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Bovespa abre em alta em busca de recuperação

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, buscando uma recuperação. O tombo de ontem diminuiu as apostas mais otimistas de que a Bolsa poderia entrar em um canal de alta firme. Por outro lado, o sinal positivo vindo do mercado internacional oferece suporte aos negócios locais, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 10h37.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, buscando uma recuperação. O tombo de ontem diminuiu as apostas mais otimistas de que a Bolsa poderia entrar em um canal de alta firme. Por outro lado, o sinal positivo vindo do mercado internacional oferece suporte aos negócios locais, mesmo com a persistente desvalorização das commodities (matérias-primas), que causa certa pressão. Às 10h12 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,71%, aos 63.513 pontos.

"A carruagem virou abóbora", brinca o analista da XP Investimentos, Gilberto Coelho, em referência à queda de 1,98% do Ibovespa ontem, apagando boa parte do ganho acumulado nas duas últimas semanas. Até então, os especialistas vinham destacando que poderia haver uma correção do descolamento recente no desempenho entre os mercados emergentes e desenvolvidos.

"Mas os fatores técnicos e as incertezas externas ainda estão no ar", acrescenta um operador de outro corretora. Ele se refere à crise das dívidas na Europa e à letargia da recuperação econômica dos Estados Unidos, além da proximidade do vencimento de índice Bovespa futuro, na semana que vem. Ele lembra ainda que a perspectiva de retração dos preços das commodities, em razão de um cenário de desaceleração econômica global, pode atingir em cheio a Bolsa, já que as ações ligadas às matérias-primas têm maior peso no Ibovespa.

Ao mesmo tempo, os custos mais baixos dos insumos básicos podem continuar beneficiando a inflação no País. Segundo especialistas, ainda permanece o sentimento de que a perda de força nos preços pode dar suporte às ações brasileiras - com boa performance dos setores de consumo, bancos e construção civil -, arrefecendo as preocupações vindas do lado externo.

Pela manhã, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta dos preços em maio, com ligeiro avanço de 0,01%, após subir 0,50% em abril. O resultado ficou no piso das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado. Já o índice oficial de inflação utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês passado com alta de 0,47%, ante avanço de 0,77% no mês anterior, situando-se na mediana das projeções coletadas. Até maio, o indicador acumula altas de 3,71% no ano e de 6,55% nos últimos 12 meses.

No âmbito corporativo, destaque para o plano de negócios da OGX, divulgado ontem à noite. A empresa de petróleo e gás do empresário Eike Batista afirma que a liquidez pró-forma de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em caixa de que dispõe permitirá atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) até o fim de 2015. De acordo com o diretor-geral e de exploração da OGX, Paulo Mendonça, a empresa permanece confiante em sua capacidade de continuar a executar seu plano de exploração e produção nos próximos anos, "ao mesmo tempo em que continuamos gerenciando com eficiência nossos custos".

Ainda no setor de energia, a Cosan informou que registrou lucro líquido de R$ 771,6 milhões no ano-safra de 2010/2011, o que representa uma queda de 26,77% ante o alcançado no ano-safra anterior. Apenas no quarto trimestre do ano safra (janeiro a março deste ano), o lucro líquido foi de R$ 480,9 milhões, equivalente a uma alta de 63,57% na mesma base de comparação.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, buscando uma recuperação. O tombo de ontem diminuiu as apostas mais otimistas de que a Bolsa poderia entrar em um canal de alta firme. Por outro lado, o sinal positivo vindo do mercado internacional oferece suporte aos negócios locais, mesmo com a persistente desvalorização das commodities (matérias-primas), que causa certa pressão. Às 10h12 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,71%, aos 63.513 pontos.

"A carruagem virou abóbora", brinca o analista da XP Investimentos, Gilberto Coelho, em referência à queda de 1,98% do Ibovespa ontem, apagando boa parte do ganho acumulado nas duas últimas semanas. Até então, os especialistas vinham destacando que poderia haver uma correção do descolamento recente no desempenho entre os mercados emergentes e desenvolvidos.

"Mas os fatores técnicos e as incertezas externas ainda estão no ar", acrescenta um operador de outro corretora. Ele se refere à crise das dívidas na Europa e à letargia da recuperação econômica dos Estados Unidos, além da proximidade do vencimento de índice Bovespa futuro, na semana que vem. Ele lembra ainda que a perspectiva de retração dos preços das commodities, em razão de um cenário de desaceleração econômica global, pode atingir em cheio a Bolsa, já que as ações ligadas às matérias-primas têm maior peso no Ibovespa.

Ao mesmo tempo, os custos mais baixos dos insumos básicos podem continuar beneficiando a inflação no País. Segundo especialistas, ainda permanece o sentimento de que a perda de força nos preços pode dar suporte às ações brasileiras - com boa performance dos setores de consumo, bancos e construção civil -, arrefecendo as preocupações vindas do lado externo.

Pela manhã, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta dos preços em maio, com ligeiro avanço de 0,01%, após subir 0,50% em abril. O resultado ficou no piso das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado. Já o índice oficial de inflação utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês passado com alta de 0,47%, ante avanço de 0,77% no mês anterior, situando-se na mediana das projeções coletadas. Até maio, o indicador acumula altas de 3,71% no ano e de 6,55% nos últimos 12 meses.

No âmbito corporativo, destaque para o plano de negócios da OGX, divulgado ontem à noite. A empresa de petróleo e gás do empresário Eike Batista afirma que a liquidez pró-forma de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em caixa de que dispõe permitirá atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) até o fim de 2015. De acordo com o diretor-geral e de exploração da OGX, Paulo Mendonça, a empresa permanece confiante em sua capacidade de continuar a executar seu plano de exploração e produção nos próximos anos, "ao mesmo tempo em que continuamos gerenciando com eficiência nossos custos".

Ainda no setor de energia, a Cosan informou que registrou lucro líquido de R$ 771,6 milhões no ano-safra de 2010/2011, o que representa uma queda de 26,77% ante o alcançado no ano-safra anterior. Apenas no quarto trimestre do ano safra (janeiro a março deste ano), o lucro líquido foi de R$ 480,9 milhões, equivalente a uma alta de 63,57% na mesma base de comparação.

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