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Bolsas europeias recuam em dia de cautela

Por Danielle Chaves Londres - A semana começou em tom de cautela nas bolsas europeias, antes do fim das reuniões de autoridades de finanças da Europa, hoje e amanhã em Bruxelas, e dos leilões de dívida de países da zona do euro nos próximos dias. Ações do setor de mineração caem junto com os preços […]

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2011 às 08h02.

Por Danielle Chaves

Londres - A semana começou em tom de cautela nas bolsas europeias, antes do fim das reuniões de autoridades de finanças da Europa, hoje e amanhã em Bruxelas, e dos leilões de dívida de países da zona do euro nos próximos dias. Ações do setor de mineração caem junto com os preços dos metais, em reação ao receio de um maior aperto monetário na China.

Em geral, os volumes negociados são baixos hoje, com os mercados norte-americanos fechados por causa do feriado de Martin Luther King. Às 9h00 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,01%, a Bolsa de Paris recuava 0,38%, a Bolsa de Frankfurt tinha baixa de 0,22% e a Bolsa de Madri recuava 0,86%.

"O foco está na reunião de ministros de Finanças da zona do euro e os operadores estão ansiosos para ver se as autoridades conseguirão chegar a um consenso sobre medidas concretas para combater a crise de dívida soberana que ainda pesa sobre o bloco monetário", afirmou Ilya Spivak, do Daily FX. Espera-se que as autoridades discutam uma ampliação do fundo de resgate financeiro europeu.

Depois do encontro dos ministros de finanças, os olhos deverão se voltar para novos leilões de dívida de países debilitados da zona do euro (que reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda). Na quinta-feira, a Espanha, que planejava vender bônus com vencimento em 2020 e 2024, vai emitir bônus sindicalizados de referência de dez anos. Leilões de títulos de curto prazo de Espanha, Grécia e Bélgica, amanhã, e de Portugal, na quarta-feira, também vão atrair a atenção dos investidores.

Hoje, as bolsas europeias são particularmente pressionadas por ações do setor de mineração, enquanto os preços dos metais caem em razão da alta na taxa do compulsório dos bancos da China - o maior consumidor de commodities do mundo -, anunciada na sexta-feira. Inicialmente, os metais não reagiram muito à notícia, mas à medida que a decisão do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês) levantou receios com um maior aperto monetário no país no curto prazo, as ações em Xangai caíram, afetando os preços dos metais. As informações são da Dow Jones.

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