Bolsas europeias caem com planos sobre moratória grega
A onda de pessimismo se intensificou com a informação de que governo da Alemanha está preparando dois planos de contingência para o caso de um default da Grécia
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2011 às 11h27.
Londres - As bolsas europeias e o euro registram fortes perdas nesta segunda-feira, após a Alemanha indicar durante o fim de semana que prepara planos de contingência para o caso de uma moratória da Grécia. A notícia levou os investidores a se afastarem de ativos considerados arriscados convencidos de que uma moratória da dívida grega é eminente. Às 10h30 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 2,35%, a de Frankfurt caía 3,30% e a de Paris perdia 4,48%.
O euro era negociado a US$ 1,3633, de US$ 1,3648 no fim da sexta-feira em NY. A moeda era negociada em 105,39 ienes, de 105,94 ienes na sexta, após registra mínima desde junho de 2001, de 104,90 ienes mais cedo. O dólar era negociado em 77,25 ienes, de 77,60 ienes.
A onda de pessimismo se intensificou com a informação divulgada pela revista alemã Der Spiegel no último sábado de que governo da Alemanha está preparando dois planos de contingência para o caso de um default da Grécia, um dos quais prevê a reintrodução da moeda dracma no país.
No domingo, o ministro da Economia alemão, Philipp Roesler, confirmou, num artigo publicado pelo jornal Die Welt, que o país poderá permitir um default da Grécia, "se os instrumentos necessários estiverem disponíveis para tal movimento". Segundo ele,"não deverá haver limites para o pensamento" de possíveis cenários sobre como acabar com a crise da zona do euro.
Já o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, afirmou hoje que a possível introdução de regras de insolvência para os países da zona do euro deverá ser considerada somente no longo prazo, e não como uma solução para atual crise da dívida grega.
Num novo esforço para acalmar o mercado, o governo grego anunciou ontem a criação de um novo imposto imobiliário, além das medidas de austeridade já impostas, para cumprir com as metas de reduzir seu déficit orçamentário. Segundo o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, o novo imposto imobiliário será cobrado durante os próximos dois anos e custará aos cidadãos uma média de 4 euros (US$ 5,53) por metro quadrado.
Mas a nova medida não conseguiu abrandar o nervosismo dos investidores, segundo analistas. "Os anúncios de ontem na Grécia de que novas medidas de austeridade será introduzidas podem abrir caminho para um novo pacote de resgate, mas isso parece agora um caso de um adiamento de um default inevitável do país", afirmou a Goodbody Stockbrokers. As informações são da Dow Jones.
Londres - As bolsas europeias e o euro registram fortes perdas nesta segunda-feira, após a Alemanha indicar durante o fim de semana que prepara planos de contingência para o caso de uma moratória da Grécia. A notícia levou os investidores a se afastarem de ativos considerados arriscados convencidos de que uma moratória da dívida grega é eminente. Às 10h30 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 2,35%, a de Frankfurt caía 3,30% e a de Paris perdia 4,48%.
O euro era negociado a US$ 1,3633, de US$ 1,3648 no fim da sexta-feira em NY. A moeda era negociada em 105,39 ienes, de 105,94 ienes na sexta, após registra mínima desde junho de 2001, de 104,90 ienes mais cedo. O dólar era negociado em 77,25 ienes, de 77,60 ienes.
A onda de pessimismo se intensificou com a informação divulgada pela revista alemã Der Spiegel no último sábado de que governo da Alemanha está preparando dois planos de contingência para o caso de um default da Grécia, um dos quais prevê a reintrodução da moeda dracma no país.
No domingo, o ministro da Economia alemão, Philipp Roesler, confirmou, num artigo publicado pelo jornal Die Welt, que o país poderá permitir um default da Grécia, "se os instrumentos necessários estiverem disponíveis para tal movimento". Segundo ele,"não deverá haver limites para o pensamento" de possíveis cenários sobre como acabar com a crise da zona do euro.
Já o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, afirmou hoje que a possível introdução de regras de insolvência para os países da zona do euro deverá ser considerada somente no longo prazo, e não como uma solução para atual crise da dívida grega.
Num novo esforço para acalmar o mercado, o governo grego anunciou ontem a criação de um novo imposto imobiliário, além das medidas de austeridade já impostas, para cumprir com as metas de reduzir seu déficit orçamentário. Segundo o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, o novo imposto imobiliário será cobrado durante os próximos dois anos e custará aos cidadãos uma média de 4 euros (US$ 5,53) por metro quadrado.
Mas a nova medida não conseguiu abrandar o nervosismo dos investidores, segundo analistas. "Os anúncios de ontem na Grécia de que novas medidas de austeridade será introduzidas podem abrir caminho para um novo pacote de resgate, mas isso parece agora um caso de um adiamento de um default inevitável do país", afirmou a Goodbody Stockbrokers. As informações são da Dow Jones.