Bolsas minimizam S&P e sobem; PIB zero não surpreende
São Paulo - A crise da dívida na Europa dominou as atenções do mercado internacional nesta terça-feira, com o mercado avaliando possíveis soluções após o alerta da Standard & Poor's de que pode rebaixar as notas de 15 países da zona do euro, Alemanha incluída. Enquanto isso, no Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto […]
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 18h38.
São Paulo - A crise da dívida na Europa dominou as atenções do mercado internacional nesta terça-feira, com o mercado avaliando possíveis soluções após o alerta da Standard & Poor's de que pode rebaixar as notas de 15 países da zona do euro, Alemanha incluída.
Enquanto isso, no Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou uma economia estagnada no terceiro trimestre. Embora o dado tenha mostrado desaceleração abrupta da atividade, o número não chegou a surpreender analistas.
O ponto negativo do relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi a primeira queda no consumo das famílias em quase três anos. Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, o PIB teve expansão de 2,1 por cento.
Após os dados, as taxas de DI sofreram ajuste de baixa, após dias seguidos de alta. A variação, porém, foi tímida.
Enquanto isso, no mercado internacional prevaleceu a visão de que o alerta da S&P é apenas um fator de pressão sobre os líderes europeus para que alcancem resultados concretos em uma cúpula da União Europeia (UE) na quinta e na sexta-feira.
Segundo a S&P, a revisão das notas dos países da zona do euro será concluída o mais rápido possível após a cúpula.
Como Alemanha e França estão ameaçadas de rebaixamento, a S&P também colocou em revisão a nota do fundo europeu de ajuda financeira (EFSF), o que poderia comprometer sua viabilidade ao afastar potenciais investidores.
Mas, apesar do risco que isso implicaria para países em dificuldades como Itália e Espanha, os principais índices das bolsas norte-americanas avançavam perto do fechamento, e o dólar caía ante as principais moedas.
A agenda econômica na Europa também deu motivos para uma postura mais otimista dos agentes. As encomendas à indústria da Alemanha tiveram em outubro a maior alta desde março de 2010, 5,2 por cento, mais que o dobro da previsão mais otimista, devido a uma forte demanda estrangeira por bens de capital, de acordo com dados do Ministério da Economia. Veja como ficaram os principais mercados nesta terça-feira: CÂMBIO O dólar fechou a 1,7975 real, em alta de 0,32 por cento frente ao fechamento anterior.
São Paulo - A crise da dívida na Europa dominou as atenções do mercado internacional nesta terça-feira, com o mercado avaliando possíveis soluções após o alerta da Standard & Poor's de que pode rebaixar as notas de 15 países da zona do euro, Alemanha incluída.
Enquanto isso, no Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou uma economia estagnada no terceiro trimestre. Embora o dado tenha mostrado desaceleração abrupta da atividade, o número não chegou a surpreender analistas.
O ponto negativo do relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi a primeira queda no consumo das famílias em quase três anos. Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, o PIB teve expansão de 2,1 por cento.
Após os dados, as taxas de DI sofreram ajuste de baixa, após dias seguidos de alta. A variação, porém, foi tímida.
Enquanto isso, no mercado internacional prevaleceu a visão de que o alerta da S&P é apenas um fator de pressão sobre os líderes europeus para que alcancem resultados concretos em uma cúpula da União Europeia (UE) na quinta e na sexta-feira.
Segundo a S&P, a revisão das notas dos países da zona do euro será concluída o mais rápido possível após a cúpula.
Como Alemanha e França estão ameaçadas de rebaixamento, a S&P também colocou em revisão a nota do fundo europeu de ajuda financeira (EFSF), o que poderia comprometer sua viabilidade ao afastar potenciais investidores.
Mas, apesar do risco que isso implicaria para países em dificuldades como Itália e Espanha, os principais índices das bolsas norte-americanas avançavam perto do fechamento, e o dólar caía ante as principais moedas.
A agenda econômica na Europa também deu motivos para uma postura mais otimista dos agentes. As encomendas à indústria da Alemanha tiveram em outubro a maior alta desde março de 2010, 5,2 por cento, mais que o dobro da previsão mais otimista, devido a uma forte demanda estrangeira por bens de capital, de acordo com dados do Ministério da Economia. Veja como ficaram os principais mercados nesta terça-feira: CÂMBIO O dólar fechou a 1,7975 real, em alta de 0,32 por cento frente ao fechamento anterior.