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Bovespa abre em baixa e já perde os 59 mil pontos

Por enquanto, o sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais, em meio aos renovados temores sobre a Europa

Bovespa abriu em queda de 0,78%, aos 58.900,51 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 10h25.

São Paulo - Ainda sem saber o que é encerrar uma sessão de 2012 no vermelho, a Bovespa ao menos abriu o pregão de hoje no terreno negativo, mas aguarda os dados econômicos nos EUA para corroborar ou desfazer essa direção até o fim do dia. Por enquanto, o sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais, em meio aos renovados temores sobre a Europa, inspiram uma realização de lucros nos negócios locais. Às 11h11, o Ibovespa caía 0,78%, aos 58.900,51 pontos.

"A Europa se mantém no foco, provavelmente pelo ano de 2012", comenta, em relatório, o analista da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira, para quem permanecem os temores quanto ao futuro da economia europeia.

Hoje, as atenções estiveram voltadas para o leilão de bônus soberanos da França, no qual foram vendidos 7,963 bilhões de euros, perto do teto da faixa pretendida, de 8 bilhões de euros. E não é só com a França que os mercados financeiros andam ressabiados. Analistas já dão como certa uma piora no rating espanhol, após o governo recém-eleito informar que não alcançará a marca prevista para o déficit em relação ao PIB em 2011. A taxa deve ficar em 8%, acima da meta de 6%.

Nos EUA, o mercado aguarda uma série de dados econômicos sobre o mercado de trabalho que serão anunciados hoje. Aquecendo os motores para o payroll, que sai amanhã, a ADP publica, às 11h15, a pesquisa sobre o número de postos de trabalho criados no setor privado norte-americano no mês passado. Às 11h30, serão conhecidos os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país. Já às 12h45, o ISM anuncia o índice de atividade no setor de serviços em dezembro e, às 14 horas, é a vez dos estoques semanais de petróleo bruto e derivados.

Também em relatório, a equipe de analistas da Lerosa Investimentos destaca que somente indicadores muito positivos do mercado de trabalho norte-americano podem segurar o movimento mais forte de realização de lucros nos ativos de risco verificado desde cedo. "O cenário europeu piorou substancialmente hoje", comentam.

São Paulo - Ainda sem saber o que é encerrar uma sessão de 2012 no vermelho, a Bovespa ao menos abriu o pregão de hoje no terreno negativo, mas aguarda os dados econômicos nos EUA para corroborar ou desfazer essa direção até o fim do dia. Por enquanto, o sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais, em meio aos renovados temores sobre a Europa, inspiram uma realização de lucros nos negócios locais. Às 11h11, o Ibovespa caía 0,78%, aos 58.900,51 pontos.

"A Europa se mantém no foco, provavelmente pelo ano de 2012", comenta, em relatório, o analista da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira, para quem permanecem os temores quanto ao futuro da economia europeia.

Hoje, as atenções estiveram voltadas para o leilão de bônus soberanos da França, no qual foram vendidos 7,963 bilhões de euros, perto do teto da faixa pretendida, de 8 bilhões de euros. E não é só com a França que os mercados financeiros andam ressabiados. Analistas já dão como certa uma piora no rating espanhol, após o governo recém-eleito informar que não alcançará a marca prevista para o déficit em relação ao PIB em 2011. A taxa deve ficar em 8%, acima da meta de 6%.

Nos EUA, o mercado aguarda uma série de dados econômicos sobre o mercado de trabalho que serão anunciados hoje. Aquecendo os motores para o payroll, que sai amanhã, a ADP publica, às 11h15, a pesquisa sobre o número de postos de trabalho criados no setor privado norte-americano no mês passado. Às 11h30, serão conhecidos os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país. Já às 12h45, o ISM anuncia o índice de atividade no setor de serviços em dezembro e, às 14 horas, é a vez dos estoques semanais de petróleo bruto e derivados.

Também em relatório, a equipe de analistas da Lerosa Investimentos destaca que somente indicadores muito positivos do mercado de trabalho norte-americano podem segurar o movimento mais forte de realização de lucros nos ativos de risco verificado desde cedo. "O cenário europeu piorou substancialmente hoje", comentam.

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