes entre as melhores do índice. Em destaque,
Cyrela saltou 6,74 por cento, paraa 19,80 reais. Em
seguida apareceram Gafisa , MRV e Rossi
Residencial , com avanço de 4,8 a 5 por cento.
O mesmo aconteceu com as fabricantes de aço, que haviam
caído na véspera. Gerdau Metalúrgica puxou a fila,
com ganho de 4,73 por cento, cotada a 27,65 reais.
Papéis de outras companhias ligadas ao mercado doméstico
também se sobressaíram. Das varejistas, Lojas Renner
cresceu 4,24 por cento, para 56,50 reais. Entre os bancos, Itaú
Unibanco foi o líder, com avanço de 2,3 por cento, a
38,53 reais.
As blue chips deram sustentação ao movimento. A ação
preferencial da Vale ganhou 1,1 por cento, negociada
a 50,35 reais, enquanto a da Petrobras evoluiu 0,78
por cento, a 25,77 reais.
(Edição de Isabel Versiani)
(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)
Por Aluísio Alves
SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - De olho nos mercados
acionários norte-americano e europeu, que buscaram novas
máximas em dois anos, os investidores retornaram à ponta
compradora na Bovespa, cujo principal índice recuperou-se nesta
terça-feira após ter fechado a véspera no menor nível em três
meses.
O Ibovespa subiu 1,41 por cento, aos 68.214 pontos,
voltando ao azul no acumulado do mês. O giro financeiro da
sessão foi de 6,9 bilhões de reais.
Para profissionais do mercado, o avanço desta terça-feira,
bem superior aos das principais praças globais, de certa forma
foi uma correção parcial do descolamento das ações domésticas,
que vêm exibindo um desempenho mais fraco do que a média
internacional, em meio à saída de recursos de estrangeiros.
Segundo dados da Bovespa, o saldo da movimentação de
não-residentes no mercado acionário brasileiro em dezembro
passou a ficar negativo em 177 milhões de reais na última
sexta-feira.
"O cenário para a bolsa brasileira em 2011 é positivo, mas
como ainda há muitas incertezas com a crise na Europa e o
crescimento da China, o mercado fica nesse sobe-e-desce", disse
a equipe de pesquisa da Brava Investimentos.
Nesta sessão, a manifestação de apoio da China às medidas
de combate à crise da dívida na zona do euro amenizou a notícia
de que a Moody's colocou o rating soberano de Portugal em
observação para possível rebaixamento. O principal índice
europeu atingiu a máxima em 27 meses.
Em Nova York, os principais índices também flertavam com
novos picos em dois anos no momento em que a Bovespa encerrava
os negócios, em meio a notícias de fusões e aquisições.
No Ibovespa, o setor de construção civil, o de pior
desempenho na segunda-feira, recuperou-se com força, colocando
cinco representantes entre as melhores do índice. Em destaque,
Cyrela saltou 6,74 por cento, paraa 19,80 reais. Em
seguida apareceram Gafisa , MRV e Rossi
Residencial , com avanço de 4,8 a 5 por cento.
O mesmo aconteceu com as fabricantes de aço, que haviam
caído na véspera. Gerdau Metalúrgica puxou a fila,
com ganho de 4,73 por cento, cotada a 27,65 reais.
Papéis de outras companhias ligadas ao mercado doméstico
também se sobressaíram. Das varejistas, Lojas Renner
cresceu 4,24 por cento, para 56,50 reais. Entre os bancos, Itaú
Unibanco foi o líder, com avanço de 2,3 por cento, a
38,53 reais.
As blue chips deram sustentação ao movimento. A ação
preferencial da Vale ganhou 1,1 por cento, negociada
a 50,35 reais, enquanto a da Petrobras evoluiu 0,78
por cento, a 25,77 reais.
(Edição de Isabel Versiani)