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Bolsas europeias operam em baixa com impasse nos EUA

As ações são pressionadas pelo terceiro dia de paralisação parcial do governo dos Estados Unidos

DAX: às 7h20, Frankfurt recuava 0,09% (REUTERS/Ralph Orlowski)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 08h27.

Londres - As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa, pressionadas pelo terceiro dia de paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, mas com as perdas limitadas por indicadores positivos sobre as economias da zona do euro e da China. Os volumes de negócios devem ser um pouco mais baixos que o usual hoje na Europa em razão de um feriado na Alemanha, embora os mercados no país não tenham fechado.

"O impasse no Congresso dos EUA continua sendo o tema mais amplo e os mercados parecem estar gradualmente acordando para o risco de uma grande barganha ainda estar muito distante", comentou Marc Ostwald, estrategista da Monument Securities. Mais tarde os investidores vão observar com atenção as declarações de dirigentes do Federal Reserve, como Jerome Powell, que tem direito à voto no Fomc este ano e fala às 14h30 (horário de Brasília).

Entre os indicadores, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu para 52,2 em setembro, de 51,5 em agosto. Esse foi o nível mais alto em 27 meses e ficou acima da previsão de 52,1. Na China, o PMI oficial do setor de serviços avançou para o nível mais alto em seis meses, de 55,4, em setembro.

Apesar das preocupações com os EUA, a Espanha pagou yields (retorno ao investidor) mais baixos em um leilão de bônus realizado nesta quinta-feira. O Tesouro Espanhol vendeu um total de 3,509 bilhões de euros (US$ 4,75 bilhões) em três bônus, no teto da faixa pretendida, que ia de 2,5 bilhões de euros a 3,5 bilhões de euros. O alívio com relação à Itália, onde ontem o primeiro-ministro, Enrico Letta, obteve um voto de confiança do Senado, contribuiu para o clima favorável ao leilão.

No noticiário corporativo, a anunciada fusão entre a Portugal Telecom e a subsidiária brasileira Oi deve continuar chamando a atenção dos investidores. Às 7h20 (pelo horário de Brasília), as ações da companhia portuguesa subiam 0,80% na Bolsa de Lisboa, depois de saltarem 6,5% ontem. No mesmo horário, Londres subia 0,19%, Frankfurt recuava 0,09%, Madri cedia 0,46% e Milão tinha leve queda de 0,05%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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"O impasse no Congresso dos EUA continua sendo o tema mais amplo e os mercados parecem estar gradualmente acordando para o risco de uma grande barganha ainda estar muito distante", comentou Marc Ostwald, estrategista da Monument Securities. Mais tarde os investidores vão observar com atenção as declarações de dirigentes do Federal Reserve, como Jerome Powell, que tem direito à voto no Fomc este ano e fala às 14h30 (horário de Brasília).

Entre os indicadores, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu para 52,2 em setembro, de 51,5 em agosto. Esse foi o nível mais alto em 27 meses e ficou acima da previsão de 52,1. Na China, o PMI oficial do setor de serviços avançou para o nível mais alto em seis meses, de 55,4, em setembro.

Apesar das preocupações com os EUA, a Espanha pagou yields (retorno ao investidor) mais baixos em um leilão de bônus realizado nesta quinta-feira. O Tesouro Espanhol vendeu um total de 3,509 bilhões de euros (US$ 4,75 bilhões) em três bônus, no teto da faixa pretendida, que ia de 2,5 bilhões de euros a 3,5 bilhões de euros. O alívio com relação à Itália, onde ontem o primeiro-ministro, Enrico Letta, obteve um voto de confiança do Senado, contribuiu para o clima favorável ao leilão.

No noticiário corporativo, a anunciada fusão entre a Portugal Telecom e a subsidiária brasileira Oi deve continuar chamando a atenção dos investidores. Às 7h20 (pelo horário de Brasília), as ações da companhia portuguesa subiam 0,80% na Bolsa de Lisboa, depois de saltarem 6,5% ontem. No mesmo horário, Londres subia 0,19%, Frankfurt recuava 0,09%, Madri cedia 0,46% e Milão tinha leve queda de 0,05%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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