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Bolsas europeias caem por preocupações com zona do euro

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva

Bolsa de Lisboa: ações da Portugal Telecom chegaram a cair cerca de 10% e fecharam com recuo de 1,48% (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 15h27.

São Paulo - O mercado financeiro da Europa fechou em queda pela quarta vez seguida nesta sexta-feira, 10, depois de uma semana repleta de dados negativos na zona do euro e preocupações de investidores com o desempenho da economia global, em especial da Alemanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva.

Após ter sido o único a encerrar em alta na quinta-feira, o índice Dax, de Frankfurt, foi o que mais se desvalorizou na sessão de hoje, ao recuar 2,40%, para 8.788,81 pontos.

Na semana, houve queda de 4,42%. A baixa foi impulsionada por um relatório divulgado no início do dia pelo Ministério da Economia da Alemanha, que sinalizou um olhar mais pessimista sobre o país, abrindo caminho para reduções de projeções de crescimento.

Entre as principais baixas, as montadoras alemãs foram as empresas mais prejudicadas, com destaque para a BMW, que recuou 3,6%.

Nos últimos dias, os alemães também têm visto uma série de dados econômicos decepcionantes, incluindo uma queda de 5,8% nas exportações em agosto ante o mês anterior e um declínio acentuado nas encomendas à indústria e em produção industrial.

Já perto do fim do pregão, a chanceler Angela Merkel disse a jornalistas que a demanda interna na Alemanha ainda é forte e que, no geral, o país está em "boa condição".

No entanto, as declarações não foram suficientes para reduzir as perdas de Frankfurt.

As demais bolsas foram na mesma direção.

Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 1,43%, para 6.339,97 pontos, o menor nível desde outubro de 2013, levando à queda semanal de 2,88%.

No Reino Unido, os investidores ficaram mais receosos após o ministro de Finanças, George Osborne, ter afirmado ontem que o país não está imune aos dados negativos na zona do euro.

"Já há impacto sobre a nossa produção industrial e exportações", ele disse.

O índice Ibex-35, de Madri, encerrou o pregão em queda de 1,20%, para 10.150,50 pontos, em meio a preocupações com o vírus do ebola.

Na capital espanhola, 13 pessoas foram hospitalizadas hoje como medida de preocupação contra a disseminação da doença. Uma auxiliar de enfermeira infectada com o vírus continua internada em estado grave.

O recuo semanal foi de 3,95%.

Em Lisboa, o PSI-20 caiu 1,06%, para 5.221,56 pontos, levando a uma queda semanal de 5,95%, a maior entre as principais bolsas europeias.

As ações da Portugal Telecom chegaram a cair cerca de 10%, na mínima histórica, e fecharam o dia com recuo de 1,48%, diante da situação de indefinição sobre o futuro da empresa, após a saída de Zeinal Bava da presidência da brasileira Oi.

As duas companhias estão em processo de fusão.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB perdeu 0,94%, para 19.200,97 pontos, com recuo de 4,95% na semana.

O destaque negativo ficou por conta das ações da companhia STMicroelectronics, que caíram 5,4%. O índice CAC-40, de Paris, recuou 1,64%, para 4.073,71 pontos, com queda de 4,86% na semana.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - O mercado financeiro da Europa fechou em queda pela quarta vez seguida nesta sexta-feira, 10, depois de uma semana repleta de dados negativos na zona do euro e preocupações de investidores com o desempenho da economia global, em especial da Alemanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva.

Após ter sido o único a encerrar em alta na quinta-feira, o índice Dax, de Frankfurt, foi o que mais se desvalorizou na sessão de hoje, ao recuar 2,40%, para 8.788,81 pontos.

Na semana, houve queda de 4,42%. A baixa foi impulsionada por um relatório divulgado no início do dia pelo Ministério da Economia da Alemanha, que sinalizou um olhar mais pessimista sobre o país, abrindo caminho para reduções de projeções de crescimento.

Entre as principais baixas, as montadoras alemãs foram as empresas mais prejudicadas, com destaque para a BMW, que recuou 3,6%.

Nos últimos dias, os alemães também têm visto uma série de dados econômicos decepcionantes, incluindo uma queda de 5,8% nas exportações em agosto ante o mês anterior e um declínio acentuado nas encomendas à indústria e em produção industrial.

Já perto do fim do pregão, a chanceler Angela Merkel disse a jornalistas que a demanda interna na Alemanha ainda é forte e que, no geral, o país está em "boa condição".

No entanto, as declarações não foram suficientes para reduzir as perdas de Frankfurt.

As demais bolsas foram na mesma direção.

Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 1,43%, para 6.339,97 pontos, o menor nível desde outubro de 2013, levando à queda semanal de 2,88%.

No Reino Unido, os investidores ficaram mais receosos após o ministro de Finanças, George Osborne, ter afirmado ontem que o país não está imune aos dados negativos na zona do euro.

"Já há impacto sobre a nossa produção industrial e exportações", ele disse.

O índice Ibex-35, de Madri, encerrou o pregão em queda de 1,20%, para 10.150,50 pontos, em meio a preocupações com o vírus do ebola.

Na capital espanhola, 13 pessoas foram hospitalizadas hoje como medida de preocupação contra a disseminação da doença. Uma auxiliar de enfermeira infectada com o vírus continua internada em estado grave.

O recuo semanal foi de 3,95%.

Em Lisboa, o PSI-20 caiu 1,06%, para 5.221,56 pontos, levando a uma queda semanal de 5,95%, a maior entre as principais bolsas europeias.

As ações da Portugal Telecom chegaram a cair cerca de 10%, na mínima histórica, e fecharam o dia com recuo de 1,48%, diante da situação de indefinição sobre o futuro da empresa, após a saída de Zeinal Bava da presidência da brasileira Oi.

As duas companhias estão em processo de fusão.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB perdeu 0,94%, para 19.200,97 pontos, com recuo de 4,95% na semana.

O destaque negativo ficou por conta das ações da companhia STMicroelectronics, que caíram 5,4%. O índice CAC-40, de Paris, recuou 1,64%, para 4.073,71 pontos, com queda de 4,86% na semana.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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