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Bovespa abre em queda à espera de reunião do Fed

As vendas ganham sustentação com a abertura das bolsas em Nova York no campo negativo

Bovespa: às 10h34, o Ibovespa recuava 0,79%, aos 49.885,62 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 11h30.

São Paulo - A Bovespa abriu com ligeira queda e acelerou o ajuste depois, após ter subido 2,94% na terça-feira, 17, com ordens de compras de estrangeiros atraídos pelos preços baixos das ações.

As vendas ganham sustentação com a abertura das bolsas em Nova York no campo negativo.

Às 10h34, o Ibovespa recuava 0,79%, aos 49.885,62 pontos. Em Wall Street, o Dow Jones caía 0,46%; o S&P500, -0,30% e o Nasdaq, -0,30%.

Na Europa, os sinais são mistos: o índice da bolsa de Milão, na Itália, recuava 0,92% e o índice DAX de Frankfurt caía 0,19%, mas o FTSE de Londres subia 0,99% e o Índice CAC da bolsa de Paris ganhava 0,06%.

A maior expectativa dos investidores é pelo desfecho à tarde da reunião do Federal Reserve. Pesquisa do Barclays mostra que 86% dos entrevistados acreditam que o Fed deve, de fato, retirar a palavra "paciência" do comunicado da decisão, mas apenas 41% acreditam em um aperto no juro já em junho.

Também estão atentos à reunião entre os representantes da agência de classificação de risco Fitch com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para reavaliar as notas de crédito do Brasil.

Levantamento do Datafolha mostra que a reprovação do governo Dilma Rousseff atingiu o pior nível desde setembro de 1992, pouco antes do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Do total de 2.842 entrevistados em 172 municípios do País, 62% avaliam a gestão da presidente como ruim ou péssima, o que representa uma elevação de 18 pontos em relação ao levantamento anterior, em fevereiro.

É a primeira vez que Dilma enfrenta insatisfação da maioria dos entrevistados dessa pesquisa. Em resposta aos protestos de domingo, a presidente lança por volta das 11h30 um pacote de medidas contra a corrupção.

Em meio à disputa entre governo e Congresso, ontem à noite foi aprovado o Orçamento da União para este ano, considerado uma peça fundamental para o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica.

Agora, a expectativa é de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anuncie um congelamento de gastos nos ministérios, com o objetivo de mostrar que o ajuste fiscal não será feito apenas via aumento de impostos.

No campo corporativo, a Petrobras já estaria procurando companhias petroleiras para oferecer ativos de exploração e produção de petróleo e gás natural, conforme apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

No cardápio de ofertas estão áreas de pós e pré-sal, todas adquiridas pela Petrobras em leilões de concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) emitiu o segundo alerta em pouco mais de um mês sobre o expressivo aumento do endividamento das empresas petroleiras.

O alerta ocorre em meio à manutenção do preço do barril do petróleo próximo a US$ 50, menos da metade do pico visto há poucos anos.

A preocupação atinge especialmente empresas estatais em países emergentes. A instituição não mencionou o nome de nenhuma companhia.

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São Paulo - A Bovespa abriu com ligeira queda e acelerou o ajuste depois, após ter subido 2,94% na terça-feira, 17, com ordens de compras de estrangeiros atraídos pelos preços baixos das ações.

As vendas ganham sustentação com a abertura das bolsas em Nova York no campo negativo.

Às 10h34, o Ibovespa recuava 0,79%, aos 49.885,62 pontos. Em Wall Street, o Dow Jones caía 0,46%; o S&P500, -0,30% e o Nasdaq, -0,30%.

Na Europa, os sinais são mistos: o índice da bolsa de Milão, na Itália, recuava 0,92% e o índice DAX de Frankfurt caía 0,19%, mas o FTSE de Londres subia 0,99% e o Índice CAC da bolsa de Paris ganhava 0,06%.

A maior expectativa dos investidores é pelo desfecho à tarde da reunião do Federal Reserve. Pesquisa do Barclays mostra que 86% dos entrevistados acreditam que o Fed deve, de fato, retirar a palavra "paciência" do comunicado da decisão, mas apenas 41% acreditam em um aperto no juro já em junho.

Também estão atentos à reunião entre os representantes da agência de classificação de risco Fitch com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para reavaliar as notas de crédito do Brasil.

Levantamento do Datafolha mostra que a reprovação do governo Dilma Rousseff atingiu o pior nível desde setembro de 1992, pouco antes do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Do total de 2.842 entrevistados em 172 municípios do País, 62% avaliam a gestão da presidente como ruim ou péssima, o que representa uma elevação de 18 pontos em relação ao levantamento anterior, em fevereiro.

É a primeira vez que Dilma enfrenta insatisfação da maioria dos entrevistados dessa pesquisa. Em resposta aos protestos de domingo, a presidente lança por volta das 11h30 um pacote de medidas contra a corrupção.

Em meio à disputa entre governo e Congresso, ontem à noite foi aprovado o Orçamento da União para este ano, considerado uma peça fundamental para o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica.

Agora, a expectativa é de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anuncie um congelamento de gastos nos ministérios, com o objetivo de mostrar que o ajuste fiscal não será feito apenas via aumento de impostos.

No campo corporativo, a Petrobras já estaria procurando companhias petroleiras para oferecer ativos de exploração e produção de petróleo e gás natural, conforme apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

No cardápio de ofertas estão áreas de pós e pré-sal, todas adquiridas pela Petrobras em leilões de concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) emitiu o segundo alerta em pouco mais de um mês sobre o expressivo aumento do endividamento das empresas petroleiras.

O alerta ocorre em meio à manutenção do preço do barril do petróleo próximo a US$ 50, menos da metade do pico visto há poucos anos.

A preocupação atinge especialmente empresas estatais em países emergentes. A instituição não mencionou o nome de nenhuma companhia.

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