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Bolsas europeias fecham em queda, mas sobem na semana

O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 1,31%, a 288,31 pontos. Mesmo assim houve alta de 1,15% na semana

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 2,36%, fechando a 7.806,00 pontos (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 14h46.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, 05, pressionadas por indicadores positivos sobre o mercado de trabalho dos EUA, que sugerem que o Federal Reserve pode começar a reduzir seus estímulos em breve. O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 1,31%, a 288,31 pontos. Mesmo assim houve alta de 1,15% na semana.

A economia dos EUA criou 195 mil empregos em junho, segundo divulgou nesta sexta o Departamento do Trabalho, superando a previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam 160 mil novos postos.

Além disso, o número de criação de vagas em maio foi revisado para cima, a 195 mil, de 175 mil na leitura original. Enquanto isso, a taxa de desemprego ficou estável em 7,6%, quando a previsão era de queda para 7,5%.

"Após os dados de hoje, mudanças na política de relaxamento quantitativo do Fed parecem muito prováveis de começar nos próximos meses, talvez em setembro", afirma o economista-chefe do instituto Markit, Chris Williamson. Ele destaca que ficou surpreso com alguns números divulgados nestas sexta-feira, mas que nem tudo veio positivo. "A taxa de desemprego ainda teima em não cair", destaca.

Na Europa, o indicador mais relevante foi o de encomendas à indústria na Alemanha, que caíram 1,3% em maio ante abril, quando a previsão era de alta de 1,2%. Na França, o déficit comercial subiu para 6,01 bilhões de euros em maio, de 4,48 bilhões de euros em abril. E na Espanha a produção industrial teve queda anual de 1,3% em maio.


Nesse cenário, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 2,36%, fechando a 7.806,00 pontos. Na semana, a queda foi de 1,93%. Entre os destaques de baixa aparecem Commerzbank (-6,60%), Adidas (-3,24%) e Daimler (-2,09%).

Em Paris, o índice CAC-40 teve retração de 1,46%, encerrando a sessão a 3.753,85 pontos. Mesmo assim, no acumulado da semana houve alta de 0,40%. A Alstom teve desvalorização de 2,50% e a Bouygues perdeu 2,49%, ambas após terem suas recomendações rebaixadas por analistas.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE registrou baixa de 0,72% e fechou a 6.375,52 pontos. Na semana, porém, o indicador avançou 2,58%. Mais uma vez as mineradoras lideram a queda, como a Glencore, que recuou 6,52%, e a Antofagasta, com retração de 6,05%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,74%, para 15.533,69 pontos. Na semana a alta ficou em 1,59%. A Telecom Italia perdeu 3,58%, após anunciar na quinta-feira o fim das negociações com a H3G, unidade da Hutchison Whampoa.

Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 1,67%, a 7.868,40 pontos. Mesmo assim na semana o ganho ficou em 1,36%. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve queda de 0,45%, a 5.407,32 pontos. Com isso, na semana a retração ficou em 2,69%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, 05, pressionadas por indicadores positivos sobre o mercado de trabalho dos EUA, que sugerem que o Federal Reserve pode começar a reduzir seus estímulos em breve. O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 1,31%, a 288,31 pontos. Mesmo assim houve alta de 1,15% na semana.

A economia dos EUA criou 195 mil empregos em junho, segundo divulgou nesta sexta o Departamento do Trabalho, superando a previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam 160 mil novos postos.

Além disso, o número de criação de vagas em maio foi revisado para cima, a 195 mil, de 175 mil na leitura original. Enquanto isso, a taxa de desemprego ficou estável em 7,6%, quando a previsão era de queda para 7,5%.

"Após os dados de hoje, mudanças na política de relaxamento quantitativo do Fed parecem muito prováveis de começar nos próximos meses, talvez em setembro", afirma o economista-chefe do instituto Markit, Chris Williamson. Ele destaca que ficou surpreso com alguns números divulgados nestas sexta-feira, mas que nem tudo veio positivo. "A taxa de desemprego ainda teima em não cair", destaca.

Na Europa, o indicador mais relevante foi o de encomendas à indústria na Alemanha, que caíram 1,3% em maio ante abril, quando a previsão era de alta de 1,2%. Na França, o déficit comercial subiu para 6,01 bilhões de euros em maio, de 4,48 bilhões de euros em abril. E na Espanha a produção industrial teve queda anual de 1,3% em maio.


Nesse cenário, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 2,36%, fechando a 7.806,00 pontos. Na semana, a queda foi de 1,93%. Entre os destaques de baixa aparecem Commerzbank (-6,60%), Adidas (-3,24%) e Daimler (-2,09%).

Em Paris, o índice CAC-40 teve retração de 1,46%, encerrando a sessão a 3.753,85 pontos. Mesmo assim, no acumulado da semana houve alta de 0,40%. A Alstom teve desvalorização de 2,50% e a Bouygues perdeu 2,49%, ambas após terem suas recomendações rebaixadas por analistas.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE registrou baixa de 0,72% e fechou a 6.375,52 pontos. Na semana, porém, o indicador avançou 2,58%. Mais uma vez as mineradoras lideram a queda, como a Glencore, que recuou 6,52%, e a Antofagasta, com retração de 6,05%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,74%, para 15.533,69 pontos. Na semana a alta ficou em 1,59%. A Telecom Italia perdeu 3,58%, após anunciar na quinta-feira o fim das negociações com a H3G, unidade da Hutchison Whampoa.

Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 1,67%, a 7.868,40 pontos. Mesmo assim na semana o ganho ficou em 1,36%. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve queda de 0,45%, a 5.407,32 pontos. Com isso, na semana a retração ficou em 2,69%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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