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Bovespa cumpre tabela fecha em alta de 0,27%

Por Sueli Campo São Paulo - O último pregão da semana na Bovespa foi marcado novamente pela apatia. O índice à vista teve ligeira alta, de 0,27%, para 66.806.79 pontos, o que significa que o mercado praticamente não saiu do lugar nesta semana encurtada por feriados nos EUA e aqui no Brasil. O Ibovespa andou […]

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2010 às 14h53.

Por Sueli Campo

São Paulo - O último pregão da semana na Bovespa foi marcado novamente pela apatia. O índice à vista teve ligeira alta, de 0,27%, para 66.806.79 pontos, o que significa que o mercado praticamente não saiu do lugar nesta semana encurtada por feriados nos EUA e aqui no Brasil. O Ibovespa andou apenas 0,19% nesta semana, registrando em setembro valorização de 2,55% e queda de 2,60% em 2010.

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A queda da ações da Vale e do setor siderúrgico reprimiram uma valorização maior da Bovespa, refletindo a preocupação dos investidores com a demanda chinesa por minério de ferro e a possibilidade de aumento de juro na China para frear a economia. Vale PNA recuou 0,77% e a ON se retraiu 0,93%. Entre as siderúrgicas, Gerdau Metalúrgica cedeu 0,96%; Usiminas PNA, -1,41%; Usiminas ON, -1,37% e CSN ON teve baixa de 0,71%.

Os papéis ligados ao complexo metais foram prejudicados pela queda de 13% nas importações de minério de ferro pela China em agosto ante julho. Pesa ainda no setor a notícia de que a mineradora brasileira reduziu os preços dos contratos do minério de ferro do quarto trimestre para as siderúrgicas chinesas em cerca de 10%, na comparação com o trimestre anterior, segundo o jornal Xinhua Economic Information Daily. A anglo-australiana BHP Billiton também reduziu o preço dos seus contratos do quarto trimestre em torno de 10%, enquanto a Rio Tinto anunciou um corte de 13%.

Ao mesmo tempo, a antecipação de segunda-feira para sábado à noite de alguns indicadores econômicos reacendeu o temor de que a China poderá elevar o juros nos próximos dias com a finalidade de frear a economia.

Além do efeito China, a cautela se impôs hoje também pela expectativa com a definição de novas regras para o setor bancário na reunião dos presidentes de BCs na Basileia neste fim de semana. "O mercado está precificando medidas mais brandas, mas, se vier algo mais severo, será positivo estruturalmente, porém o impacto de curto prazo será ruim", diz o analista Paulo Hegg, da Um Investimentos.

Na Bovespa, os papéis dos bancos fecharam em baixa moderada, com os investidores à espera da decisão em Basileia. Bradesco PN caiu 0,42%; Itaú Unibanco PN recuou 0,21%; Banco do Brasil ON se desvalorizou 0,96% e Santander units, -0,73%.

Petrobras continua pressionada, com os investidores ainda tentando forçar o preço para baixo até a fixação do preço das ações, dia 23. A ON caiu 0,74% e a PN -0,29%.

No exterior, as Bolsas em Nova York fecharam em alta. O índice Dow Jones subiu 0,46%; o S&P 500 avançou 0,49% e o Nasdaq +0,28%. O petróleo com entrega para outubro subiu com força, 2,96% em Nova York, cotado a US$ 76,45, após o vazamento de um oleoduto em Illinois deixar os traders preocupados com problemas de fornecimento nos EUA.

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