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Bolsas europeias sobem à espera de cúpula da UE

Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, puxados pelo avanço nos papéis de redes varejistas e deixando de lado o rebaixamento do rating de Portugal pela agência de classificação de risco Fitch. A atenção dos investidores está voltada para uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica), […]

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 16h19.

Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, puxados pelo avanço nos papéis de redes varejistas e deixando de lado o rebaixamento do rating de Portugal pela agência de classificação de risco Fitch. A atenção dos investidores está voltada para uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica), onde as autoridades discutirão soluções para os problemas fiscais da zona do euro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 2,66 pontos, ou 0,97%, para 275,77 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 84,99 pontos, ou 1,47%, a 5.880,87 pontos. O CAC 40, de Paris, ganhou 55,11 pontos, ou 1,41%, para 3.968,84 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra Dax avançou 129,13 pontos, ou 1,90%, para 6.933,58 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 325,53 pontos, ou 1,50%, para 22.023,91 pontos.

O IBEX, de Madri, ganhou 117,60 pontos, ou 1,11%, para 10.755,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 87,15 pontos, ou 1,12%, a 7.868,07 pontos. Ontem à noite, o parlamento de Portugal rejeitou, conforme o esperado, o plano de austeridade fiscal apresentado pelo governo do país. Logo em seguida, o primeiro-ministro português, José Sócrates, renunciou ao cargo.

Segundo Philippe Gijsels, diretor de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Markets, os mercados já haviam embutido nos preços das ações a rejeição do plano de austeridade fiscal em Portugal. Ele acrescentou que o anúncio de um pacote de resgate financeiro para o país pode ser algo benéfico, já que resolveria problemas de liquidez no curto prazo.

Hoje também começou em Bruxelas a reunião do Conselho Europeu, durante a qual as autoridades europeias devem discutir a emenda ao Tratado de Lisboa que cria o mecanismo de resgate europeu. Gijsels disse que o avanço nas ações hoje pode ser resultado de um movimento de cobertura de posições vendidas, motivado pela possibilidade de uma surpresa positiva após o fim dessa reunião. "Acho que as pessoas que querem assumir posições vendidas neste mercado vão esperar o fim da reunião", que deve ser encerrada amanhã, acrescentou.

Entre os destaques da sessão, as ações da Kingfisher subiram 7,2% depois de a companhia elevar seu dividendo e apresentar planos ambiciosos de expansão. A Next teve ganho de 4% depois de anunciar que seu lucro anual cresceu 10%.

A BASF subiu mais de 3% depois de anunciar em seu website que espera vendas e lucros "significativamente maiores" no primeiro trimestre deste ano, em comparação a um ano antes. As informações são da Dow Jones.

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