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Bovespa acaba em alta de 0,68% por OGX e blue chips

Petrobras e Vale foram as principais ações na sessão, ao comandar o índice, tanto em baixa quanto em alta. OGX também contribuiu positivamente, ao disparar 18%

Bovespa: ganho só foi possível pelo sinal positivo das Bolsas europeias e depois que Wall Street deixou em segundo plano a repercussão dos indicadores fracos divulgados mais cedo (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 18h21.

São Paulo - A indefinição que marcou a primeira parte do pregão foi trocada pela firmeza da Bovespa em alta na tarde desta segunda-feira, 22, apesar de os ganhos não serem muito pronunciados. Petrobras e Vale foram as principais ações na sessão, ao comandar o índice, tanto em baixa quanto em alta. OGX também contribuiu positivamente, ao disparar 18%.

Todo o ganho, no entanto, só foi possível pelo sinal positivo das Bolsas europeias e depois que Wall Street deixou em segundo plano a repercussão dos indicadores fracos divulgados mais cedo.

O Ibovespa terminou o dia com valorização de 0,68%, aos 54.297,73 pontos. Na mínima, registrou 53.420 pontos (-0,94%) e, na máxima, 54.298 pontos (+0,68%). No mês, acumula perda de 3,65% e, no ano, de 10,92%. O giro financeiro totalizou R$ 6,246 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas fecharam em alta. Dow Jones avançou 0,14%, aos 14.567,17 pontos, S&P subiu 0,47%, aos 1.562,50 pontos, e Nasdaq teve valorização de 0,86%, aos 3.233,55 pontos.

Saíram o índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago, que recuou de 0,76 em fevereiro para -0,23 em março, e as vendas de moradias usadas nos EUA, que tiveram queda inesperada de 0,6% em março ante fevereiro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 4,92 milhões. Analistas projetavam uma alta de 0,8%.

No ambiente interno, Petrobras e Vale operaram firmes. A petroleira estatal ainda estimulada por uma leitura recente do mercado de que os papéis estão baratos e de que compensa retomar posições. As ações ON avançaram 2,51% e as PN ganharam 1,57%. Vale subiu menos, 1,43% na ON e 1,73% na PNA.

O destaque foi OGX, que disparou 18,38% em meio a notícias sobre uma possível venda de participação para uma empresa russa. A OGX estaria tentando atrair como sócia a Kukoil, quarta maior petroleira privada do mundo, e ceder participação de 40% no capital total. "A empresa estaria nas mãos de profissionais", comentou um operador.

No setor financeiro, Bradesco, apesar de ter registrado um lucro em linha com as expectativas, acabou fechando estável, após operar em queda à tarde. A instituição anunciou lucro líquido de R$ 2,919 bilhões, cifra 4,5% maior do que a de janeiro a março de 2012, de R$ 2,793 bilhões.

Na comparação com o trimestre anterior, foi obtida leve expansão de 0,9%. Itaú Unibanco PN caiu 0,33%, Santander Unit perdeu 0,62%, e BB ON teve retração de 0,15%.

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São Paulo - A indefinição que marcou a primeira parte do pregão foi trocada pela firmeza da Bovespa em alta na tarde desta segunda-feira, 22, apesar de os ganhos não serem muito pronunciados. Petrobras e Vale foram as principais ações na sessão, ao comandar o índice, tanto em baixa quanto em alta. OGX também contribuiu positivamente, ao disparar 18%.

Todo o ganho, no entanto, só foi possível pelo sinal positivo das Bolsas europeias e depois que Wall Street deixou em segundo plano a repercussão dos indicadores fracos divulgados mais cedo.

O Ibovespa terminou o dia com valorização de 0,68%, aos 54.297,73 pontos. Na mínima, registrou 53.420 pontos (-0,94%) e, na máxima, 54.298 pontos (+0,68%). No mês, acumula perda de 3,65% e, no ano, de 10,92%. O giro financeiro totalizou R$ 6,246 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas fecharam em alta. Dow Jones avançou 0,14%, aos 14.567,17 pontos, S&P subiu 0,47%, aos 1.562,50 pontos, e Nasdaq teve valorização de 0,86%, aos 3.233,55 pontos.

Saíram o índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago, que recuou de 0,76 em fevereiro para -0,23 em março, e as vendas de moradias usadas nos EUA, que tiveram queda inesperada de 0,6% em março ante fevereiro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 4,92 milhões. Analistas projetavam uma alta de 0,8%.

No ambiente interno, Petrobras e Vale operaram firmes. A petroleira estatal ainda estimulada por uma leitura recente do mercado de que os papéis estão baratos e de que compensa retomar posições. As ações ON avançaram 2,51% e as PN ganharam 1,57%. Vale subiu menos, 1,43% na ON e 1,73% na PNA.

O destaque foi OGX, que disparou 18,38% em meio a notícias sobre uma possível venda de participação para uma empresa russa. A OGX estaria tentando atrair como sócia a Kukoil, quarta maior petroleira privada do mundo, e ceder participação de 40% no capital total. "A empresa estaria nas mãos de profissionais", comentou um operador.

No setor financeiro, Bradesco, apesar de ter registrado um lucro em linha com as expectativas, acabou fechando estável, após operar em queda à tarde. A instituição anunciou lucro líquido de R$ 2,919 bilhões, cifra 4,5% maior do que a de janeiro a março de 2012, de R$ 2,793 bilhões.

Na comparação com o trimestre anterior, foi obtida leve expansão de 0,9%. Itaú Unibanco PN caiu 0,33%, Santander Unit perdeu 0,62%, e BB ON teve retração de 0,15%.

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