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Bovespa busca recuperação, de carona no exterior

A tentativa de recomposição dos preços dos ativos de risco ensaiada em Nova York deve estimular os negócios locais

Às 10h05, o Ibovespa subia 1,29%, aos 53.632,67 pontos, na máxima da sessão (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 10h40.

São Paulo - Após a queda livre de segunda-feira, quando caiu mais de 3%, a Bovespa abriu o pregão desta terça-feira, 16, corrigindo parte dos exageros atenta à agenda econômica norte-americana e à performance dos mercados internacionais.

A tentativa de recomposição dos preços dos ativos de risco ensaiada em Nova York deve estimular os negócios locais, que na véspera sofreram duros descontos nas ações.

Ainda assim, a proximidade do vencimento de índice futuro, na quarta-feira, 16, tende a acirrar a briga entre "comprados" e "vendidos". Às 10h05, o Ibovespa subia 1,29%, aos 53.632,67 pontos, na máxima da sessão.

"A Bolsa brasileira deve seguir o caminho de recuperação moderada, ajustando-se frente ao pregão anterior", avalia, em relatório diário a equipe de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, referindo-se à sessão em que o Ibovespa terminou no menor patamar do ano e no nível mais baixo desde julho de 2012.

Para os analistas do banco, esse movimento deve ser impulsionado pelos mercados acionários em Wall Street, onde os índices futuros apresentam certa retomada.

Ainda no horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,96%, na expectativa pelos números de março da produção industrial norte-americana, que serão conhecidos ainda na manhã desta segunda-feira e acelerando um pouco a alta após os dados econômicos do dia já conhecidos.


A inflação ao consumidor nos Estados Unidos encerrou o mês passado com alta de 0,2% em março, contrariando a previsão de queda de 0,1%.

No setor imobiliário, as construções de moradias iniciadas avançaram 7% no mês passado, bem mais que a expectativa de alta de 1,7%, e alcançaram o maior nível desde junho de 2008. Já as permissões para novas construções caíram 3,9% no período, na contramão da previsão de alta de 0,6%.

No Brasil, as atenções estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira e termina na quarta-feira, 17, quando deve ser anunciada a atualização da taxa básica de juros. A expectativa majoritária permanece em início do ciclo de aperto da Selic, com as apostas divididas entre 0,25 ponto porcentual e 0,50pp.

Antes, mas também nesta quarta-feira acontece o vencimento de índice futuro e de opções sobre índice futuro, ao longo de todo o pregão da Bolsa.

Às vésperas do exercício, os investidores estrangeiros seguem com uma exposição líquida vendida na renda variável brasileira, diante dos quase 164 mil contratos em aberto em Ibovespa futuro.

Em tempo: a BM&F Bovespa divulgou a segunda prévia do Ibovespa para o período de maio a agosto, que confirmou a inclusão das ações ordinárias da BR Properties. A prévia não traz nenhuma exclusão, com a principal carteira teórica da Bolsa devendo ser composta de 70 ações, de 65 empresas.

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São Paulo - Após a queda livre de segunda-feira, quando caiu mais de 3%, a Bovespa abriu o pregão desta terça-feira, 16, corrigindo parte dos exageros atenta à agenda econômica norte-americana e à performance dos mercados internacionais.

A tentativa de recomposição dos preços dos ativos de risco ensaiada em Nova York deve estimular os negócios locais, que na véspera sofreram duros descontos nas ações.

Ainda assim, a proximidade do vencimento de índice futuro, na quarta-feira, 16, tende a acirrar a briga entre "comprados" e "vendidos". Às 10h05, o Ibovespa subia 1,29%, aos 53.632,67 pontos, na máxima da sessão.

"A Bolsa brasileira deve seguir o caminho de recuperação moderada, ajustando-se frente ao pregão anterior", avalia, em relatório diário a equipe de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, referindo-se à sessão em que o Ibovespa terminou no menor patamar do ano e no nível mais baixo desde julho de 2012.

Para os analistas do banco, esse movimento deve ser impulsionado pelos mercados acionários em Wall Street, onde os índices futuros apresentam certa retomada.

Ainda no horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,96%, na expectativa pelos números de março da produção industrial norte-americana, que serão conhecidos ainda na manhã desta segunda-feira e acelerando um pouco a alta após os dados econômicos do dia já conhecidos.


A inflação ao consumidor nos Estados Unidos encerrou o mês passado com alta de 0,2% em março, contrariando a previsão de queda de 0,1%.

No setor imobiliário, as construções de moradias iniciadas avançaram 7% no mês passado, bem mais que a expectativa de alta de 1,7%, e alcançaram o maior nível desde junho de 2008. Já as permissões para novas construções caíram 3,9% no período, na contramão da previsão de alta de 0,6%.

No Brasil, as atenções estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira e termina na quarta-feira, 17, quando deve ser anunciada a atualização da taxa básica de juros. A expectativa majoritária permanece em início do ciclo de aperto da Selic, com as apostas divididas entre 0,25 ponto porcentual e 0,50pp.

Antes, mas também nesta quarta-feira acontece o vencimento de índice futuro e de opções sobre índice futuro, ao longo de todo o pregão da Bolsa.

Às vésperas do exercício, os investidores estrangeiros seguem com uma exposição líquida vendida na renda variável brasileira, diante dos quase 164 mil contratos em aberto em Ibovespa futuro.

Em tempo: a BM&F Bovespa divulgou a segunda prévia do Ibovespa para o período de maio a agosto, que confirmou a inclusão das ações ordinárias da BR Properties. A prévia não traz nenhuma exclusão, com a principal carteira teórica da Bolsa devendo ser composta de 70 ações, de 65 empresas.

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