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Bovespa abre em alta beneficiada por Petrobras

Por Olívia Bulla São Paulo - As novas ações da Petrobras estreiam hoje na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o que tende a agitar o mercado brasileiro. Com o fim da capitalização da estatal, que vinha travando os negócios há um bom tempo, especialistas apostam em um desempenho positivo para os papéis da […]

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2010 às 07h10.

Por Olívia Bulla

São Paulo - As novas ações da Petrobras estreiam hoje na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o que tende a agitar o mercado brasileiro. Com o fim da capitalização da estatal, que vinha travando os negócios há um bom tempo, especialistas apostam em um desempenho positivo para os papéis da companhia, com um volume financeiro tão expressivo quanto o tamanho da operação. Se confirmado, o movimento tende a influenciar o comportamento da Bolsa. Às 10h07 (horário de Brasília), o índice Ibovespa avançava 0,70%, aos 68.673 pontos.

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Passados os ajustes na definição do preço por ação, no âmbito da oferta pública da Petrobras, especialistas apostam que a Bolsa tende a caminhar mais leve até o fim do ano, com força para testar novos picos. "A Bolsa saiu de uma zona de indefinição em que estava há alguns meses e com volume financeiro vigoroso, o que propicia que o mercado busque novos patamares", afirmou na última sexta-feira o economista da Senso Corretora, Antonio César Amarante.

Segundo ele, a recente alta das ações de segunda grandeza - mas que fazem parte do Ibovespa -, como as ligadas aos setores de consumo e de construção civil, deve ser verificada agora nas ações de primeira linha. "Essas blue chips estavam muito travadas por causa da operação da Petrobras, seja por conta de embolso de caixa ou da migração de posição entre os

papéis", justificou. Para Amarante, a partir de hoje a Bovespa passa a ter uma nova dinâmica, com condições reais para avanços consistentes.

O primeiro grande teste do Ibovespa será superar a resistência que se apresenta à frente, ao redor dos 68,7 mil pontos. Na semana passada, por duas sessões seguidas, o índice à vista recuperou a marca dos 69 mil pontos, mas não conseguiu se firmar neste nível. Especialistas ponderam que a proximidade do fim do mês de setembro e, consequentemente, de fechamento de trimestre pode levar a um reposicionamento das carteiras, trazendo volatilidade aos negócios.

Os agentes também alertam que boa parte da performance local estará atrelada ao comportamento dos negócios no exterior. Diante de uma agenda carregada de indicadores econômicos relevantes nos EUA até sexta-feira, os mercados operam em compasso de espera, revestidos de cautela.

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