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Bolsas sobem com decisão do BCE de manter juros

A queda maior que a esperada no número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA também contribuiu para o avanço das ações na Europa

Sede do Banco Central Europeu: esse é o terceiro mês consecutivo que a autoridade monetária da zona do euro prossegue com o atual patamar de juros (Daniel Roland/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 15h33.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam com altas expressivas em uma reação positiva à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas básicas de juros inalteradas.

A queda maior que a esperada no número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA também contribuiu para o avanço das ações na Europa. O índice Stoxx Europe 600 subiu 1,5%, para 322,77 pontos.

O BCE anunciou que manteve a taxa de juros de refinanciamento em 0,25%, a taxa de juros de depósitos em 0,0% e a taxa de empréstimos marginal em 0,75%. Esse é o terceiro mês consecutivo que a autoridade monetária da zona do euro prossegue com o atual patamar de juros.

Após a divulgação do anúncio, o presidente do BCE, Mario Draghi fez discurso e concedeu uma entrevista que agradou o mercado. Em sua fala, Draghi afirmou que está afastado o risco de deflação na zona do euro e que as taxas de juros deverão se manter nos atuais níveis ou menores por um período prolongado.

O diretor de operações da Guardian Stockbrockers, Atif Latif, disse que a fala de Draghi foi suficiente para incentivar os investidores a assumir mais risco após forte declínio das ações no início do mês de fevereiro.

A subida nas bolsas europeias também foi influenciada pela divulgação de que o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 20 mil na semana passada, para 331 mil.

O resultado veio melhor do que a previsão de analistas, que era de 335 mil solicitações. Esses números mostram uma melhora no mercado de trabalho nos EUA, que pode ser confirmada nesta sexta-feira, 7, pelo relatório mensal do emprego (payroll).

Além desses dois fatores, o mercado de ações europeu também foi influenciado pelas altas da Daimler AG (+2,6%), do Vodafone Group (+3,71%) e da Akzo Nobel (6,50%), empresas que divulgaram balanços positivos do quarto trimestre de 2013.

Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 1,71%, fechando a 4.188,10 pontos. Em destaque, as altas nas ações do grupo Vinci (+5,48%) e da Alcatel-Lucent (+9,18%), influenciadas pela divulgação hoje de lucros acima do esperado pelo mercado.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 1,54%, para 9.256,58 pontos. As ações do grupo K+S fecharam em alta de 5,50% e do Commerzbank avançaram 2,98%.

Em Londres, o índice FTSE-100, fechou em alta de 1,55%, a 6.558,28 pontos. O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, subiu 1,94%, para 9.964,60 pontos.

Nas máximas, a Bolsa de Milão fechou em alta de 2,28% (19.504,24 pontos) e a de Lisboa avançou 2,47% (6.888,40 pontos). Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam com altas expressivas em uma reação positiva à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas básicas de juros inalteradas.

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O BCE anunciou que manteve a taxa de juros de refinanciamento em 0,25%, a taxa de juros de depósitos em 0,0% e a taxa de empréstimos marginal em 0,75%. Esse é o terceiro mês consecutivo que a autoridade monetária da zona do euro prossegue com o atual patamar de juros.

Após a divulgação do anúncio, o presidente do BCE, Mario Draghi fez discurso e concedeu uma entrevista que agradou o mercado. Em sua fala, Draghi afirmou que está afastado o risco de deflação na zona do euro e que as taxas de juros deverão se manter nos atuais níveis ou menores por um período prolongado.

O diretor de operações da Guardian Stockbrockers, Atif Latif, disse que a fala de Draghi foi suficiente para incentivar os investidores a assumir mais risco após forte declínio das ações no início do mês de fevereiro.

A subida nas bolsas europeias também foi influenciada pela divulgação de que o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 20 mil na semana passada, para 331 mil.

O resultado veio melhor do que a previsão de analistas, que era de 335 mil solicitações. Esses números mostram uma melhora no mercado de trabalho nos EUA, que pode ser confirmada nesta sexta-feira, 7, pelo relatório mensal do emprego (payroll).

Além desses dois fatores, o mercado de ações europeu também foi influenciado pelas altas da Daimler AG (+2,6%), do Vodafone Group (+3,71%) e da Akzo Nobel (6,50%), empresas que divulgaram balanços positivos do quarto trimestre de 2013.

Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 1,71%, fechando a 4.188,10 pontos. Em destaque, as altas nas ações do grupo Vinci (+5,48%) e da Alcatel-Lucent (+9,18%), influenciadas pela divulgação hoje de lucros acima do esperado pelo mercado.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 1,54%, para 9.256,58 pontos. As ações do grupo K+S fecharam em alta de 5,50% e do Commerzbank avançaram 2,98%.

Em Londres, o índice FTSE-100, fechou em alta de 1,55%, a 6.558,28 pontos. O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, subiu 1,94%, para 9.964,60 pontos.

Nas máximas, a Bolsa de Milão fechou em alta de 2,28% (19.504,24 pontos) e a de Lisboa avançou 2,47% (6.888,40 pontos). Com informações da Dow Jones Newswires.

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