Exame Logo

Bovespa acompanha retomada externa e segue em alta

A agenda econômica menos relevante do dia, porém, deixa os ativos mais voláteis, reféns de qualquer novidade que possa surgir

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 10h35.

São Paulo - Os mercados internacionais sinalizam uma trégua para os negócios com risco nesta quarta-feira, o que deve permitir que a Bovespa saía do nível mais baixo desde o início de junho e tente retornar aos 53 mil pontos, pelo menos. A agenda econômica menos relevante do dia, porém, deixa os ativos mais voláteis, reféns de qualquer novidade que possa surgir. Por enquanto, renovadas esperanças de que o Federal Reserve deve agir já em agosto e o encaminhamento do resgate dos bancos espanhóis demovem a postura defensiva dos investidores. Por volta das 10h, o Ibovespa subia 0,94%, acima dos 53 mil pontos, na máxima.

No mesmo horário, em Nova York, o futuro do S&P 500 avançava 0,59%, enquanto as Bolsas de Paris e de Frankfurt cresciam 0,78% e 1,01%. O futuro do Nasdaq 100, por sua vez, é afetado pelo resultado abaixo do esperado da Apple no terceiro trimestre fiscal, diante de vendas mais fracas de iPhone no período. As ações de tecnologia foram destaque de queda entre os principais mercados asiáticos.

Mas o exterior amanheceu animado, após informações, ontem à noite, do The Wall Street Journal (WSJ) de que os diretores do Federal Reserve estão impacientes com a fraca retomada do crescimento econômico norte-americano e com o elevado nível de desemprego, o que pode tornar ainda mais imediata a necessidade de novas ações de estímulo.

Segundo o periódico, ganha força a possibilidade de o Fed adotar novas medidas na próxima reunião, marcada para os dias 31 de julho e 1º de agosto. Hoje, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, fala no Congresso do país, a partir das 10h30, quando deve avisar que a crise da dívida na zona do euro e as dúvidas sobre a política fiscal em Washington representam ameaças para a recuperação econômica dos EUA. Às 11h, saem as vendas de moradias novas no país em junho.

Além disso, também trouxe alívio a aprovação temporária de autoridades antitruste da União Europeia (UE) ao plano da Espanha para recapitalizar os bancos do país, como parte do resgate financeiro de até € 100 bilhões. A aprovação é válida até o fim de 2012 e foi suficiente para neutralizar o efeito negativo de dados que apontaram queda na confiança do empresariado alemão em julho, pelo terceiro mês seguido, e retração ainda mais acentuada da economia britânica no trimestre passado. Ainda no horário acima, o euro valia US$ 1,2154, de US$ 1,2061 no fim da tarde de ontem em Nova York.

Internamente, a temporada doméstica de balanços ganha força, com oito empresas abrindo seus números trimestrais, sendo seis delas depois do fechamento do mercado. Nesta manhã, foram conhecidos os números de Telefônica Brasil (Vivo) e Weg.

Mas o grande destaque é o resultado financeiro da Vale, que deve registrar uma queda de 50,6% no lucro líquido no trimestre passado, em base anual, para US$ 3,18 bilhões, segundo levantamento feito pela Agência Estado. Porém, uma vez que as ações foram bastante castigadas nas últimas semanas, operadores não descartam a possibilidade de recuperação da blue chip pós-balanço.

Veja também

São Paulo - Os mercados internacionais sinalizam uma trégua para os negócios com risco nesta quarta-feira, o que deve permitir que a Bovespa saía do nível mais baixo desde o início de junho e tente retornar aos 53 mil pontos, pelo menos. A agenda econômica menos relevante do dia, porém, deixa os ativos mais voláteis, reféns de qualquer novidade que possa surgir. Por enquanto, renovadas esperanças de que o Federal Reserve deve agir já em agosto e o encaminhamento do resgate dos bancos espanhóis demovem a postura defensiva dos investidores. Por volta das 10h, o Ibovespa subia 0,94%, acima dos 53 mil pontos, na máxima.

No mesmo horário, em Nova York, o futuro do S&P 500 avançava 0,59%, enquanto as Bolsas de Paris e de Frankfurt cresciam 0,78% e 1,01%. O futuro do Nasdaq 100, por sua vez, é afetado pelo resultado abaixo do esperado da Apple no terceiro trimestre fiscal, diante de vendas mais fracas de iPhone no período. As ações de tecnologia foram destaque de queda entre os principais mercados asiáticos.

Mas o exterior amanheceu animado, após informações, ontem à noite, do The Wall Street Journal (WSJ) de que os diretores do Federal Reserve estão impacientes com a fraca retomada do crescimento econômico norte-americano e com o elevado nível de desemprego, o que pode tornar ainda mais imediata a necessidade de novas ações de estímulo.

Segundo o periódico, ganha força a possibilidade de o Fed adotar novas medidas na próxima reunião, marcada para os dias 31 de julho e 1º de agosto. Hoje, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, fala no Congresso do país, a partir das 10h30, quando deve avisar que a crise da dívida na zona do euro e as dúvidas sobre a política fiscal em Washington representam ameaças para a recuperação econômica dos EUA. Às 11h, saem as vendas de moradias novas no país em junho.

Além disso, também trouxe alívio a aprovação temporária de autoridades antitruste da União Europeia (UE) ao plano da Espanha para recapitalizar os bancos do país, como parte do resgate financeiro de até € 100 bilhões. A aprovação é válida até o fim de 2012 e foi suficiente para neutralizar o efeito negativo de dados que apontaram queda na confiança do empresariado alemão em julho, pelo terceiro mês seguido, e retração ainda mais acentuada da economia britânica no trimestre passado. Ainda no horário acima, o euro valia US$ 1,2154, de US$ 1,2061 no fim da tarde de ontem em Nova York.

Internamente, a temporada doméstica de balanços ganha força, com oito empresas abrindo seus números trimestrais, sendo seis delas depois do fechamento do mercado. Nesta manhã, foram conhecidos os números de Telefônica Brasil (Vivo) e Weg.

Mas o grande destaque é o resultado financeiro da Vale, que deve registrar uma queda de 50,6% no lucro líquido no trimestre passado, em base anual, para US$ 3,18 bilhões, segundo levantamento feito pela Agência Estado. Porém, uma vez que as ações foram bastante castigadas nas últimas semanas, operadores não descartam a possibilidade de recuperação da blue chip pós-balanço.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame