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Bolsas europeias fecham pregão sem direção comum

Por Gustavo Nicoletta Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam sem direção comum, impulsionados por um lado pela divulgação de dados positivos sobre a renda e o consumo nos EUA, mas por outro pressionados pela intensificação dos protestos contra o governo no Egito. Segundo o gerente de fundos europeus Andy […]

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 15h10.

Por Gustavo Nicoletta

Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam sem direção comum, impulsionados por um lado pela divulgação de dados positivos sobre a renda e o consumo nos EUA, mas por outro pressionados pela intensificação dos protestos contra o governo no Egito.

Segundo o gerente de fundos europeus Andy Lynch, da Schroders, a principal preocupação dos investidores em relação ao Egito consiste em um potencial alastramento das revoltas populares para outros países do norte da África e do Oriente Médio. "O que provocou (os protestos) aparentemente foi o aumento no custo dos alimentos", disse Lynch, acrescentando que isso pode levar países como a China a aplicar medidas ainda mais austeras com o objetivo de manter a inflação e o preço da comida sob controle.

Nos EUA, o gasto do consumidor aumentou 0,7% em dezembro do ano passado em relação ao mês anterior, enquanto a renda pessoal subiu 0,4% na mesma base de comparação, segundo o Departamento de Comércio. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o gasto crescesse 0,5% e a renda aumentasse 0,4%. O ganho real nos gastos não foi apenas melhor do que o esperado, como também superou o dado de novembro, quando houve alta de 0,3%. Originalmente, o avanço de novembro havia sido calculado em 0,4%.

O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 0,40 ponto, ou 0,14%, para 280,05 pontos. O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, caiu 18,43 pontos, ou 0,31%, para 5.862,94 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 3,18 pontos, ou 0,08%, para 4.005,50 pontos. O Xetra Dax, da Bolsa de Frankfurt, recuou 25,32 pontos, ou 0,36%, para 7.077,48 pontos. Em Madri, o IBEX fechou em alta de 59,00 pontos, ou 0,55%, a 10,806,00 pontos.

No mês, acumularam ganhos o Stoxx 600 (+1,54%), o Xetra Dax (+2,36%), o CAC 40 (+5,28%) e o IBEX (+9,60%). O FTSE 100 foi a exceção, recuando 0,63% em janeiro.

Na sessão de hoje, as quedas mais acentuadas foram registradas por ações de bancos, companhias de viagem e montadoras. A Daimler caiu 2,52% em Frankfurt, enquanto a Peugeot Citroën perdeu 1,16% em Paris. O Société Générale, que possui uma subsidiária no Egito, fechou em baixa de 2,26%. Em Londres, o Royal Bank of Scotland recuou 2,39%.

No setor aéreo, a TUI Travel caiu 2,62%, a International Consolidated Airlines Group, formada após a fusão da British Airways e da Iberia, teve queda de 1,8%, enquanto a Air France-KLM perdeu 1,91%. A Ryanair Holdings subiu 0,2% depois de anunciar que seu lucro no ano fiscal ficará próximo das previsões mais otimistas divulgadas anteriormente pela companhia.

Entre as ações do segmento de varejo, o Carrefour subiu 5,33% após confirmar que está estudando projetos diferentes que podem resultar na divisão do grupo em unidades que seriam listadas em bolsa. As informações são da Dow Jones.

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