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Bovespa abre em alta e continua recuperação

O Ibovespa subiu 1,16% na abertura, aos 56.025 pontos

As atenções estão voltadas para a reunião de hoje do Comitê de Política Monetária, o Copom (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 10h32.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, dando continuidade ao movimento ascendente verificado desde o início da semana, após um mês de grandes solavancos. Agora, os investidores acompanham os esforços dos bancos centrais em impedir um novo cenário recessivo na economia global. As atenções estão voltadas para a reunião de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom) e para a reunião, no próximo mês, do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). Às 10h09, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,16%, aos 56.025 pontos.

Depois de o presidente do Fed, Ben Bernanke, ter sinalizado que há ferramentas disponíveis para estimular a atividade norte-americana, a ata da última reunião de política monetária, divulgada ontem, convenceu os investidores de que novos passos serão dados, em breve. Essa percepção estimula o apetite ao risco e embute ganhos nos mercados dos dois lados do Atlântico.

Por aqui, também é grande a expectativa sobre o que será feito pelo Banco Central. Mas, se as instituições financeiras são unânimes em dizer que o ciclo de alta da Selic (taxa básica de juros) será interrompido, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff, a curva a termo de juros está mais ousada. Conforme cálculo dos operadores, as taxas dos DIs mais curtos precificavam ontem chance superior a 70% de redução do juro básico hoje.

Em relatório, o analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, comenta que setores como consumo, bancos e construção civil podem continuar se beneficiando dessas expectativas melhores de inflação e juros no Brasil, alavancando a Bolsa. O analista gráfico da XP Investimentos, Gilberto Coelho, destaca que após o Ibovespa ter rompido a resistência em torno dos 55 mil pontos, ontem, confirmou-se um pivô de alta, que pode levar o índice à vista a testar os "tetos" entre os 57 mil e os 58 mil pontos. Porém, "o volume ainda não mostra elevação, deixando um alerta contra a possível alta", ressalta.

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Depois de o presidente do Fed, Ben Bernanke, ter sinalizado que há ferramentas disponíveis para estimular a atividade norte-americana, a ata da última reunião de política monetária, divulgada ontem, convenceu os investidores de que novos passos serão dados, em breve. Essa percepção estimula o apetite ao risco e embute ganhos nos mercados dos dois lados do Atlântico.

Por aqui, também é grande a expectativa sobre o que será feito pelo Banco Central. Mas, se as instituições financeiras são unânimes em dizer que o ciclo de alta da Selic (taxa básica de juros) será interrompido, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff, a curva a termo de juros está mais ousada. Conforme cálculo dos operadores, as taxas dos DIs mais curtos precificavam ontem chance superior a 70% de redução do juro básico hoje.

Em relatório, o analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, comenta que setores como consumo, bancos e construção civil podem continuar se beneficiando dessas expectativas melhores de inflação e juros no Brasil, alavancando a Bolsa. O analista gráfico da XP Investimentos, Gilberto Coelho, destaca que após o Ibovespa ter rompido a resistência em torno dos 55 mil pontos, ontem, confirmou-se um pivô de alta, que pode levar o índice à vista a testar os "tetos" entre os 57 mil e os 58 mil pontos. Porém, "o volume ainda não mostra elevação, deixando um alerta contra a possível alta", ressalta.

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