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Bovespa abre em queda, com realização de lucros

Os mercados financeiros parecem estar "de ressaca", com os investidores avaliando nesta manhã se as Bolsas de Nova York ainda têm fôlego para novas altas

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa caía 0,69%, aos 47.326,71 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 10h32.

São Paulo - A Bovespa volta a ensaiar uma realização de lucros já na abertura do pregão desta sexta-feira, após ampliar os ganhos recentes ontem e esticar a recuperação engatada nesta semana.

O comportamento lateral dos mercados internacionais, em meio aos balanços decepcionantes de empresas do setor de tecnologia, contribui para um embolso da alta superior a 4% verificada desde segunda-feira. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,69%, aos 47.326,71 pontos.

Os mercados financeiros parecem estar "de ressaca", com os investidores avaliando nesta manhã se as Bolsas de Nova York ainda têm fôlego para novas altas, após renovarem as máximas históricas na sessão da véspera.

No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha baixa de 0,11%, abalado pelo lucro líquido abaixo do esperado tanto do Google quanto da Microsoft, anunciados ontem à noite, em meio a uma agenda econômica esvaziada nos Estados Unidos em termos de indicadores.

O pedido de falência decretado pela cidade norte-americana de Detroit, por causa de uma dívida perto de US$ 18 bilhões, também afetam os negócios com risco.

A inesperada notícia feita por uma grande cidade dos EUA e que já foi conhecida como uma dos maiores polos da indústria automotiva do mundo pode servir como um lembrete de que a recuperação da economia norte-americana está sujeita a solavancos no caminho.

Na Europa, permanece a expectativa com os desdobramentos da crise política em Portugal, ao mesmo tempo que cresce a insatisfação na Espanha com o governo.


Durante a madrugada, houve um confronto entre manifestantes e a polícia nas ruas de Madri, em meio às acusações de que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, teria recebido recursos de "caixa 2" antes de ser eleito, em 2011. Às 9h40, a Bolsa de Madri perdia 0,39% e a de Frankfurt cedia 0,47%.

Já do outro lado do mundo, o Banco Central da China (PBoC) anunciou que vai eliminar todas as medidas de controle sobre a taxa de fornecimento de empréstimos e deixará que as instituições financeiras estabeleçam as taxas de maneira independente, eliminando o piso e visando reduzir os custos de financiamento.

A decisão embala as moedas correlacionadas às commodities, que ganham terreno ante o dólar, e também pode ser refletida nos negócios com ações da Vale.

Aliás, no noticiário doméstico, as "empresas X", de Eike Batista, permanecem no radar diante de novas informações sobre dívidas e empréstimos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de artigo do empresário publicado na imprensa nacional. No texto, Eike Batista diz que "se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações".

Do lado macroeconômico, o IBGE informou que o IPCA-15 desacelerou a alta em julho, ficando em 0,07%, ante avanço de 0,38% em junho. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções e levemente abaixo da mediana, de 0,09%.

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São Paulo - A Bovespa volta a ensaiar uma realização de lucros já na abertura do pregão desta sexta-feira, após ampliar os ganhos recentes ontem e esticar a recuperação engatada nesta semana.

O comportamento lateral dos mercados internacionais, em meio aos balanços decepcionantes de empresas do setor de tecnologia, contribui para um embolso da alta superior a 4% verificada desde segunda-feira. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,69%, aos 47.326,71 pontos.

Os mercados financeiros parecem estar "de ressaca", com os investidores avaliando nesta manhã se as Bolsas de Nova York ainda têm fôlego para novas altas, após renovarem as máximas históricas na sessão da véspera.

No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha baixa de 0,11%, abalado pelo lucro líquido abaixo do esperado tanto do Google quanto da Microsoft, anunciados ontem à noite, em meio a uma agenda econômica esvaziada nos Estados Unidos em termos de indicadores.

O pedido de falência decretado pela cidade norte-americana de Detroit, por causa de uma dívida perto de US$ 18 bilhões, também afetam os negócios com risco.

A inesperada notícia feita por uma grande cidade dos EUA e que já foi conhecida como uma dos maiores polos da indústria automotiva do mundo pode servir como um lembrete de que a recuperação da economia norte-americana está sujeita a solavancos no caminho.

Na Europa, permanece a expectativa com os desdobramentos da crise política em Portugal, ao mesmo tempo que cresce a insatisfação na Espanha com o governo.


Durante a madrugada, houve um confronto entre manifestantes e a polícia nas ruas de Madri, em meio às acusações de que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, teria recebido recursos de "caixa 2" antes de ser eleito, em 2011. Às 9h40, a Bolsa de Madri perdia 0,39% e a de Frankfurt cedia 0,47%.

Já do outro lado do mundo, o Banco Central da China (PBoC) anunciou que vai eliminar todas as medidas de controle sobre a taxa de fornecimento de empréstimos e deixará que as instituições financeiras estabeleçam as taxas de maneira independente, eliminando o piso e visando reduzir os custos de financiamento.

A decisão embala as moedas correlacionadas às commodities, que ganham terreno ante o dólar, e também pode ser refletida nos negócios com ações da Vale.

Aliás, no noticiário doméstico, as "empresas X", de Eike Batista, permanecem no radar diante de novas informações sobre dívidas e empréstimos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de artigo do empresário publicado na imprensa nacional. No texto, Eike Batista diz que "se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações".

Do lado macroeconômico, o IBGE informou que o IPCA-15 desacelerou a alta em julho, ficando em 0,07%, ante avanço de 0,38% em junho. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções e levemente abaixo da mediana, de 0,09%.

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