Bolsas europeias caem por preocupações com zona do euro
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 15h27.
São Paulo - O mercado financeiro da Europa fechou em queda pela quarta vez seguida nesta sexta-feira, 10, depois de uma semana repleta de dados negativos na zona do euro e preocupações de investidores com o desempenho da economia global, em especial da Alemanha.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva.
Após ter sido o único a encerrar em alta na quinta-feira, o índice Dax, de Frankfurt, foi o que mais se desvalorizou na sessão de hoje, ao recuar 2,40%, para 8.788,81 pontos.
Na semana, houve queda de 4,42%. A baixa foi impulsionada por um relatório divulgado no início do dia pelo Ministério da Economia da Alemanha, que sinalizou um olhar mais pessimista sobre o país, abrindo caminho para reduções de projeções de crescimento.
Entre as principais baixas, as montadoras alemãs foram as empresas mais prejudicadas, com destaque para a BMW, que recuou 3,6%.
Nos últimos dias, os alemães também têm visto uma série de dados econômicos decepcionantes, incluindo uma queda de 5,8% nas exportações em agosto ante o mês anterior e um declínio acentuado nas encomendas à indústria e em produção industrial.
Já perto do fim do pregão, a chanceler Angela Merkel disse a jornalistas que a demanda interna na Alemanha ainda é forte e que, no geral, o país está em "boa condição".
No entanto, as declarações não foram suficientes para reduzir as perdas de Frankfurt.
As demais bolsas foram na mesma direção.
Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 1,43%, para 6.339,97 pontos, o menor nível desde outubro de 2013, levando à queda semanal de 2,88%.
No Reino Unido, os investidores ficaram mais receosos após o ministro de Finanças, George Osborne, ter afirmado ontem que o país não está imune aos dados negativos na zona do euro.
"Já há impacto sobre a nossa produção industrial e exportações", ele disse.
O índice Ibex-35, de Madri, encerrou o pregão em queda de 1,20%, para 10.150,50 pontos, em meio a preocupações com o vírus do ebola.
Na capital espanhola, 13 pessoas foram hospitalizadas hoje como medida de preocupação contra a disseminação da doença. Uma auxiliar de enfermeira infectada com o vírus continua internada em estado grave.
O recuo semanal foi de 3,95%.
Em Lisboa, o PSI-20 caiu 1,06%, para 5.221,56 pontos, levando a uma queda semanal de 5,95%, a maior entre as principais bolsas europeias.
As ações da Portugal Telecom chegaram a cair cerca de 10%, na mínima histórica, e fecharam o dia com recuo de 1,48%, diante da situação de indefinição sobre o futuro da empresa, após a saída de Zeinal Bava da presidência da brasileira Oi.
As duas companhias estão em processo de fusão.
Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB perdeu 0,94%, para 19.200,97 pontos, com recuo de 4,95% na semana.
O destaque negativo ficou por conta das ações da companhia STMicroelectronics, que caíram 5,4%. O índice CAC-40, de Paris, recuou 1,64%, para 4.073,71 pontos, com queda de 4,86% na semana.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - O mercado financeiro da Europa fechou em queda pela quarta vez seguida nesta sexta-feira, 10, depois de uma semana repleta de dados negativos na zona do euro e preocupações de investidores com o desempenho da economia global, em especial da Alemanha.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com recuo de 1,55%. Na semana, a perda foi de 4,0%, a terceira consecutiva.
Após ter sido o único a encerrar em alta na quinta-feira, o índice Dax, de Frankfurt, foi o que mais se desvalorizou na sessão de hoje, ao recuar 2,40%, para 8.788,81 pontos.
Na semana, houve queda de 4,42%. A baixa foi impulsionada por um relatório divulgado no início do dia pelo Ministério da Economia da Alemanha, que sinalizou um olhar mais pessimista sobre o país, abrindo caminho para reduções de projeções de crescimento.
Entre as principais baixas, as montadoras alemãs foram as empresas mais prejudicadas, com destaque para a BMW, que recuou 3,6%.
Nos últimos dias, os alemães também têm visto uma série de dados econômicos decepcionantes, incluindo uma queda de 5,8% nas exportações em agosto ante o mês anterior e um declínio acentuado nas encomendas à indústria e em produção industrial.
Já perto do fim do pregão, a chanceler Angela Merkel disse a jornalistas que a demanda interna na Alemanha ainda é forte e que, no geral, o país está em "boa condição".
No entanto, as declarações não foram suficientes para reduzir as perdas de Frankfurt.
As demais bolsas foram na mesma direção.
Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 1,43%, para 6.339,97 pontos, o menor nível desde outubro de 2013, levando à queda semanal de 2,88%.
No Reino Unido, os investidores ficaram mais receosos após o ministro de Finanças, George Osborne, ter afirmado ontem que o país não está imune aos dados negativos na zona do euro.
"Já há impacto sobre a nossa produção industrial e exportações", ele disse.
O índice Ibex-35, de Madri, encerrou o pregão em queda de 1,20%, para 10.150,50 pontos, em meio a preocupações com o vírus do ebola.
Na capital espanhola, 13 pessoas foram hospitalizadas hoje como medida de preocupação contra a disseminação da doença. Uma auxiliar de enfermeira infectada com o vírus continua internada em estado grave.
O recuo semanal foi de 3,95%.
Em Lisboa, o PSI-20 caiu 1,06%, para 5.221,56 pontos, levando a uma queda semanal de 5,95%, a maior entre as principais bolsas europeias.
As ações da Portugal Telecom chegaram a cair cerca de 10%, na mínima histórica, e fecharam o dia com recuo de 1,48%, diante da situação de indefinição sobre o futuro da empresa, após a saída de Zeinal Bava da presidência da brasileira Oi.
As duas companhias estão em processo de fusão.
Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB perdeu 0,94%, para 19.200,97 pontos, com recuo de 4,95% na semana.
O destaque negativo ficou por conta das ações da companhia STMicroelectronics, que caíram 5,4%. O índice CAC-40, de Paris, recuou 1,64%, para 4.073,71 pontos, com queda de 4,86% na semana.
Com informações da Dow Jones Newswires.