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Bovespa abre em baixa sob influência do exterior

Por Olívia Bulla São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve dar continuidade hoje à realização de lucros iniciada no fim da semana passada, em meio ao mau humor externo. As preocupações com a crise das dívidas na Europa e os sinais sobre a recuperação econômica nos Estados Unidos inibem o […]

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 10h09.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve dar continuidade hoje à realização de lucros iniciada no fim da semana passada, em meio ao mau humor externo. As preocupações com a crise das dívidas na Europa e os sinais sobre a recuperação econômica nos Estados Unidos inibem o apetite dos investidores ao risco. Ao mesmo tempo, o temor de um esfriamento na economia da China retrai as commodities (matérias-primas). Às 11h08 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,46%, aos 69.734 pontos.

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"Hoje o dia vai ser de devolução", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, lembrando que ainda há espaço para embolso dos ganhos recentes, depois de a Bolsa acumular seis pregões seguidos de alta até a última quinta-feira. Segundo ele, o mercado acionário deve ter mais uma rodada semanal atrelada ao exterior. "Tem uma semana pesada de rolagem de dívidas na Europa e o payroll (relatório sobre o mercado de empregos) dos EUA ainda deixa dúvidas", comenta.

Embora esvaziado hoje, o calendário econômico norte-americano divide as atenções entre os dados de inflação e de atividade, previstos para esta semana, e a safra de balanços, que começa hoje, com a Alcoa. As commodities metálicas registram baixas nesta manhã, com o encolhimento do superávit comercial da China em dezembro reduzindo as perspectivas de demanda por insumos básicos. No mês passado, o superávit comercial do gigante asiático ficou em US$ 13,08 bilhões, ante os US$ 22,9 bilhões do mês anterior.

No plano corporativo, investidores aguardam a decisão da direção executiva da Vale sobre a permanência de Roger Agnelli na presidência da companhia. Na noite da última sexta-feira, a mineradora divulgou comunicado confirmando que seus acionistas controladores não estão discutindo a substituição do presidente da companhia. A outra ação de primeira linha da Bovespa, a Petrobras, pode reagir à notícia de que as gigantes chinesas do setor de petróleo PetroChina, Sinopec e Cnooc planejam comprar uma participação nos ativos de petróleo que a portuguesa Galp detém no Brasil.

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