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Bolsas na Europa sobem após resultado da cúpula da UE

índice pan-europeu Stoxx 600 saltou 2,7%, aos 251,17 pontos, e na semana acumulou alta de 1,9%

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 14h55.

Londres - As bolsas europeias fecharam em alta expressiva, dando um final eufórico para o primeiro semestre deste ano em seguida às medidas anunciadas pelos líderes europeus para lidar com a crise de dívida da zona do euro e reduzir os custos de financiamento da Espanha e da Itália. O rali desta sexta-feira foi o maior deste ano até agora e acompanhou uma forte queda nos yields (retorno ao investidor) dos bônus espanhóis.

O índice pan-europeu Stoxx 600 saltou 2,7%, para 251,17 pontos, e na semana acumulou alta de 1,9%, embora tenha perdido 4,6% no trimestre. A Bolsa de Milão foi o grande destaque do dia, com ganho de 6,59%, para 14.274,37 pontos, puxada por bancos. Unicredit teve alta de 14,3% e Intesa Sanpaolo ganhou 11,5%. Na semana Milão subiu 4,5%.

"As ações vinham sendo penalizadas ultimamente e é muito natural que elas subam dessa forma quando há boas notícias", comentou Peter Garnry, estrategista de renda variável do Saxo Bank. Segundo ele, as decisões anunciadas pelos líderes europeus mostraram "que os formadores de política estão dispostos a agir para aprofundar a integração".

As bolsas europeias caíram em cinco dos últimos seis pregões em razão de preocupações com um fracasso da cúpula da União Europeia em Bruxelas, que durou dois dias, em romper o impasse sobre como conter a crise de dívida da zona do euro e os problemas do setor bancário da região. Mas os líderes chegaram a um acordo para permitir que os fundos de resgate europeus injetem recursos diretamente nos bancos assim que um órgão supervisor bancário for estabelecido.

Os líderes também anunciaram um pacote de cerca de 120 bilhões de euros (US$ 149 bilhões) para estimular o crescimento na zona do euro e sinalizaram que os recursos dos fundos de resgate poderão ser usados para compra de bônus soberanos, o que beneficiou especialmente a Espanha e a Itália. Em Madri, BBVA subiu 9% e Santander avançou 6,9%. O índice Ibex-35 fechou com alta de 5,66%, aos 7.102,20 pontos - o melhor desempenho diário desde maio de 2010. Na semana houve alta de 3,3% e no trimestre houve queda de 11,3%.

Empresas de petróleo também tiveram ganhos fortes, com ajuda da disparada dos preços do petróleo. Em Londres, BP subiu 2,3% e BG Group ganhou 3,1%. O índice FTSE-100 fechou o dia com alta de 1,42%, aos 5.571,15 pontos, e a semana com +1,0%, embora tenha caído 3,4% no trimestre.

Em Paris, o CAC-40 avançou 4,75%, para 3.196,65 pontos, impulsionado por Société Générale (+10%) e BNP Paribas (+9,7%). Na semana o índice acumulou alta de 3,42%. O DAX teve alta de 4,33%, para 6.416,28 pontos, com destaque para Deutsche Bank (+5,9%), e avançou 2,44% na semana. Lisboa subiu 2,51%, para 4.697,96 pontos, hoje e 0,08% na semana. As informações são da Dow Jones.

Londres - As bolsas europeias fecharam em alta expressiva, dando um final eufórico para o primeiro semestre deste ano em seguida às medidas anunciadas pelos líderes europeus para lidar com a crise de dívida da zona do euro e reduzir os custos de financiamento da Espanha e da Itália. O rali desta sexta-feira foi o maior deste ano até agora e acompanhou uma forte queda nos yields (retorno ao investidor) dos bônus espanhóis.

O índice pan-europeu Stoxx 600 saltou 2,7%, para 251,17 pontos, e na semana acumulou alta de 1,9%, embora tenha perdido 4,6% no trimestre. A Bolsa de Milão foi o grande destaque do dia, com ganho de 6,59%, para 14.274,37 pontos, puxada por bancos. Unicredit teve alta de 14,3% e Intesa Sanpaolo ganhou 11,5%. Na semana Milão subiu 4,5%.

"As ações vinham sendo penalizadas ultimamente e é muito natural que elas subam dessa forma quando há boas notícias", comentou Peter Garnry, estrategista de renda variável do Saxo Bank. Segundo ele, as decisões anunciadas pelos líderes europeus mostraram "que os formadores de política estão dispostos a agir para aprofundar a integração".

As bolsas europeias caíram em cinco dos últimos seis pregões em razão de preocupações com um fracasso da cúpula da União Europeia em Bruxelas, que durou dois dias, em romper o impasse sobre como conter a crise de dívida da zona do euro e os problemas do setor bancário da região. Mas os líderes chegaram a um acordo para permitir que os fundos de resgate europeus injetem recursos diretamente nos bancos assim que um órgão supervisor bancário for estabelecido.

Os líderes também anunciaram um pacote de cerca de 120 bilhões de euros (US$ 149 bilhões) para estimular o crescimento na zona do euro e sinalizaram que os recursos dos fundos de resgate poderão ser usados para compra de bônus soberanos, o que beneficiou especialmente a Espanha e a Itália. Em Madri, BBVA subiu 9% e Santander avançou 6,9%. O índice Ibex-35 fechou com alta de 5,66%, aos 7.102,20 pontos - o melhor desempenho diário desde maio de 2010. Na semana houve alta de 3,3% e no trimestre houve queda de 11,3%.

Empresas de petróleo também tiveram ganhos fortes, com ajuda da disparada dos preços do petróleo. Em Londres, BP subiu 2,3% e BG Group ganhou 3,1%. O índice FTSE-100 fechou o dia com alta de 1,42%, aos 5.571,15 pontos, e a semana com +1,0%, embora tenha caído 3,4% no trimestre.

Em Paris, o CAC-40 avançou 4,75%, para 3.196,65 pontos, impulsionado por Société Générale (+10%) e BNP Paribas (+9,7%). Na semana o índice acumulou alta de 3,42%. O DAX teve alta de 4,33%, para 6.416,28 pontos, com destaque para Deutsche Bank (+5,9%), e avançou 2,44% na semana. Lisboa subiu 2,51%, para 4.697,96 pontos, hoje e 0,08% na semana. As informações são da Dow Jones.

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