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Bolsas europeias divergem após petróleo e zona do euro

O índice Stoxx 600 fechou em leve baixa de 0,07%, aos 347,25 pontos

Bolsa de Londres: destaque foram as ações da companhia aérea easyJet, que subiram 1,23% (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 16h06.

São Paulo - As principais bolsas europeias fecharam sem direção única, influenciadas pelo comportamento do petróleo e por dados da zona do euro.

Nesta quinta-feira, 27, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu manter inalterada sua meta de produção de petróleo, apesar dos baixos preços da commodity.

O índice Stoxx 600 fechou em leve baixa de 0,07%, aos 347,25 pontos.

O grupo composto pelos 12 maiores produtores de petróleo, responsável por um terço da produção mundial, concordou ontem em manter a meta atual de 30 milhões de barris por dia.

Analistas estimam que seria necessário um corte entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia para dar suporte aos preços da commodity.

A decisão provocou quedas nos preços do petróleo e sinaliza que a Opep está se preparando para lidar com preços mais baixos no longo prazo.

Na zona do euro, dados de inflação e mercado de trabalho fracos aumentaram a expectativa de novos estímulos econômicos pelo Banco Central Europeu (BCE).

A instituição chefiada por Mario Draghi se reúne na próxima semana e anuncia decisão de política monetária na quinta-feira.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em novembro, ante igual mês do ano passado, distante da meta anual do BCE de pouco menos de 2,0%, sinalizando risco de deflação no bloco.

O resultado, contudo, veio em linha com as previsões de analistas.

O número de pessoas sem trabalho subiu pelo segundo mês consecutivo na zona do euro. A alta de 60 mil foi a maior desde janeiro de 2013 e levou o total desempregados a 18,4 milhões, pouco abaixo do pico de 19,1 milhões em junho de 2013.

A taxa de desemprego, entretanto, ficou estável em 11,5% em outubro, pelo terceiro mês seguido.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou aos 6.722,62 pontos, com queda de 0,01% no dia, de 0,42% na semana e de 5,01% no mês.

O destaque foram as ações da companhia aérea easyJet, que subiram 1,23%, impulsionadas pela decisão da Opep.

"Uma queda nos preços do petróleo significa uma queda nos custos de transporte e deveria ser tratada como um corte de taxas para consumidores", afirmou Peter Dragicevich, estrategista do Commonwealth Bank of Austrália.

As promoções da "Black Friday" ajudaram a impulsionar os papéis de algumas companhias. As ações da varejista Sports Direct subiram 2,56%.

O índice DAX subiu 0,06% na sessão, para 9.980,85 prontos. Na semana, o ganho foi de 2,55% e no mês, foi de 10,06%.

O destaque foram as ações da Lufthansa, que avançaram 4,90%, também devido a queda nos preços do petróleo.

O mercado da commodity afetou negativamente os papéis da empresa de distribuição de gás natural e energia elétrica E.ON, que recuaram 0,35%.

Em Paris, o CAC-40, ganhou 0,18%, para 4.390,18 pontos. Na semana, a alta foi de 0,99% e no mês, de 6,75%.

As ações da petrolífera Total perderam 2,28%. O FTSE Mib, de Milão, fechou aos 20.014,82 portos, com queda de 0,43% no dia, alta de 0,30% na semana e de 2,76% no mês.

O IBEX-35, em Madri, subiu 0,40%, para 10.770,70 pontos. Na semana, o ganho foi de 2,28% e no mês, de 3,62%.

O índice PSI-20, em Lisboa, perdeu 2,11%, para 5.176,14 pontos e teve queda de 2,76% na semana e de 1,23% no mês.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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Nesta quinta-feira, 27, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu manter inalterada sua meta de produção de petróleo, apesar dos baixos preços da commodity.

O índice Stoxx 600 fechou em leve baixa de 0,07%, aos 347,25 pontos.

O grupo composto pelos 12 maiores produtores de petróleo, responsável por um terço da produção mundial, concordou ontem em manter a meta atual de 30 milhões de barris por dia.

Analistas estimam que seria necessário um corte entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia para dar suporte aos preços da commodity.

A decisão provocou quedas nos preços do petróleo e sinaliza que a Opep está se preparando para lidar com preços mais baixos no longo prazo.

Na zona do euro, dados de inflação e mercado de trabalho fracos aumentaram a expectativa de novos estímulos econômicos pelo Banco Central Europeu (BCE).

A instituição chefiada por Mario Draghi se reúne na próxima semana e anuncia decisão de política monetária na quinta-feira.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em novembro, ante igual mês do ano passado, distante da meta anual do BCE de pouco menos de 2,0%, sinalizando risco de deflação no bloco.

O resultado, contudo, veio em linha com as previsões de analistas.

O número de pessoas sem trabalho subiu pelo segundo mês consecutivo na zona do euro. A alta de 60 mil foi a maior desde janeiro de 2013 e levou o total desempregados a 18,4 milhões, pouco abaixo do pico de 19,1 milhões em junho de 2013.

A taxa de desemprego, entretanto, ficou estável em 11,5% em outubro, pelo terceiro mês seguido.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou aos 6.722,62 pontos, com queda de 0,01% no dia, de 0,42% na semana e de 5,01% no mês.

O destaque foram as ações da companhia aérea easyJet, que subiram 1,23%, impulsionadas pela decisão da Opep.

"Uma queda nos preços do petróleo significa uma queda nos custos de transporte e deveria ser tratada como um corte de taxas para consumidores", afirmou Peter Dragicevich, estrategista do Commonwealth Bank of Austrália.

As promoções da "Black Friday" ajudaram a impulsionar os papéis de algumas companhias. As ações da varejista Sports Direct subiram 2,56%.

O índice DAX subiu 0,06% na sessão, para 9.980,85 prontos. Na semana, o ganho foi de 2,55% e no mês, foi de 10,06%.

O destaque foram as ações da Lufthansa, que avançaram 4,90%, também devido a queda nos preços do petróleo.

O mercado da commodity afetou negativamente os papéis da empresa de distribuição de gás natural e energia elétrica E.ON, que recuaram 0,35%.

Em Paris, o CAC-40, ganhou 0,18%, para 4.390,18 pontos. Na semana, a alta foi de 0,99% e no mês, de 6,75%.

As ações da petrolífera Total perderam 2,28%. O FTSE Mib, de Milão, fechou aos 20.014,82 portos, com queda de 0,43% no dia, alta de 0,30% na semana e de 2,76% no mês.

O IBEX-35, em Madri, subiu 0,40%, para 10.770,70 pontos. Na semana, o ganho foi de 2,28% e no mês, de 3,62%.

O índice PSI-20, em Lisboa, perdeu 2,11%, para 5.176,14 pontos e teve queda de 2,76% na semana e de 1,23% no mês.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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