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Bolsas de NY abrem em baixa de olho no Fed e na China

Nova York - Com um olho nos Estados Unidos e outro na China, as Bolsas de Nova York abriram em baixa, na esperança de enxergar melhor ao longo do dia o que se passa nessas duas economias. Às 10h35, o Dow Jones caía 0,32%, o Nasdaq perdia 0,27% e o S&P 500 cedia 0,30%. Wall […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - Com um olho nos Estados Unidos e outro na China, as Bolsas de Nova York abriram em baixa, na esperança de enxergar melhor ao longo do dia o que se passa nessas duas economias. Às 10h35, o Dow Jones caía 0,32%, o Nasdaq perdia 0,27% e o S&P 500 cedia 0,30%. Wall Street quer saber o que Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), tem a dizer, na Câmara Regional de Dallas, sobre os rumos da economia.

Até porque a ata do Fed, que saiu ontem, deixou claro que os dirigentes do comitê estão mais confiantes em relação à retomada, mas não o suficiente para extirpar de uma vez a frase em que garante que os juros vão ficar em patamares ultra baixos, de 0% a 0,25%, "por um período prolongado". Há alguma expectativa também de que Bernanke venha a mencionar em algum momento os déficits do governo, que conforme ele mesmo disse em outras ocasiões este ano, são "insustentáveis".

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A visita de última hora do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, à China, para encontro com o vice-premiê Wang Qishan, amanhã, em Pequim, também será observada. Qishan cuida dos assuntos econômicos do país e especula-se que o assunto principal do encontro será o yuan. Enquanto os dois países não encontram uma posição comum sobre o yuan, as preocupações sobre um possível aperto monetário na China ainda neste semestre ganharam força hoje. No governo, há o temor de uma bolha imobiliária no país e da inflação.

A Grécia segue como um problema para os mercados e hoje o ministro das Finanças, George Papaconstantinou, disse que os bancos gregos, atingidos por vários rebaixamentos em suas avaliações de risco, pediram ajuda financeira ao governo. "Os bancos pediram para usar o que resta dos fundos do plano de apoio", disse, em referência ao primeiro pacote do governo, aprovado em 2008, segundo o site da rede de TV CNBC.

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