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Bolsas na Europa encerram pregão em direções mistas

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 327,67 pontos

Bolsa de Paris: no mercado francês, o CAC-40, das ações mais negociadas em Paris, subiu 0,46%, a 4.327,91 pontos (Pascal Le Segretain/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h48.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam mistas nesta quinta-feira, 20, com os investidores contrabalançando a perspectiva de uma alta antecipada das taxas de juros nos Estados Unidos e uma série de indicadores positivos norte-americanos. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 327,67 pontos.

Durante boa parte do pregão, as ações na Europa operaram em baixa em reação à sinalização da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que o banco central norte-americano pode começar a elevar juros seis meses depois que acabar de retirar seu programa de compras mensais de ativos, que na quarta-feira, 19, foram reduzidas em mais US$ 10 bilhões.

Segundo o cálculo de analistas, isso significa que o aumento dos juros nos EUA pode ter início em abril ou maio do próximo ano, bem antes da expectativa anterior, que era para final de 2015 ou começo de 2016.

No final da manhã, no entanto, alguns dos mercados acionários europeus migraram para o azul após a última leva de dados dos EUA, que superaram a expectativa ou vieram em linha com o esperado.

Os índices de atividade regional do Fed da Filadélfia e de indicadores antecedentes, por exemplo, superaram as previsões, reforçando a avaliação de que a economia norte-americana continua em processo de recuperação.

Diante da fala de Yellen e dos números dos EUA, a questão da Ucrânia ficou em segundo plano hoje, embora continue inspirando cautela.

Mais cedo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a União Europeia pretende adotar novas sanções à Rússia pela recente anexação da região ucraniana da Crimeia e que a reunião do G-8 - formado pelo G-7 e a Rússia - marcada para junho está suspensa por tempo indeterminado.

O presidente Barack Obama, por sua vez, anunciou novas medidas punitivas a Moscou em discurso feito no início da tarde em Washington.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,47%, a 6.542,44 pontos. A Resolution, do setor de seguros, ampliou as perdas vistas na sessão anterior ao despencar mais 5,04%, ainda em reação a comentários feitos ontem durante a apresentação do Orçamento do Reino Unido para este ano.

No mercado francês, por outro lado, o CAC-40, das ações mais negociadas em Paris, subiu 0,46%, a 4.327,91 pontos, com ajuda da Bouygues (+2,3%), Airbus (também +2,3%) e Vivendi (+1,2%).

Em Frankfurt, o índice DAX também garantiu alta, de 0,21%, a 9.296,12 pontos. O fabricante de químicos Lanxess liderou os ganhos na praça alemã, com avanço de quase 5,3%.

O FTSE Mib, da Bolsa de Milão, mostrou alta de 0,56%, a 21.094,49 pontos, sustentado por papéis de bancos, como Mediobanca (+2,7%) e UniCredit (+1,5%). A Telecom Italia, por outro lado, caiu 0,8% após o Credit Suisse levantar dúvidas sobre a venda de sua unidade brasileira, a TIM Brasil.

Na Península Ibérica, o IBEX 35, principal índice da Bolsa de Madri, teve queda marginal de 0,13%, fechando a 10.079,90 pontos, enquanto o PSI 20, das empresas portuguesas mais negociadas em Lisboa, recuou 0,43%, a 7.480,58 pontos.

O BBVA pesou nos negócios da Espanha, caindo 1,2% após o Société Générale rebaixar a recomendação do banco para "venda". Com informações da Dow Jones Newswires.

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Durante boa parte do pregão, as ações na Europa operaram em baixa em reação à sinalização da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que o banco central norte-americano pode começar a elevar juros seis meses depois que acabar de retirar seu programa de compras mensais de ativos, que na quarta-feira, 19, foram reduzidas em mais US$ 10 bilhões.

Segundo o cálculo de analistas, isso significa que o aumento dos juros nos EUA pode ter início em abril ou maio do próximo ano, bem antes da expectativa anterior, que era para final de 2015 ou começo de 2016.

No final da manhã, no entanto, alguns dos mercados acionários europeus migraram para o azul após a última leva de dados dos EUA, que superaram a expectativa ou vieram em linha com o esperado.

Os índices de atividade regional do Fed da Filadélfia e de indicadores antecedentes, por exemplo, superaram as previsões, reforçando a avaliação de que a economia norte-americana continua em processo de recuperação.

Diante da fala de Yellen e dos números dos EUA, a questão da Ucrânia ficou em segundo plano hoje, embora continue inspirando cautela.

Mais cedo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a União Europeia pretende adotar novas sanções à Rússia pela recente anexação da região ucraniana da Crimeia e que a reunião do G-8 - formado pelo G-7 e a Rússia - marcada para junho está suspensa por tempo indeterminado.

O presidente Barack Obama, por sua vez, anunciou novas medidas punitivas a Moscou em discurso feito no início da tarde em Washington.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,47%, a 6.542,44 pontos. A Resolution, do setor de seguros, ampliou as perdas vistas na sessão anterior ao despencar mais 5,04%, ainda em reação a comentários feitos ontem durante a apresentação do Orçamento do Reino Unido para este ano.

No mercado francês, por outro lado, o CAC-40, das ações mais negociadas em Paris, subiu 0,46%, a 4.327,91 pontos, com ajuda da Bouygues (+2,3%), Airbus (também +2,3%) e Vivendi (+1,2%).

Em Frankfurt, o índice DAX também garantiu alta, de 0,21%, a 9.296,12 pontos. O fabricante de químicos Lanxess liderou os ganhos na praça alemã, com avanço de quase 5,3%.

O FTSE Mib, da Bolsa de Milão, mostrou alta de 0,56%, a 21.094,49 pontos, sustentado por papéis de bancos, como Mediobanca (+2,7%) e UniCredit (+1,5%). A Telecom Italia, por outro lado, caiu 0,8% após o Credit Suisse levantar dúvidas sobre a venda de sua unidade brasileira, a TIM Brasil.

Na Península Ibérica, o IBEX 35, principal índice da Bolsa de Madri, teve queda marginal de 0,13%, fechando a 10.079,90 pontos, enquanto o PSI 20, das empresas portuguesas mais negociadas em Lisboa, recuou 0,43%, a 7.480,58 pontos.

O BBVA pesou nos negócios da Espanha, caindo 1,2% após o Société Générale rebaixar a recomendação do banco para "venda". Com informações da Dow Jones Newswires.

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