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Bolsas europeias caem, pressionadas por China

Além disso, números ruins da produção industrial na zona do euro influenciaram o mercado. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,62%, para 372,56 pontos

Sede do Banco Central Europeu: no entanto, a sinalização de estímulos na economia do continente não foi suficiente para reverter a tendência de queda do mercado acionário (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 16h32.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 12, pressionadas pela divulgação de dados decepcionantes na China e pela queda do preço do petróleo .

Além disso, números ruins da produção industrial na zona do euro influenciaram o mercado. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,62%, para 372,56 pontos.

A produção industrial da zona do euro caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, de acordo com dados divulgados hoje: o recuo foi 0,3% em setembro ante agosto. A informação levantou preocupações sobre o desempenho industrial do continente.

O presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, reiterou nesta quinta-feira que a autoridade monetária vai reexaminar sua política na próxima reunião.

"O BCE pode alterar o formato, o tamanho e o horizonte do programa de compra de ativos", disse Draghi.

No entanto, a sinalização de estímulos na economia do continente não foi suficiente para reverter a tendência de queda do mercado acionário.

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) informou que as instituições financeiras do país liberaram 513,6 bilhões de yuans (US$ 80,7 bilhões) em novos empréstimos em outubro, ante 1,05 trilhão de yuans em setembro.

A desaceleração também levantou preocupações sobre a situação econômica da segunda maior economia do planeta.

Como resultado, a bolsa de Londres fechou na mínima, em queda de 1,88%, aos 6.178,68 pontos. O índice FTSE 100 foi pressionado por fortes perdas das empresas do setor de matérias-primas.

A Glencore viu suas ações recuarem 7,64%, a Anglo American perdeu 8,70% e a BHP Billiton caiu 4.8%.

O recuo nos preços do petróleo também influenciou a bolsa. Às 15h44 de Brasília, o petróleo para dezembro caía 2,84%, para US$ 41,72 por barril na Nymex.

Na ICE, o petróleo Brent para janeiro caía 2,77%, para US$ 45,32 por barril. Com isso, as ações da Royal Dutch Shell caíram 4,35%, e as da BP recuaram 2,73%.

Além disso, a Rolls Royce perdeu 19,57%, após um alerta de lucro e do pagamento de dividendos.

A queda nos preços do petróleo foi impulsionada pela informação de que os estoques de petróleo aumentaram mais que o esperado nos EUA.

O índice DAX da bolsa de Frankfurt recuou 1,15%, para 10.782,63 pontos, pressionada pela queda de 10,53% nos papéis da RWE, que divulgou dados preocupantes sobre seu lucro trimestral, e pela E.On, que caiu 4,18%. No terreno dos ganhos estão Siemens (+3,07%) e Merck (+1,02%).

Na França, o índice CAC 40, da Bolsa de Paris caiu 1,94%, para 4.856,65 pontos, pressionado pelas perdas da Airbus, que viu suas ações recuarem 3,74%, e da Safran, que perdeu 3,45%.

Na Espanha, a bolsa de Madri fechou em queda de 2,25%, aos 10.144,00 pontos; a bolsa de Lisboa recuou 1,24%, para 5.184,04 pontos; e a bolsa de Milão perdeu 2,35%, e fechou aos 21.859,29 pontos.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 12, pressionadas pela divulgação de dados decepcionantes na China e pela queda do preço do petróleo .

Além disso, números ruins da produção industrial na zona do euro influenciaram o mercado. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,62%, para 372,56 pontos.

A produção industrial da zona do euro caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, de acordo com dados divulgados hoje: o recuo foi 0,3% em setembro ante agosto. A informação levantou preocupações sobre o desempenho industrial do continente.

O presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, reiterou nesta quinta-feira que a autoridade monetária vai reexaminar sua política na próxima reunião.

"O BCE pode alterar o formato, o tamanho e o horizonte do programa de compra de ativos", disse Draghi.

No entanto, a sinalização de estímulos na economia do continente não foi suficiente para reverter a tendência de queda do mercado acionário.

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) informou que as instituições financeiras do país liberaram 513,6 bilhões de yuans (US$ 80,7 bilhões) em novos empréstimos em outubro, ante 1,05 trilhão de yuans em setembro.

A desaceleração também levantou preocupações sobre a situação econômica da segunda maior economia do planeta.

Como resultado, a bolsa de Londres fechou na mínima, em queda de 1,88%, aos 6.178,68 pontos. O índice FTSE 100 foi pressionado por fortes perdas das empresas do setor de matérias-primas.

A Glencore viu suas ações recuarem 7,64%, a Anglo American perdeu 8,70% e a BHP Billiton caiu 4.8%.

O recuo nos preços do petróleo também influenciou a bolsa. Às 15h44 de Brasília, o petróleo para dezembro caía 2,84%, para US$ 41,72 por barril na Nymex.

Na ICE, o petróleo Brent para janeiro caía 2,77%, para US$ 45,32 por barril. Com isso, as ações da Royal Dutch Shell caíram 4,35%, e as da BP recuaram 2,73%.

Além disso, a Rolls Royce perdeu 19,57%, após um alerta de lucro e do pagamento de dividendos.

A queda nos preços do petróleo foi impulsionada pela informação de que os estoques de petróleo aumentaram mais que o esperado nos EUA.

O índice DAX da bolsa de Frankfurt recuou 1,15%, para 10.782,63 pontos, pressionada pela queda de 10,53% nos papéis da RWE, que divulgou dados preocupantes sobre seu lucro trimestral, e pela E.On, que caiu 4,18%. No terreno dos ganhos estão Siemens (+3,07%) e Merck (+1,02%).

Na França, o índice CAC 40, da Bolsa de Paris caiu 1,94%, para 4.856,65 pontos, pressionado pelas perdas da Airbus, que viu suas ações recuarem 3,74%, e da Safran, que perdeu 3,45%.

Na Espanha, a bolsa de Madri fechou em queda de 2,25%, aos 10.144,00 pontos; a bolsa de Lisboa recuou 1,24%, para 5.184,04 pontos; e a bolsa de Milão perdeu 2,35%, e fechou aos 21.859,29 pontos.

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