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Bolsas nos EUA têm pior sessão em 4 anos devido China

Investidores preocupados com a China levaram os principais índices acionários dos Estados Unidos a recuarem quase 4% nesta segunda-feira

Bolsas: o índice Dow Jones fechou em queda de 3,57%, a 15.871 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 3,94%, a 1.893 pontos (thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 20h46.

Investidores preocupados com a China levaram os principais índices acionários dos Estados Unidos a recuarem quase 4 por cento nesta segunda-feira, em uma sessão volátil que confirmou o S&P 500 formalmente em território de correção, mesmo após uma dramática recuperação das ações da Apple.

O índice Dow Jones fechou em queda de 3,57 por cento, a 15.871 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 3,94 por cento, a 1.893 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 3,82 por cento, a 4.526 pontos.

Com as perdas desta sessão, o S&P 500 e o Nasdaq entraram em território de correção. O Dow Jones já havia entrado em território de correção --isto é, mais do que 10 por cento abaixo de sua máxima em 52 semanas-- na sexta-feira.

O Dow Jones chegou a perder mais de 1 mil pontos nesta sessão, a maior perda em pontos intraday de sua história.

A queda desta sessão veio após as bolsas chinesas despencarem 8,5 por cento, o que foi o gatilho para vendas nos mercados acionários mundiais, assim como no petróleo e em outras commodities.

Wall Street vinha operando em uma margem estreita durante boa parte do ano, mas a volatilidade saltou este mês, com os investidores cada vez mais preocupados com um potencial tropeço da economia chinesa e após Pequim surpreender os mercados ao desvalorizar sua moeda.

Alguns investidores venderam ações pouco antes do fechamento do mercado na tentativa de capitalizar com a volatilidade nos preços vista mais cedo.

"Se as coisas não se acalmarem na China, nós podemos ter outra abertura feia amanhã e você não iria querer ser pego mantendo posições que você comprou esta manhã", disse o diretor de derivativos da Charles Schwab, Randy Frederick.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, tomou uma atitude pouco usual, em comentários à CNBC, de reafirmar aos acionistas sobre os negócios da empresa na China, antes de uma dramática queda 13 por cento e recuperação das ações da empresa, que fecharam em queda de quase 2,5 por cento, a 103,12 dólares.

O S&P 500 e o Dow Jones tiveram suas maiores baixas percentuais diárias desde 18 de agosto de 2011. Já o Nasdaq teve a maior queda percentual desde 9 de novembro de 2011.

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Investidores preocupados com a China levaram os principais índices acionários dos Estados Unidos a recuarem quase 4 por cento nesta segunda-feira, em uma sessão volátil que confirmou o S&P 500 formalmente em território de correção, mesmo após uma dramática recuperação das ações da Apple.

O índice Dow Jones fechou em queda de 3,57 por cento, a 15.871 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 3,94 por cento, a 1.893 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 3,82 por cento, a 4.526 pontos.

Com as perdas desta sessão, o S&P 500 e o Nasdaq entraram em território de correção. O Dow Jones já havia entrado em território de correção --isto é, mais do que 10 por cento abaixo de sua máxima em 52 semanas-- na sexta-feira.

O Dow Jones chegou a perder mais de 1 mil pontos nesta sessão, a maior perda em pontos intraday de sua história.

A queda desta sessão veio após as bolsas chinesas despencarem 8,5 por cento, o que foi o gatilho para vendas nos mercados acionários mundiais, assim como no petróleo e em outras commodities.

Wall Street vinha operando em uma margem estreita durante boa parte do ano, mas a volatilidade saltou este mês, com os investidores cada vez mais preocupados com um potencial tropeço da economia chinesa e após Pequim surpreender os mercados ao desvalorizar sua moeda.

Alguns investidores venderam ações pouco antes do fechamento do mercado na tentativa de capitalizar com a volatilidade nos preços vista mais cedo.

"Se as coisas não se acalmarem na China, nós podemos ter outra abertura feia amanhã e você não iria querer ser pego mantendo posições que você comprou esta manhã", disse o diretor de derivativos da Charles Schwab, Randy Frederick.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, tomou uma atitude pouco usual, em comentários à CNBC, de reafirmar aos acionistas sobre os negócios da empresa na China, antes de uma dramática queda 13 por cento e recuperação das ações da empresa, que fecharam em queda de quase 2,5 por cento, a 103,12 dólares.

O S&P 500 e o Dow Jones tiveram suas maiores baixas percentuais diárias desde 18 de agosto de 2011. Já o Nasdaq teve a maior queda percentual desde 9 de novembro de 2011.

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