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Bovespa começa novembro com perda de 1,74%

Mercados tiveram um dia de perdas, puxadas pela notícia de que a Grécia vai fazer um referendo para decidir se o país deve ou não continuar com as medidas de austeridade

O Ibovespa iniciou novembro com desvalorização de 1,74%, aos 57.322,75 pontos
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 18h11.

São Paulo - Os mercados tiveram um dia de perdas, puxadas pela notícia de que a Grécia vai fazer um referendo para decidir se o país deve ou não continuar com as medidas de austeridade em troca de empréstimos europeus. Essas quedas, no entanto, foram reduzidas no meio da tarde com a informação, de um parlamentar, de que o referendo não deve acontecer.

As bolsas europeias, no entanto, já tinham encerrado os negócios e registrado perdas fortes. Brasil e Estados Unidos exibiram alguma melhora. O Ibovespa iniciou novembro com desvalorização de 1,74%, aos 57.322,75 pontos. Na máxima, registrou 58.300 pontos (-0,07%) e, na mínima, 56.099 pontos (-3,84%). No ano até hoje, acumula queda de 17,29%.

Ontem à tarde, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou que faria a consulta popular e angariou críticas até mesmo dentro do seu partido socialista.

Os líderes europeus, principalmente Angela Merkel (Alemanha) e Nicolas Sarkozy (França) também não gostaram de saber que as últimas horas de discussões para encontrar uma solução para ajudar o país teriam sido praticamente em vão. Não restou a Papandreou outra opção que não a de convocar uma reunião ministerial.

No meio da tarde, um parlamentar ouvido pela Dow Jones disse que o referendo estava praticamente enterrado. Mas nada oficial ainda.


As perdas na Europa foram fortes, com a Itália entre as piores baixas (-6,8%), diante das preocupações que rondam a situação do país após ter pago yield mais caro na venda de bônus na última sexta-feira.

Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 2,48%, aos 11.657,96 pontos, o S&P recuou 2,79%, aos 1.218,28 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,89%, aos 2.606,96 pontos.

Os investidores também não gostaram do ISM de atividade industrial dos EUA, que caiu em outubro para 50,8, de 51,6 em setembro, contrariando a previsão de alta para 52,0, e do PMI da China, que recuou para 50,4 em outubro, comparado com 51,2 em setembro, segundo a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês), que divulga o dado com o Escritório Nacional de Estatísticas. O PMI oficial de outubro foi mais baixo do que as previsões de 51,7.

A aversão a risco puxou as commodities para baixo e a bolsa brasileira sofreu. Vale ON perdeu 0,94% e Vale PNA recuou 0,98%. Petrobras ON caiu 1,43% e a PN, 0,89%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro recuou 1,07%, a US$ 92,19 o barril.

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São Paulo - Os mercados tiveram um dia de perdas, puxadas pela notícia de que a Grécia vai fazer um referendo para decidir se o país deve ou não continuar com as medidas de austeridade em troca de empréstimos europeus. Essas quedas, no entanto, foram reduzidas no meio da tarde com a informação, de um parlamentar, de que o referendo não deve acontecer.

As bolsas europeias, no entanto, já tinham encerrado os negócios e registrado perdas fortes. Brasil e Estados Unidos exibiram alguma melhora. O Ibovespa iniciou novembro com desvalorização de 1,74%, aos 57.322,75 pontos. Na máxima, registrou 58.300 pontos (-0,07%) e, na mínima, 56.099 pontos (-3,84%). No ano até hoje, acumula queda de 17,29%.

Ontem à tarde, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou que faria a consulta popular e angariou críticas até mesmo dentro do seu partido socialista.

Os líderes europeus, principalmente Angela Merkel (Alemanha) e Nicolas Sarkozy (França) também não gostaram de saber que as últimas horas de discussões para encontrar uma solução para ajudar o país teriam sido praticamente em vão. Não restou a Papandreou outra opção que não a de convocar uma reunião ministerial.

No meio da tarde, um parlamentar ouvido pela Dow Jones disse que o referendo estava praticamente enterrado. Mas nada oficial ainda.


As perdas na Europa foram fortes, com a Itália entre as piores baixas (-6,8%), diante das preocupações que rondam a situação do país após ter pago yield mais caro na venda de bônus na última sexta-feira.

Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 2,48%, aos 11.657,96 pontos, o S&P recuou 2,79%, aos 1.218,28 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,89%, aos 2.606,96 pontos.

Os investidores também não gostaram do ISM de atividade industrial dos EUA, que caiu em outubro para 50,8, de 51,6 em setembro, contrariando a previsão de alta para 52,0, e do PMI da China, que recuou para 50,4 em outubro, comparado com 51,2 em setembro, segundo a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês), que divulga o dado com o Escritório Nacional de Estatísticas. O PMI oficial de outubro foi mais baixo do que as previsões de 51,7.

A aversão a risco puxou as commodities para baixo e a bolsa brasileira sofreu. Vale ON perdeu 0,94% e Vale PNA recuou 0,98%. Petrobras ON caiu 1,43% e a PN, 0,89%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro recuou 1,07%, a US$ 92,19 o barril.

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