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Bolsas europeias caem com petróleo e incertezas econômicas

O cenário de instabilidade na Grécia e dados mistos dos Estados Unidos também influenciaram os mercados europeus

Petróleo: no início do dia, a commodity chegou a subir mais de 2% (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 15h53.

São Paulo - Após ensaiarem uma recuperação nesta segunda-feira, 15, as bolsas europeias fecharam em baixa diante da oscilação dos preços do petróleo e de preocupações sobre o crescimento da economia global.

O cenário de instabilidade na Grécia e dados mistos dos Estados Unidos também influenciaram os mercados europeus.

O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 2,19%, aos 323,29 pontos.

No início do dia, o petróleo chegou a subir mais de 2% com relatos de que conflitos armados na Líbia comprometeram boa parte da capacidade de exportação do país, porém os contratos futuros devolveram os ganhos ao longo da sessão.

Os investidores temem que as quedas consistentes sejam um sinal de fraqueza da economia global.

Além da oscilação nos preços da commodity, dados mistos dos EUA contribuíram para as perdas nos mercados europeus.

O índice Empire State de atividade industrial em Nova York caiu para -3,58 em dezembro, de 10,16 em novembro.

Números acima de zero indicam expansão.

Por outro lado, a produção da indústria norte-americana cresceu 1,3% em novembro ante outubro, superando a previsão de acréscimo de 0,8%.

Os mercados estão na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que será anunciada na quarta-feira, 17.

Alguns analistas preveem que o Fed poderá dar alguma sinalização de quando pretende começar a elevar as taxas de juros dos níveis atuais próximos de zero.

Também na quarta-feira, o parlamento grego realiza o primeiro turno da votação para eleger o novo presidente.

Caso o Legislativo não consiga definir um nome, serão convocadas eleições diretas, em que teme-se uma vitória do partido Syriza, contrário às políticas de austeridade impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia.

As últimas pesquisas de intenção de voto colocam o Syriza na liderança. Apesar do clima de incerteza, a bolsa de Atenas fechou em alta de 1,45%, aos 836,41 pontos, após bruscas quedas na semana passada.

A baixa nos preços dos petróleo pesou na bolsa de Londres, onde o índice FTSE-100 fechou na mínima, aos 6.182,72 pontos, uma queda de 1,87%.

As maiores perdas foram no setor de energia, com recuo de 3,22% nas ações da BP e de 2,92% nas do BG Group.

O fraco desempenho da commodity também pesou em Paris, onde o CAC-40 perdeu 2,52%, para 4.005,38 pontos. Os papeis da petroleira Total caíram 4,29%.

Em Milão, as maiores quedas foram no setor bancário, com recuo de 8,14% nas ações do Banca Monte dei Paschi di Siena, de 4,3% nas do Intesa Sanpaolo e de 4,70% nas do Unicredit.

O índice DAX, em Frankfurt, perdeu 2,72%, para 9.334,01 pontos.

O Ibex 35, em Madri, caiu 2,38%, para 9.903,90 e o PSI-20, em Lisboa, fechou na mínima, aos 4.691,33 pontos, uma queda de 2,78%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Após ensaiarem uma recuperação nesta segunda-feira, 15, as bolsas europeias fecharam em baixa diante da oscilação dos preços do petróleo e de preocupações sobre o crescimento da economia global.

O cenário de instabilidade na Grécia e dados mistos dos Estados Unidos também influenciaram os mercados europeus.

O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 2,19%, aos 323,29 pontos.

No início do dia, o petróleo chegou a subir mais de 2% com relatos de que conflitos armados na Líbia comprometeram boa parte da capacidade de exportação do país, porém os contratos futuros devolveram os ganhos ao longo da sessão.

Os investidores temem que as quedas consistentes sejam um sinal de fraqueza da economia global.

Além da oscilação nos preços da commodity, dados mistos dos EUA contribuíram para as perdas nos mercados europeus.

O índice Empire State de atividade industrial em Nova York caiu para -3,58 em dezembro, de 10,16 em novembro.

Números acima de zero indicam expansão.

Por outro lado, a produção da indústria norte-americana cresceu 1,3% em novembro ante outubro, superando a previsão de acréscimo de 0,8%.

Os mercados estão na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que será anunciada na quarta-feira, 17.

Alguns analistas preveem que o Fed poderá dar alguma sinalização de quando pretende começar a elevar as taxas de juros dos níveis atuais próximos de zero.

Também na quarta-feira, o parlamento grego realiza o primeiro turno da votação para eleger o novo presidente.

Caso o Legislativo não consiga definir um nome, serão convocadas eleições diretas, em que teme-se uma vitória do partido Syriza, contrário às políticas de austeridade impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia.

As últimas pesquisas de intenção de voto colocam o Syriza na liderança. Apesar do clima de incerteza, a bolsa de Atenas fechou em alta de 1,45%, aos 836,41 pontos, após bruscas quedas na semana passada.

A baixa nos preços dos petróleo pesou na bolsa de Londres, onde o índice FTSE-100 fechou na mínima, aos 6.182,72 pontos, uma queda de 1,87%.

As maiores perdas foram no setor de energia, com recuo de 3,22% nas ações da BP e de 2,92% nas do BG Group.

O fraco desempenho da commodity também pesou em Paris, onde o CAC-40 perdeu 2,52%, para 4.005,38 pontos. Os papeis da petroleira Total caíram 4,29%.

Em Milão, as maiores quedas foram no setor bancário, com recuo de 8,14% nas ações do Banca Monte dei Paschi di Siena, de 4,3% nas do Intesa Sanpaolo e de 4,70% nas do Unicredit.

O índice DAX, em Frankfurt, perdeu 2,72%, para 9.334,01 pontos.

O Ibex 35, em Madri, caiu 2,38%, para 9.903,90 e o PSI-20, em Lisboa, fechou na mínima, aos 4.691,33 pontos, uma queda de 2,78%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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