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Bovespa abre em alta à espera de decisão do Fed

Por Olívia Bulla São Paulo - Enquanto os investidores internacionais aguardam uma nova rodada de estímulos à economia dos Estados Unidos, a ser anunciada hoje pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão se ajustando à defasagem da véspera. Ontem, enquanto a Bolsa permaneceu […]

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 10h13.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Enquanto os investidores internacionais aguardam uma nova rodada de estímulos à economia dos Estados Unidos, a ser anunciada hoje pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão se ajustando à defasagem da véspera. Ontem, enquanto a Bolsa permaneceu fechada por conta do feriado, os mercados globais se anteciparam ao anúncio do Fed e avançaram. Às 11h10 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) avançava 0,55%, para 71.952 pontos.

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Nesta manhã, a pesquisa ADP também informou que o setor privado dos EUA criou 43 mil postos de trabalho no mês passado, superando a previsão de 22 mil novas vagas no período. O número serve como um termômetro do relatório oficial sobre o mercado de trabalho no país (payroll), que sai na próxima sexta-feira e traz também as oportunidades de emprego criadas pelo setor público.

Porém, diante da dificuldade do governo norte-americano em diminuir a taxa de desemprego, ao redor de 10%, os investidores aguardam o anúncio de novas medidas de estímulo à economia norte-americana, após o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, às 16h15 (horário de Brasília). Antes, merece atenção o índice ISM do setor de serviços do mês passado, a ser divulgado às 12 horas (horário de Brasília). No mesmo horário, serão informados os dados sobre as encomendas à indústria norte-americana em setembro.

No Brasil, com a vitória de Dilma Rousseff (PT), intensificam-se os rumores e a especulação em torno da composição do novo governo, o que deve ampliar a volatilidade de alguns papéis na Bolsa, especialmente os de empresas estatais ou com participação acionária do Executivo. Em relatório, o Citigroup avalia que os riscos da nova administração para a gestão da Vale já foi precificado.

Em relação à Petrobras, a BG revisou as estimativas de volume recuperável de petróleo para três áreas na camada do pré-sal brasileiro da Bacia de Santos, nas quais a empresa britânica tem parceria com a estatal. As áreas de Tupi, Iara e Guará podem ter, juntas, reservas de 10,76 bilhões de barris de óleo equivalente (inclui óleo e gás), 34% acima da estimativa média anterior. A Petrobras vem anunciando várias descobertas no pré-sal da Bacia de Campos, abaixo de reservatórios que já produzem petróleo há décadas.

Na atual safra de balanços, o Itaú Unibanco informou hoje uma alta de 33,7% no lucro líquido apurado no terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, para R$ 3,034 bilhões. Na comparação com o período imediatamente anterior, houve baixa de 4,1%. O resultado trimestral do banco ficou 9% abaixo da média das projeções dos analistas. No acumulado dos nove primeiros meses de 2010, o maior banco privado do País registrou lucro de R$ 9,433 bilhões, o que indica uma alta de 37,6% ante o mesmo intervalo de 2009.

A AmBev também anunciou hoje que registrou lucro líquido - atribuído ao controlador, excluindo a participação de minoritários - de R$ 1,815 bilhão no terceiro trimestre, o que representa uma alta de 47,47% na comparação com igual período do ano passado. O resultado ficou acima da média das estimativas dos analistas. Também hoje deverão ser divulgados os resultados do terceiro trimestre de BrMalls, Cielo, Energias do Brasil (EDP) e Porto Seguro.

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