BOVESPA-Commodities impulsionam índice acima de 69 mil pontos
(Texto atualizado com dados oficiais de fechamento e comentários de mercado) Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 28 de setembro (Reuters) - A alta de empresas ligadas a matérias-primas garantiu que o Ibovespa fechasse em alta nesta terça-feira, renovando a máxima desde abril. Petrobras , Vale , OGX e siderúrgicas se destacaram entre as maiores altas […]
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2010 às 14h45.
(Texto atualizado com dados oficiais de fechamento e
comentários de mercado)
Por Silvio Cascione
SÃO PAULO, 28 de setembro (Reuters) - A alta de empresas
ligadas a matérias-primas garantiu que o Ibovespa fechasse em
alta nesta terça-feira, renovando a máxima desde abril.
Petrobras , Vale , OGX e
siderúrgicas se destacaram entre as maiores altas do índice.
O Ibovespa teve alta de 0,6 por cento, a 69.227
pontos. É o maior patamar de fechamento desde 23 de abril. O
giro do pregão foi de 6,07 bilhões de reais.
Em Nova York, os índices Standard & Poor's 500 e Dow
Jones subiram 0,5 e 0,4 por cento, respectivamente, após
uma sessão volátil e de preocupação com a queda da confiança do
consumidor nos Estados Unidos. O dado foi o principal
responsável pela queda do dólar no mercado global.
O maior volume financeiro na bolsa paulista ficou com as
ações preferenciais da Petrobras, com alta de 0,75 por cento, a
26,70 reais.
Segundo a analista Lilyanna Yang, do UBS, o rebalanceamento
do índice MSCI Latin America favoreceu o papel,
com uma estimativa de até 1 bilhão de dólares em ações
compradas por investidores que acompanham o índice.
Em segundo lugar em termos de volume ficou a ação
preferencial da Vale , com alta de 0,66 por cento, a
45,90 reais. Esse papel já acumula alta de 5,7 por cento desde
que a mineradora anunciou a recompra de até 2 bilhões de
dólares em ações, na semana passada.
O panorama para os preços do minério de ferro também está
firme, de acordo com os analistas Rodrigo Barros e Jorge
Beristain, do Deutsche Bank, que compareceram a uma conferência
de aço e matérias-primas na China e reiteraram a recomendação
de compra das ações da Vale.
No setor de siderurgia, a ação preferencial da Usiminas
--que anunciou aprovação do desdobramento de ações--
teve alta de 2,67 por cento, a 23,10 reais. CSN
avançou 2,53 por cento, a 29,55 reais, e Gerdau teve
alta de 2,1 por cento, a 23,38 reais.
A maior alta do Ibovespa coube à OGX , com ganho
de 3 por cento, a 20,96 reais. No setor de celulose, Fibria
teve valorização de 2,38 por cento, a 30,10 reais.
Fora das matérias-primas, notícias corporativas animaram o
setor de cartões, com alta de 0,69 por cento da Redecard
, a 26,18 reais, e de 2,46 por cento da Cielo
, a 15,00 reais.
De acordo com Rafael Dornaus, operador de renda variável da
corretora Hencorp Commcor, a alta da Redecard esteve ligada à
parceria com a chinesa UnionPay [ID:nN28147366]. Já a Cielo
subiu por conta do "grande" anúncio que a empresa diz reservar
para a manhã de quarta-feira, sem ter informado detalhes.
Na ponta de baixo, a maior queda percentual da carteira
teórica ficou com Duratex , com baixa de 2,51 por
cento, a 17,84 reais.
(Reportagem adicional de Guillermo Parra-Bernal; Edição de
Cesar Bianconi)
(Texto atualizado com dados oficiais de fechamento e
comentários de mercado)
Por Silvio Cascione
SÃO PAULO, 28 de setembro (Reuters) - A alta de empresas
ligadas a matérias-primas garantiu que o Ibovespa fechasse em
alta nesta terça-feira, renovando a máxima desde abril.
Petrobras , Vale , OGX e
siderúrgicas se destacaram entre as maiores altas do índice.
O Ibovespa teve alta de 0,6 por cento, a 69.227
pontos. É o maior patamar de fechamento desde 23 de abril. O
giro do pregão foi de 6,07 bilhões de reais.
Em Nova York, os índices Standard & Poor's 500 e Dow
Jones subiram 0,5 e 0,4 por cento, respectivamente, após
uma sessão volátil e de preocupação com a queda da confiança do
consumidor nos Estados Unidos. O dado foi o principal
responsável pela queda do dólar no mercado global.
O maior volume financeiro na bolsa paulista ficou com as
ações preferenciais da Petrobras, com alta de 0,75 por cento, a
26,70 reais.
Segundo a analista Lilyanna Yang, do UBS, o rebalanceamento
do índice MSCI Latin America favoreceu o papel,
com uma estimativa de até 1 bilhão de dólares em ações
compradas por investidores que acompanham o índice.
Em segundo lugar em termos de volume ficou a ação
preferencial da Vale , com alta de 0,66 por cento, a
45,90 reais. Esse papel já acumula alta de 5,7 por cento desde
que a mineradora anunciou a recompra de até 2 bilhões de
dólares em ações, na semana passada.
O panorama para os preços do minério de ferro também está
firme, de acordo com os analistas Rodrigo Barros e Jorge
Beristain, do Deutsche Bank, que compareceram a uma conferência
de aço e matérias-primas na China e reiteraram a recomendação
de compra das ações da Vale.
No setor de siderurgia, a ação preferencial da Usiminas
--que anunciou aprovação do desdobramento de ações--
teve alta de 2,67 por cento, a 23,10 reais. CSN
avançou 2,53 por cento, a 29,55 reais, e Gerdau teve
alta de 2,1 por cento, a 23,38 reais.
A maior alta do Ibovespa coube à OGX , com ganho
de 3 por cento, a 20,96 reais. No setor de celulose, Fibria
teve valorização de 2,38 por cento, a 30,10 reais.
Fora das matérias-primas, notícias corporativas animaram o
setor de cartões, com alta de 0,69 por cento da Redecard
, a 26,18 reais, e de 2,46 por cento da Cielo
, a 15,00 reais.
De acordo com Rafael Dornaus, operador de renda variável da
corretora Hencorp Commcor, a alta da Redecard esteve ligada à
parceria com a chinesa UnionPay [ID:nN28147366]. Já a Cielo
subiu por conta do "grande" anúncio que a empresa diz reservar
para a manhã de quarta-feira, sem ter informado detalhes.
Na ponta de baixo, a maior queda percentual da carteira
teórica ficou com Duratex , com baixa de 2,51 por
cento, a 17,84 reais.
(Reportagem adicional de Guillermo Parra-Bernal; Edição de
Cesar Bianconi)