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Bolsas europeias sobem após declarações de Draghi

Presidente do BCE reiterou que há riscos de deterioração da economia da zona do euro e afirmou que compras de bônus soberanos serão uma alternativa

Bolsa de Londres: maiores ganhos foram no setor de mineração (Jason Alden/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h03.

São Paulo - As principais bolsas europeias fecharam em alta à espera de mais medidas de estímulo à economia da zona do euro.

As expectativas foram alimentadas pelo fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Ele reiterou que há riscos de deterioração da economia da zona do euro e afirmou que compras de bônus soberanos serão uma alternativa se a instituição decidir adotar medidas adicionais para estimular a economia do bloco e evitar a ameaça de deflação.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,46%, aos 337,19 pontos.

Apesar do aumento da pressão por novos estímulos, ainda não há sinais de quando as medidas serão adotadas pelo BC europeu.

Yves Mersch, membro do conselho executivo do BCE, por sua vez, disse que a instituição precisa aguardar os efeitos das compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) e de bônus cobertos antes da adoção de novas medidas.

O superávit comercial de 18,5 bilhões de euros (US$ 23,17 bilhões) na zona do euro em setembro, frente a um saldo positivo de 10,8 bilhões de euros em igual mês do ano passado, também contribuiu para os ganhos nos mercados.

No Japão, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) pelo segundo semestre seguido aumentou a expectativa de que serão convocadas eleições antecipadas para o Legislativo, o que é visto pelo mercado como positivo, por indicar uma possibilidade de maior apoio ao primeiro-ministro Shinzo Abe, responsável por medidas de estímulo ao crescimento e de contenção dos riscos de deflação.

A produção industrial nos EUA e o índice de atividade industrial na região de Nova York abaixo das expectativas influenciaram negativamente os mercados.

Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,26%, para 6.671,97 pontos. Os maiores ganhos foram no setor de mineração, em que os papéis da Fresnillo fecharam em alta de 2,22%.

O DAX, em Frankfurt, ganhou 0,58%, para 9.306,35 pontos, com alta de 3,20% nas as ações da Merkc, após notícias de que a companhia vai se unir à Pfizer para desenvolver um novo produto de tratamento de tumores.

O CAC-40, em Paris, fechou aos 4.226,10 pontos, alta de 0,56%.

Em Milão, o FTSEMib avançou 1,33%, para 19.216,74 pontos. O IBEX-35, em Madri, ganhou 1,59%, para 10.309,00 pontos.

Em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,41%, para 5.178,74 pontos, com destaque para as ações da Portugal Telecom, que avançaram 3,58% após a empresária Isabel dos Santos alterar as condições de sua proposta de compra da companhia.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As principais bolsas europeias fecharam em alta à espera de mais medidas de estímulo à economia da zona do euro.

As expectativas foram alimentadas pelo fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Ele reiterou que há riscos de deterioração da economia da zona do euro e afirmou que compras de bônus soberanos serão uma alternativa se a instituição decidir adotar medidas adicionais para estimular a economia do bloco e evitar a ameaça de deflação.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,46%, aos 337,19 pontos.

Apesar do aumento da pressão por novos estímulos, ainda não há sinais de quando as medidas serão adotadas pelo BC europeu.

Yves Mersch, membro do conselho executivo do BCE, por sua vez, disse que a instituição precisa aguardar os efeitos das compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) e de bônus cobertos antes da adoção de novas medidas.

O superávit comercial de 18,5 bilhões de euros (US$ 23,17 bilhões) na zona do euro em setembro, frente a um saldo positivo de 10,8 bilhões de euros em igual mês do ano passado, também contribuiu para os ganhos nos mercados.

No Japão, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) pelo segundo semestre seguido aumentou a expectativa de que serão convocadas eleições antecipadas para o Legislativo, o que é visto pelo mercado como positivo, por indicar uma possibilidade de maior apoio ao primeiro-ministro Shinzo Abe, responsável por medidas de estímulo ao crescimento e de contenção dos riscos de deflação.

A produção industrial nos EUA e o índice de atividade industrial na região de Nova York abaixo das expectativas influenciaram negativamente os mercados.

Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,26%, para 6.671,97 pontos. Os maiores ganhos foram no setor de mineração, em que os papéis da Fresnillo fecharam em alta de 2,22%.

O DAX, em Frankfurt, ganhou 0,58%, para 9.306,35 pontos, com alta de 3,20% nas as ações da Merkc, após notícias de que a companhia vai se unir à Pfizer para desenvolver um novo produto de tratamento de tumores.

O CAC-40, em Paris, fechou aos 4.226,10 pontos, alta de 0,56%.

Em Milão, o FTSEMib avançou 1,33%, para 19.216,74 pontos. O IBEX-35, em Madri, ganhou 1,59%, para 10.309,00 pontos.

Em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,41%, para 5.178,74 pontos, com destaque para as ações da Portugal Telecom, que avançaram 3,58% após a empresária Isabel dos Santos alterar as condições de sua proposta de compra da companhia.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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