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Bovespa abre em alta em meio a otimismo com Grécia

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, embalada pela esperança de aprovação do plano de austeridade proposto pelo governo grego, que sustenta os mercados internacionais nesta manhã. No entanto, como a situação só terá um desfecho no fim do dia, os negócios globais podem viver uma […]

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 10h26.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, embalada pela esperança de aprovação do plano de austeridade proposto pelo governo grego, que sustenta os mercados internacionais nesta manhã. No entanto, como a situação só terá um desfecho no fim do dia, os negócios globais podem viver uma mistura de nervosismo e cautela antes disso, aumentando a volatilidade nos ativos. Os indicadores econômicos do dia também despertam atenção. Às 10h11 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,56%, aos 61.509 pontos.

Especialistas afirmam que há boa vontade em acreditar que o Parlamento da Grécia irá aprovar o recém-reformulado gabinete de governo do primeiro-ministro, George Papandreou, abrindo as chances de um novo resgate financeiro do país mediterrâneo. Mas a previsão é de que a votação termine apenas no fim do dia e os agentes devem dividir as atenções com a agenda econômica dos Estados Unidos e do Brasil.

Nos EUA, o único dado previsto será divulgado às 11 horas (horário de Brasília), quando serão anunciadas as vendas de moradias usadas em maio. Entre outros destaques, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) inicia sua reunião de dois dias de política monetária, com o anúncio da decisão, seguido de uma entrevista à imprensa pelo seu presidente, Ben Bernanke, previsto apenas para amanhã.

No Brasil, os agentes digerem uma deflação na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho, de -0,21%, e uma alta perto do teto das estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA-15) deste mês, de 0,23%. Esses números devem dar suporte as taxas de juros projetadas pelos contratos futuros de DI de médio e longo prazo, embutindo prêmios na curva, e reduzindo o apetite dos investidores, sobretudo os estrangeiros, pela renda variável brasileira. Na avaliação de operadores, a competição da Bolsa com a renda fixa é "desleal".

No âmbito corporativo, o mercado pode reagir ao balanço do primeiro trimestre da Eletrobras, divulgado hoje. A empresa apresentou lucro líquido consolidado de R$ 1,285 bilhão no período, com alta de 672,3% em relação ao mesmo período de 2010.

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