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Bovespa cai em dia tenso com dólar à vista acima dos R$ 4

Hoje é considerado um dia importante para a evolução do ajuste fiscal, visto que o Congresso Nacional vai apreciar vetos da presidente Dilma

Bovespa: hoje é considerado um dia importante para a evolução do ajuste fiscal, visto que o Congresso Nacional vai apreciar vetos da presidente Dilma (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 11h39.

São Paulo - A Bovespa cai abaixo dos 47 mil pontos em um dia de forte pressão negativa sobre os ativos financeiros, especialmente o dólar, que renova máximas acima do patamar dos R$ 4,00.

Essa terça-feira, 22, a é considerada um dia importante para a evolução do ajuste fiscal, visto que o Congresso Nacional vai apreciar vetos da presidente Dilma Rousseff. Se forem rejeitados, o baque sobre o ajuste e governabilidade tende a ser importante.

O dólar no mercado à vista chegou à máxima, a R$ 4,0520. É o maior valor sob qualquer métrica desde a criação do Plano Real.

Às 10h45, o Ibovespa caía 0,53% aos 46.342,13 pontos. A queda das ações é generalizada. Nesse horário, apenas quatro papeis tinham alta.

Apesar de a venda de 49% da holding anunciada ontem pela Petrobras ter sido considerada positiva por analistas, os papeis da petroleira caem mais de 3%, pressionando o principal indicador da bolsa.

A Vale também cai fortemente, apesar do dólar acima de R$ 4 que tende a beneficiar empresas exportadoras. No mercado internacional, o preço do minério de ferro ficou estável nesta terça-feira. No mesmo horário acima, os papeis da mineradora caíam quase 4%.

Pela manhã, o vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, afirmou que "elementos no Brasil ainda suportam o rating grau de investimento". Em mesa-redonda em Nova York, Leos afirmou que a principal questão para a agência é "o orçamento do próximo ano". "Comparando países rebaixados, o Brasil não parece tão ruim como a Croácia", disse. Leos afirmou que a hipótese de "impeachment não está incorporada" no cenário-base da Moody's.

Em tempo: o Banco Central divulgou que o déficit em conta corrente ficou em US$ 2,487 bilhões em agosto. O déficit veio menor do que a mediana calculada pelo AE Projeções, de -US$ 3,250 bilhões.

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O dólar no mercado à vista chegou à máxima, a R$ 4,0520. É o maior valor sob qualquer métrica desde a criação do Plano Real.

Às 10h45, o Ibovespa caía 0,53% aos 46.342,13 pontos. A queda das ações é generalizada. Nesse horário, apenas quatro papeis tinham alta.

Apesar de a venda de 49% da holding anunciada ontem pela Petrobras ter sido considerada positiva por analistas, os papeis da petroleira caem mais de 3%, pressionando o principal indicador da bolsa.

A Vale também cai fortemente, apesar do dólar acima de R$ 4 que tende a beneficiar empresas exportadoras. No mercado internacional, o preço do minério de ferro ficou estável nesta terça-feira. No mesmo horário acima, os papeis da mineradora caíam quase 4%.

Pela manhã, o vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, afirmou que "elementos no Brasil ainda suportam o rating grau de investimento". Em mesa-redonda em Nova York, Leos afirmou que a principal questão para a agência é "o orçamento do próximo ano". "Comparando países rebaixados, o Brasil não parece tão ruim como a Croácia", disse. Leos afirmou que a hipótese de "impeachment não está incorporada" no cenário-base da Moody's.

Em tempo: o Banco Central divulgou que o déficit em conta corrente ficou em US$ 2,487 bilhões em agosto. O déficit veio menor do que a mediana calculada pelo AE Projeções, de -US$ 3,250 bilhões.

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