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Bovespa abre em alta em meio a otimismo externo

Por Olívia Bulla São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve seguir na garupa do otimismo que anima os negócios no exterior, onde a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deverá reforçar as perspectivas mais favoráveis para a economia americana e manter o viés […]

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 10h17.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve seguir na garupa do otimismo que anima os negócios no exterior, onde a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deverá reforçar as perspectivas mais favoráveis para a economia americana e manter o viés positivo nos mercados globais. No entanto, a agenda econômica está mais fraca hoje, o que pode enfraquecer o movimento de alta, ao mesmo tempo em que os agentes acompanham o desempenho de Petrobras e Vale no pregão local. Às 11h13 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,18%, aos 70.089 pontos.

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O economista da Legan Asset, Fausto Gouveia, salienta que o dado mais importante do dia é a divulgação da ata da reunião de política monetária de dezembro do Fed, às 17 horas (horário de Brasília). Embora o documento não deva trazer muitas surpresas, ele afirma que as bolsas no exterior vêm sendo reflexo de uma confiança maior na economia dos EUA. Essa percepção deve ser revigorada com as avaliações a serem apresentadas pelo banco central americano. Ainda na agenda externa, às 13 horas, saem as encomendas à indústria em novembro e, ao longo do dia, as montadoras divulgam as vendas de automóveis no país em dezembro.

No Brasil, as atenções se voltam para as ações de primeira linha. Enquanto a Vale deve seguir em trajetória de alta, embalada pelo avanço das commodities (matérias-primas) e pelas inundações na Austrália, a Petrobras deve digerir a notícia da oferta de 3,5 bilhões de euros para aquisição de uma fatia da italiana Eni na portuguesa Galp.

Gouveia, da Legan, explica que a chuva na Austrália deve diminuir a exportação de minério do ferro pelo país, impulsionando as vendas externas da Vale, da mesma forma que uma oferta menor do produto renova o fôlego de alta dos metais básicos diante da expectativa de maior demanda. "O papel pode ganhar um novo impulso", avalia.

Já a Petrobras sinaliza, com a proposta pela Galp, sua intenção de ter uma participação maior no pré-sal brasileiro. "A oferta não é de valor alto, mas é preciso saber se o valor é justo", ressalta o especialista, lembrado que os 3,5 bilhões de euros oferecidos pela estatal brasileira estão abaixo do preço pretendido pela Eni, de 4,7 bilhões de euros. A Galp é parceira da Petrobras no Brasil. A dúvida que fica, portanto, é como será a influência do comportamento desses papéis no Ibovespa, que segue na árdua missão de se firmar na casa dos 70 mil pontos.

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