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Bovespa abre em baixa de olho no exterior

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa hoje, enquanto monitora a reação das bolsas nos exterior ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre, que veio um pouco abaixo das expectativas, ao registrar crescimento de 3,2%, ante previsão de 3,3%. Ao mesmo tempo, os investidores […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa hoje, enquanto monitora a reação das bolsas nos exterior ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre, que veio um pouco abaixo das expectativas, ao registrar crescimento de 3,2%, ante previsão de 3,3%. Ao mesmo tempo, os investidores seguem muito atentos ao que acontece na Europa, onde alguns países anunciam programas de ajustes numa tentativa de evitar agravamento dos problemas fiscais. O plano de austeridade grego, anunciado ontem e que pode chegar a 24 bilhões de euros, que inclui o congelamento por três anos nos salários do funcionalismo público, traz alívio. Por outro lado, a espera pelo megapacote de ajuda à Grécia, de 120 bilhões de euros, que pode sair este final semana impõe cautela aos negócios. Às 10h10, o índice Bovespa (Ibovespa) cedia 0,10%, aos 67.909 pontos.

Os índices futuros de ações em Nova York reduziram o sinal de alta logo após o PIB, que confirma uma recuperação da atividade, como evidenciam os balanços que estão sendo divulgados nos EUA. No Brasil, como a Bolsa acumula perda de 3,40% em abril, pode abrir espaço para alguma recomposição de carteiras para maio, diz o gestor da Infinity Asset, George Sanders.

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A melhora nos preços das matérias-primas (commodities) tende a dar suporte à recuperação da Bovespa hoje. O petróleo operava nesta manhã em alta de 0,90%, perto de US$ 86 o barril em Nova York, refletindo a expectativa de resgate à Grécia e os desdobramentos do vazamento de óleo no Golfo do México - que já atingiu a Costa de Louisiana (EUA). Os metais básicos também estão em alta em Londres e em Nova York, uma vez que o euro permanece acima de US$ 1,33, sugerindo sustentação. As preocupações em relação a uma possível crise soberana na Europa diminuíram, após indicações de que a Grécia concordou com novas medidas de austeridade.

Agora, faltam sair nos EUA o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e o dado de atividade de Chicago do Instituto para Gestão de Oferta. Na Bovespa, a temporada de balanços continua trazendo boas surpresas como o resultado de Lojas Renner, que ontem à noite informou lucro acima do esperado, de R$ 36,9 mi no primeiro trimestre, crescimento de 239,8% sobre igual período do ano passado. O resultado superou as expectativas dos analistas, que esperavam lucro de R$ 31,24 milhões.

A Redecard anunciou esta manhã lucro líquido de R$ 352,579 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 11,2% ante mesmo período de 2009. A receita operacional líquida ficou em R$ 805,9 milhões, crescimento de 13,1%. A Embraer, que divulgou resultado ontem à noite, por sua vez, teve lucro líquido de R$ 44,1 milhões no primeiro trimestre, avanço de 15,1% ante igual intervalo do ano anterior.

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