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Bovespa abre em alta de olho no fluxo estrangeiro

Por Olívia Bulla São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve respirar aliviada hoje, pelo menos no início da sessão, por conta do sinal positivo vindo do mercado de Nova York. O desempenho dos negócios com ações no Brasil, no entanto, segue refém do fluxo de capital estrangeiro, que tem se […]

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2010 às 07h17.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve respirar aliviada hoje, pelo menos no início da sessão, por conta do sinal positivo vindo do mercado de Nova York. O desempenho dos negócios com ações no Brasil, no entanto, segue refém do fluxo de capital estrangeiro, que tem se mostrado retraído nos últimos dias. Além disso, a Petrobras tende a continuar inibindo ganhos mais consistentes. Às 10h15 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) avançava 0,22%, aos 67.771 pontos.

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A agenda econômica do dia reserva poucas surpresas, com uma único dado dos Estados Unidos previsto para às 11 horas (horário de Brasília), quando saem os estoques e vendas no atacado em julho. Com isso, o foco dos investidores desloca-se para o encontro de xerifes das finanças internacionais na Basileia, no fim de semana. Eles vão discutir as novas regras para o sistema financeiro global.

O pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que deve ocorrer no início da tarde, também atrai a atenção. Ele deve fazer comentários sobre a saúde da economia do país. Especialistas afirmam que a presença tímida dos investidores estrangeiros tem deixado a Bovespa no limbo, oscilando ao redor da marca dos 67 mil pontos. Os dados mais recentes da Bolsa mostram que houve saída de R$ 16,219 milhões em capital externo na última segunda-feira, dia 6, o que aumentou o saldo negativo desta conta em setembro para R$ 40,207 milhões. No ano, já há um déficit acumulado de recursos estrangeiros de quase R$ 75 milhões.

A Bovespa também segue travada pela oferta pública de ações da Petrobras. Operadores são praticamente unânimes em dizer que a estatal tende a seguir fragilizada pelo menos até a formação do preço do papel na operação, em 23 de setembro. "Mas pode haver um alívio nos papéis depois", comenta o operador de renda variável de uma corretora paulista.

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