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Bolsas europeias avançam levadas por sinais de estímulo

Medidas de relaxamento monetário anunciadas na China também sustentaram os ganhos. O índice Stoxx 600 subiu 2,08%, para 345,35 pontos

Bolsa de Frankfurt: o DAX ganhou 2,62% no dia e 5,18% na semana (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 15h28.

São Paulo - Os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição está pronta para expandir o programa de estímulos levaram as principais bolsas europeias a fecharem em alta.

Medidas de relaxamento monetário anunciadas na China também sustentaram os ganhos.

O índice Stoxx 600 subiu 2,08%, para 345,35 pontos.

Draghi deu uma clara sinalização de que o BCE está disposto a "aumentar a pressão" e expandir seus programas de compras de ativos se a inflação na zona do euro não retornar à meta.

"Vamos continuar cumprindo nossa responsabilidade. Faremos o que precisarmos para elevar a inflação e as expectativas de inflação o mais rápido possível, como exige nosso mandato de estabilidade dos preços", disse o dirigente do BC europeu.

De acordo com Draghi, é preciso que a inflação na zona do euro alcance a meta "sem demora".

Apesar de o BCE ter sinalizado no passado que poderia aumentar as compras de ativos, alguns analistas disseram que as advertências sobre a inflação baixa feitas nesta sexta-feira, 21, hoje foram mais firmes.

"Será muito difícil para o BCE evitar novas medidas agora. A questão é mais sobre o momento e a composição de tais medidas", afirmou Frederik Ducrozet, analista do Crédit Agricole.

Ele acredita que o BC europeu pode ampliar a compra de ativos na reunião de dezembro.

Os ganhos nos mercados europeus também foram impulsionados pelos inesperados cortes nas principais taxas de juros do Banco do Povo da China (PBoC), o banco central do país.

Segundo analistas, a iniciativa não era esperada devido à relutância das autoridades chinesas em explorar medidas mais amplas de apoio à economia.

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) encerrou seu programa de compra de títulos neste mês, mas as autoridades de outras grandes economias estão sob pressão diante do crescimento fraco e da ameaça de deflação.

Tanto a zona do euro e quanto a China divulgaram dados de atividade econômica mais fracos do que o esperado no início desta semana.

Em Londres, os principais ganhos foram das mineradoras, beneficiadas pelos estímulos na China.

Os papéis da Rio Tinto ganharam 6,41% e os da Anglo American avançaram 6,42%.

O índice FTSE-100 subiu para 6.750,76, com alta de 1,08% na sessão e de 1,45% na semana.

O DAX, em Frankfurt, ganhou 2,62% no dia e 5,18% na semana, fechando aos 9.732,55 pontos, com destaque para as ações da HeidelbergCement, que subiram 4,67%.

Em Paris, o CAC-40 fechou aos 4.347,23 pontos, em alta de 2,67% na sessão e de 3,44% na semana.

O índice FTSEMib, em Milão, avançou 3,88% no dia, fechando aos 19.954,51 pontos, impulsionado pelo setor bancário.

As ações do Intesa Sanpaolo subiram 4,88% e do UniCredit 5,58%. Na semana, o ganho do FTSEMib foi de 5,22%.

O IBEX-35, em Madri, avançou 3,05%, aos 10.520,80 pontos, e teve alta de 3,67% na semana. Em Lisboa, o PSI-20 subiu 2,48%, para 5,322,98 pontos. Na semana, o ganho foi de 3,21%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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Medidas de relaxamento monetário anunciadas na China também sustentaram os ganhos.

O índice Stoxx 600 subiu 2,08%, para 345,35 pontos.

Draghi deu uma clara sinalização de que o BCE está disposto a "aumentar a pressão" e expandir seus programas de compras de ativos se a inflação na zona do euro não retornar à meta.

"Vamos continuar cumprindo nossa responsabilidade. Faremos o que precisarmos para elevar a inflação e as expectativas de inflação o mais rápido possível, como exige nosso mandato de estabilidade dos preços", disse o dirigente do BC europeu.

De acordo com Draghi, é preciso que a inflação na zona do euro alcance a meta "sem demora".

Apesar de o BCE ter sinalizado no passado que poderia aumentar as compras de ativos, alguns analistas disseram que as advertências sobre a inflação baixa feitas nesta sexta-feira, 21, hoje foram mais firmes.

"Será muito difícil para o BCE evitar novas medidas agora. A questão é mais sobre o momento e a composição de tais medidas", afirmou Frederik Ducrozet, analista do Crédit Agricole.

Ele acredita que o BC europeu pode ampliar a compra de ativos na reunião de dezembro.

Os ganhos nos mercados europeus também foram impulsionados pelos inesperados cortes nas principais taxas de juros do Banco do Povo da China (PBoC), o banco central do país.

Segundo analistas, a iniciativa não era esperada devido à relutância das autoridades chinesas em explorar medidas mais amplas de apoio à economia.

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) encerrou seu programa de compra de títulos neste mês, mas as autoridades de outras grandes economias estão sob pressão diante do crescimento fraco e da ameaça de deflação.

Tanto a zona do euro e quanto a China divulgaram dados de atividade econômica mais fracos do que o esperado no início desta semana.

Em Londres, os principais ganhos foram das mineradoras, beneficiadas pelos estímulos na China.

Os papéis da Rio Tinto ganharam 6,41% e os da Anglo American avançaram 6,42%.

O índice FTSE-100 subiu para 6.750,76, com alta de 1,08% na sessão e de 1,45% na semana.

O DAX, em Frankfurt, ganhou 2,62% no dia e 5,18% na semana, fechando aos 9.732,55 pontos, com destaque para as ações da HeidelbergCement, que subiram 4,67%.

Em Paris, o CAC-40 fechou aos 4.347,23 pontos, em alta de 2,67% na sessão e de 3,44% na semana.

O índice FTSEMib, em Milão, avançou 3,88% no dia, fechando aos 19.954,51 pontos, impulsionado pelo setor bancário.

As ações do Intesa Sanpaolo subiram 4,88% e do UniCredit 5,58%. Na semana, o ganho do FTSEMib foi de 5,22%.

O IBEX-35, em Madri, avançou 3,05%, aos 10.520,80 pontos, e teve alta de 3,67% na semana. Em Lisboa, o PSI-20 subiu 2,48%, para 5,322,98 pontos. Na semana, o ganho foi de 3,21%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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