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Bovespa avança com mercado externo

A notícia de que a Comissão Europeia vai propor à Grécia uma extensão de seis meses do atual programa de ajuda financeira está entre os motivos

Bovespa: às 10h35, o Ibovespa subia 0,43%, aos 49.594,95 pontos, tendo oscilando entre os 49.207 pontos na pontuação mínima do dia (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 10h11.

São Paulo - Depois de fechar o pregão de segunda-feira, 9, em alta, na contramão dos mercados internacionais, a Bovespa ajusta o foco ao exterior e exibe ganhos após a abertura da sessão desta terça-feira, 10.

A notícia, segundo fontes, de que a Comissão Europeia vai propor à Grécia em reunião, na quarta-feira, 11, uma extensão de seis meses do atual programa de ajuda financeira, além de uma reorganização da troica, firmou as bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York no campo positivo, animando os negócios locais.

Às 10h35, o Ibovespa subia 0,43%, aos 49.594,95 pontos, tendo oscilando entre os 49.207 pontos na pontuação mínima do dia, em queda de 0,36%, e os 49.799 na máxima, em alta de 0,84%.

No mercado futuro em Wall Street, o Dow Jones subia 0,57% e o S&P 500 tinha alta de 0,61%, enquanto na Europa, as bolsas de Paris e de Frankfurt ganhavam 1,23% e 0,91%, nesta ordem.

Até então, as bolsas no exterior eram pressionadas pela Grécia, diante da proximidade do fim do prazo do atual programa de ajuda financeira a Atenas, no dia 28 deste mês, e da insistência do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em buscar um empréstimo-ponte para sustentar as contas públicas até junho.

Porém, a ansiedade nos mercados se dissipou com a notícia de que a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), vai apresentar uma proposta para a Grécia, em reunião amanhã, na qual irá sugerir uma extensão de seis meses do socorro financeiro à Atenas e uma reorganização da troica - formada pela UE e também pelo Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se aceito, o BCE deve aceitar bônus soberanos gregos como garantia. A Comissão Europeia também deve sugerir um superávit primário entre 1,5% e 2% do PIB grego.

De volta à Bolsa brasileira, as ações ON e PNA da Vale caíam 0,69% e 0,75%, relegando as medidas anunciadas nesta manhã pelo Banco Central chinês (PBoC) e também a recuperação de 1% no preço do minério de ferro no mercado à vista chinês hoje.

Mais cedo, a decisão do PBoC, de aumentar a faixa de flexibilidade do yuan ante o dólar, e o anúncio de que tomará medidas seguindo o que considera uma "política monetária prudente", já trazia certo alívio aos mercados acionários globais.

A decisão do PBoC ocorre após a inflação ao consumidor (CPI) no país alcançar em janeiro o menor nível em cinco anos.

Já os papéis da Petrobras engatavam uma recuperação e subiam 3,80% (ON) e 3,88% (PN), diante do fluxo de notícias mais positivas hoje na imprensa sobre a estatal petrolífera.

Operadores consultados pelo Broadcast citaram, entre o noticiário, que a troca do Conselho de Administração deve ocorrer em breve e que cálculos de que a baixa contábil pode ser bem menor que o estimado inicialmente pela própria companhia.

Na safra de balanços, BB Seguridades ON avançava 1,07%, ainda no mesmo horário, após a empresa ter divulgado lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, de R$ 906,1 milhões no quarto trimestre de 2014, alta de 28,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, de R$ 707,359 milhões.

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A notícia, segundo fontes, de que a Comissão Europeia vai propor à Grécia em reunião, na quarta-feira, 11, uma extensão de seis meses do atual programa de ajuda financeira, além de uma reorganização da troica, firmou as bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York no campo positivo, animando os negócios locais.

Às 10h35, o Ibovespa subia 0,43%, aos 49.594,95 pontos, tendo oscilando entre os 49.207 pontos na pontuação mínima do dia, em queda de 0,36%, e os 49.799 na máxima, em alta de 0,84%.

No mercado futuro em Wall Street, o Dow Jones subia 0,57% e o S&P 500 tinha alta de 0,61%, enquanto na Europa, as bolsas de Paris e de Frankfurt ganhavam 1,23% e 0,91%, nesta ordem.

Até então, as bolsas no exterior eram pressionadas pela Grécia, diante da proximidade do fim do prazo do atual programa de ajuda financeira a Atenas, no dia 28 deste mês, e da insistência do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em buscar um empréstimo-ponte para sustentar as contas públicas até junho.

Porém, a ansiedade nos mercados se dissipou com a notícia de que a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), vai apresentar uma proposta para a Grécia, em reunião amanhã, na qual irá sugerir uma extensão de seis meses do socorro financeiro à Atenas e uma reorganização da troica - formada pela UE e também pelo Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se aceito, o BCE deve aceitar bônus soberanos gregos como garantia. A Comissão Europeia também deve sugerir um superávit primário entre 1,5% e 2% do PIB grego.

De volta à Bolsa brasileira, as ações ON e PNA da Vale caíam 0,69% e 0,75%, relegando as medidas anunciadas nesta manhã pelo Banco Central chinês (PBoC) e também a recuperação de 1% no preço do minério de ferro no mercado à vista chinês hoje.

Mais cedo, a decisão do PBoC, de aumentar a faixa de flexibilidade do yuan ante o dólar, e o anúncio de que tomará medidas seguindo o que considera uma "política monetária prudente", já trazia certo alívio aos mercados acionários globais.

A decisão do PBoC ocorre após a inflação ao consumidor (CPI) no país alcançar em janeiro o menor nível em cinco anos.

Já os papéis da Petrobras engatavam uma recuperação e subiam 3,80% (ON) e 3,88% (PN), diante do fluxo de notícias mais positivas hoje na imprensa sobre a estatal petrolífera.

Operadores consultados pelo Broadcast citaram, entre o noticiário, que a troca do Conselho de Administração deve ocorrer em breve e que cálculos de que a baixa contábil pode ser bem menor que o estimado inicialmente pela própria companhia.

Na safra de balanços, BB Seguridades ON avançava 1,07%, ainda no mesmo horário, após a empresa ter divulgado lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, de R$ 906,1 milhões no quarto trimestre de 2014, alta de 28,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, de R$ 707,359 milhões.

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